As intenções do golpe contra Zelaya vão ficando claras: investimentos de corporações internacionais e esquadrões da morte de extrema-direita dão-se as mãos.
Diversas agências americanas e internacionais abrem de novo os cofres aos golpistas. Corporaçõe instalam-se para explorar as riquezas energéticas e minerais. A repressão aos dissidentes torna-se seletiva: esquadrões da morte raptam, torturam e assassinam professores, jornalistas, líderes sindicais, camponeses, líderes comunitários. Obama refaz o caminho de Reagan nos anos 1980: 200 mil mortos nas operações treinadas e financiadas pelos EUA.
Um professor foi morto na frente de estudantes. Uma líder sindical aparece morta com sinais numerosos de tortura. A filha de um repórter de TV que se opôs ao golpe é morta em sua casa. Em março, cinco jornalistas foram assassinados. Em dezembro, um ativista pelos direitos dos gays foi raptado e interrogado na capital; conseguiu fugir. E foi morto uma semana depois. Uma mulher que havia sido violentada após o golpe foi raptada e aterrorizada por vários homens, entre eles o que a violentou. Um deles saudou-a: ”Pepe diz alô!”. Pepe é o presidente “eleito” por minoria após o golpe.
Uma história clássica centro-americana. Atrás de tudo, o governo e as forças armadas dos EUA, como sempre há mais de cem anos. Veja isto e mais aqui
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