* Este blog luta por uma sociedade mais igualitária e justa, pela democratização da informação, pela transparência no exercício do poder público e na defesa de questões sociais e ambientais.
* Aqui temos tolerância com a crítica, mas com o que não temos tolerância é com a mentira.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nosso lixo - absurdamente caro!


link para a figura acima e planilhas da PMSBS entre 2006 e 2010, aqui
CLIQUE QUE AMPLIA

São Bento do Sul gera mais ou menos 13.000 toneladas de lixo por ano (os números de 2010 apontam 12.936 toneladas anuais, exatamente). Esse total vem se mantendo nos últimos anos, num crescimento vegetativo normal. Em 2006 eram aproximadamente 11.000 toneladas anuais.
Afora índices pífios de reciclagem, que também se mantém ridiculamente iguais através dos anos, 311 toneladas recicladas em 2010 (2,5% do total, aproximadamente) para 180 toneladas em 2006 (1,65%). Na verdade a reciclagem é um pouco maior, pois esses índices não contemplam os recicladores comerciais que nunca fornecem seus números por ter um medo danado do que tem a esconder - muita negociação fria. Mas mesmo considerando-se também esse segmento, ainda estamos bem abaixo de 10% reciclados, o que é uma vergonha.
Agora, em uma coisa somos campeões: no que se gasta aqui com o lixo urbano... um valor acintoso em relação o que é pago em outras cidades. Isso sim o prefeito teria que explicar quando sai em excursões transcontinentais para promover nossa expertise em gestão ambiental.
A Prefeitura Municipal de São Bento do Sul gastou em média R$ 221,00/ton em 2006, na época que o lixo daqui ainda era levado para Mafra e depositado num aterro sanitário particular de lá. Temos embutidos nesse custo o transbordo de caminhões de recolhimento para carretas rodoviárias e o transporte SBS/Mafra (R$30,77/ton), além do valor que o aterro de Mafra cobrava em 2006 para receber o nosso lixo urbano (R$ 65,45/ton).
Em 2010, embora já desde junho o lixo tenha sido depositado no aterro municipal (que é operado por uma empresa particular, que cobra por esse serviço) o custo ainda é de R$ 218,00/ton, mesmo que não existam mais as taxas de trasbordo/transporte para Mafra, nem a taxa cobrada pelo aterro particular.
Só para ter uma idéia do valor absurdo que isso significa, a prefeitura de Canoas, Rio Grande do Sul, gasta R$ 129,70/ton, o que certos analistas gaúchos já consideram uma aberração.
A recente licitação milionária da região metropolitana de Curitiba (que ainda não se concretizou por problemas colossais de toda ordem – pois estão em jogo uma mixaria de R$ 645 milhões) fixou um valor de referencia de R$ 147,00/ton, para as 2.400 toneladas diárias que produz, que inclui no pacote fechado com os seguinte itens:
a) Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos Domiciliares e de Varrição;
b) Coleta Seletiva e Transporte de Resíduos Sólidos Recicláveis – Programa Lixo que Não é Lixo e Programa Câmbio Verde;
c) Coleta Indireta de Resíduos Domiciliares;
d) Varrição Manual;
e) Varrição Mecanizada;
f) Varrição e Lavagem de Feiras-Livres;
g) Raspagem de Cartazes e Lavagem de Calçadões;
h) Limpeza Especial;
i) Limpeza de Rios – Programa Olho d´Água;
j) Coleta, Transporte e Destinação para Tratamento de Resíduos Tóxicos
Domiciliares;
k) Manutenção e Monitoramento do Aterro Sanitário de Curitiba.

Os itens de d) a j) nunca foram incluídos nos custos em São Bento do Sul a despeito de apresentar uma valor 48% maior que Curitiba e 69% a mais que Canoas (não se conhece os serviços incluídos nos valores da cidade gaúcha).
Então?!... a administração publica da charmosa vila de São Bento do Sul tem algo explicar à população!... o que acontece? Enquanto isso eu pago R$ 21,00/mês a guisa de taxa de lixo.

Rupprecht Loeffler, o mestre cervejeiro mais antigo do País

Morreu neste domingo, em Canoinhas, no Planalto Norte, um dos mestres cervejeiros mais antigos do País. Rupprecht Loeffler, 93 anos, estava internado no Hospital Santa Cruz desde a segunda-feira passada.

Loeffler cuidava da Cervejaria Canoinhense, fundada pelo pai dele em 1924 derivada de outra que havia aberto em Hansa Humboldt em 1904. A fábrica é conhecida por preservar as mesmas características artesanais e ser a mais antiga fábrica de cerveja brasileira ainda em atividade.

No ano passado, Loeffler virou selo dos Correios e foi homenageado pela Câmara dos Vereadores com o título de cidadão honorário. Ele ficou conhecido nacionalmente pelo documentário Cerveja Falada, que abordava o cotidiano do mestre cervejeiro.

Loeffler está sendo velado na Câmara de Vereadores e será enterrado nesta segunda, às 15 horas, no Cemitério Municipal da cidade.


A homenagem desse blog botocudo ao simpático velhinho Rupprecht Loeffler.

O homem era muito simpático mas a cervejaria dele era bem precária. Pelo menos era um retrato fiel de como eram as antigas cervejarias de São Bento e região, tudo pau-a-pique.

Mais detalhes sobre sua cervejaria aqui


Fonte: jornal A Noticia



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Muito modernista


Por John Thackara, em Doors of Perception

Não gosto muito da palavra “glocal”. É um expressão feia e de mau gosto usada por pensadores cheios de atitude para apimentar outra palavra, “local”, que eles acham tediosa por si.

Também não gosto da palavra "criativo", pois tende a ser usada
por pessoas sem criatividade para descrever pessoas como elas próprias.
O filho bastardo desse vocabulo, "cultural criativo", é duas vezes pior
porque ... bem, você sabe...

Ai não deveria me surpeender que mais uma palavra tenha surgido para me incomodar: " Sustentismo” (advém de sustentar ou sustentabilidade – outro feijão com arroz). Ela adorna um livro recém lançado (1) que celebra o “glocal” e o “criativo”. Isso não começa bem!

A palavra " Sustentismo” (2) foi inventada por duas eminências do design holandês, Michiel Schwarz e Joost Elffers. Eles criaram a nova palavra como um substituto para “modernismo".

Sustentismo como uma nova “era cultural” é descrito no livro de duas maneiras: a primeira é uma série de citações e adágios, dois ou três por página. Palavras familiares serpenteiam por todas as folhas: conectado, local, digital, ecologia, comunidades, interfaces, colaboração, crossover social, e assim por diante.

O segundo canal do livro, se podemos chamar assim, é um
confete de logotipos coloridos [inclusive os que ilustram esse post].
Estes intercalam os aforismos. O efeito é visualmente agradável - o livro me faz lembrar de um diário ilustrado que eu tinha quando criança - mas eu cheguei ao final do livro com a impressão de que tinha lido uma lista de coisas, mas não um conteúdo propriamente dito.

A idéia, dizem os seus autores/designers, é que os "aforismos graficamente dinâmicos, citações e símbolos" no Sustentismo capturam o espírito (Zeitgeist) da nossa cultura “em nome de uma nova era". (3)

‘sei não!... A palavra sustentar, mesmo acrescida de “ismo” ou “habilidade”, me soa como tratar de salvar uma canoa furada que corre desgovernada diretamente para o abismo de uma cachoeira. É preciso tentar, mas não é nada fácil.

Sustentismo é como uma coleção de bolboletas. Muitas delas são espécimes conhecidas, algumas são lindas, mas estão – como colocar isso delicadamente?... Sem vida!

Sustentismo (o livro), dessa maneira, atinge o oposto de sua ambição: é um livro muito “Modernista”.

tradução - henry Henkels


Notas e comentários botocudos

(1) o livro - Sustainism Is the New Modernism: A Cultural Manifesto for the Sustainist Era - Michiel Schwarz and Joost Elffers, publicado por Distributed Art Publishers.

(2) Traduzi “Sustainism” como “Sustentismo” por minha conta, visto que é uma expressão que ainda não faz parte no nosso vernáculo.

(3) Não li o livro (nem mesmo pretendo lê-lo), mas pela analise do autor do post, os designers batavos viajaram legal... fumaram muito cigarrinho-do-diabo por certo.

Obsolescência programada


Documentário muito bom, para ser visto quando não tenha nada que preste (isso é – quase sempre!) na TV.

Veja como a sacanagem se formou desde os anos 1920 com a redução drástica deliberada da vida útil de lâmpadas.. Veja ainda como a Apple, tão ciosa de sua imagem “jovem” se comporta como uma velha bruxa má como a Union Carbide e como teve que voltar atrás com o rabo entre as pernas ante uma ação de depreciação de imagem levada a cabo pelos irmãos Neistat no caso das baterias do iPod. Como as primeiras meias de nylon eram resistentes e como a DuPont mandou os técnicos reestudarem todo o processo para enfraquece-las. Tem muito mais coisas interessantes nesse vídeo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

George Harrison

Hoje completaria 68 anos - nossa homenagem botocuda




O poderoso lobby da Boeing

Andre Borges Lopes, no blog do Nassif

Alguma surpresa? Depois de mais de uma década de idas e vindas, a fabricante norte-americana Boeing enfim ganhou a bilionária concorrência (US$ 35 bilhões) que escolheu os futuros aviões tanques reabastecedores da Força Aérea Norte-Americana (USAF).

No início de 2008, a européia EADS (fabricante dos Airbus) havia sido anunciada como vitoriosa dessa concorrência – que visa substituir cerca de 180 velhos KC-135 (uma versão militar dos B707) ainda em operação na USAF – onde concorria com uma versão militar dos consagrados A330, desenvolvida em parceria com a norte-americana Northrop Grumman. Anunciado o resultado, a Boeing fez o maior escarcéu e acionou seu poderoso lobby de políticos e congressistas para levar a disputa para o tapetão.

Ao que parece conseguiram: a Northrop desistiu da parceria com a Airbus e o novo "vencedor" da disputa, agora anunciado, é a Boeing – que concorreu com uma versão militar do B767. Apesar da Airbus contar com o apoio dos governadores do Alabama, Mississippi e Louisiana (sua planta de montagem dos aviões seria construída no Alabama), o poder de pressão da gigante de Seattle falou mais alto. Ainda cabe recurso da decisão, mas é pouco provável que haja numa nova reviravolta no processo.

O curioso é que, aqui no Brasil, temos um ruidoso coral de defensores da Boeing que não perdem a oportunidade de criticar as "interferências políticas" na escolha dos caças da FAB. Haja paciência!

Boeing wins contract to provide aerial tankers for USAF

http://www.bbc.co.uk/news/business-12572089

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tendências da revolução na base técnico-científica


por Marcio Pochmann, na revista Forum

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Tal como nas duas revoluções tecnológicas anteriores, o desenrolar de uma profunda mudança na base técnico-científica, neste início do século 21, gera tendências, que acentuam ainda mais rapidamente a natureza desigual e combinada do desenvolvimento nas economias capitalistas. Na segunda metade do século 18, o curso da revolução tecnológica, concentrada fundamentalmente na Inglaterra, foi acompanhado pelo surgimento de novos setores de atividade, que inovaram e ampliaram o conjunto do setor produtivo. Por meio de uma nova fonte de energia decorrente da descoberta do motor a vapor, o transporte e a logística ganharam impulsos inéditos. Com a indústria das ferrovias, o transporte terrestre de cargas e de pessoas evoluiu modernizando e ampliando o valor agregado do sistema econômico como um todo, especialmente para os poucos países que naquele período conseguiram se industrializar. Em síntese, o nascimento de novos setores durante a primeira revolução tecnológica foi responsável pela ampliação da competição inter e intra-setores da economia.

Da mesma forma, a evolução da segunda revolução tecnológica no último terço do século 19 trouxe, por consequência, a explosão de novos setores econômicos, que se aliaram e modernizaram o conjunto das atividades produtivas. Naquela época, o surgimento dos setores de energia elétrica, petróleo, motor a combustão, telefonia, entre tantos outros, transformaram e tornaram bem mais complexas as estruturas produtivas, sobretudo dos países que se industrializavam ou já contavam com sua indústria avançada.

Todavia, o aparecimento de grandes empresas – capazes de suportar os investimentos da revolução tecnológica e, especialmente, o tamanho das escalas de produção – terminou por alterar a competição dita perfeita, que até então se realizava por meio das forças de mercado (milhares de ofertantes e demandantes que competiam, sem que nenhum tivesse capacidade de estabelecer o preço final). A concorrência se manteve, porém, cada vez mais imperfeita, uma vez que o preço final passou a depender cada vez mais do grau de monopólio da empresa (estabelecimento de uma margem de lucro sobre o custo total de produção), tendo em conta a organização de estruturas de mercado em oligopólios (oligopsônios) e monopólio (monopsônios).

Em função das crescentes falhas no funcionamento das forças de mercado e da maior manifestação de crises, a presença do Estado assumiu papel estratégico. A regulação pública das atividades econômicas se mostrou eficiente e pertinente em todas as sociedades capitalistas, que se transformavam em urbano-industriais ao longo do século 20. Mas desde a virada para o novo século 21, houve embutida a força de uma nova revolução na base técnico-científica das economias modernas, motivada pela maior pujança dos setores terciários no interior da estrutura produtiva. Ou seja, a transmutação dos setores eletroeletrônicos em novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), da forte evolução da nanotecnologia e do aparecimento de novos materiais, principalmente.

Na realidade, a evolução desta nova revolução tecnológica não se traduz – até o momento – no aparecimento de novos setores econômicos, que modernizem e ampliem o conjunto das atividades produtivas como nas revoluções anteriores. De um lado, a expansão das TICs não consagra um novo complexo produtivo, mas, sim, o seu infiltramento engajado em setores econômicos já existentes. Isso ocorre muito rapidamente e é conduzido por poucas e grandes empresas, que embora possam ter nascido pequenas (Google, Facebook, entre outras), crescem ligeira e praticamente sem competição. O resultado disso tem sido a brutal concentração da renda, riqueza e propriedade, motivada por uma revolução tecnológica assentada na hipermonopolização do capital. E porque não dizer do poder privado.

De outro lado, a proliferação das cadeias de produção, integradas globalmente por parte das grandes corporações transnacionais, permite cada vez mais a produção centrada fundamentalmente sobre custos mais eficientes, verificados em distintas realidades do mundo. Com isso, o comércio externo cresce ligeiramente, porém, cada vez menos realizado entre países e mais centrado no conjunto de trocas intraempresas transnacionais. São elas que lideram e conduzem os rumos do comércio internacional. O reconhecimento a respeito das novidades mais concentradas de funcionamento do capitalismo neste início de século leva à identificação de duas tendências da revolução técnico-científica atual. Inicialmente, o predomínio do ambiente de crise contínuo nas economias, recorrentemente associado à crescente presença do Estado a serviços das grandes corporações. Exemplo disso foi o tipo de intervenção estatal observada na crise global de 2008 quando, por meio do uso do fundo público, foi possível transferir parcelas significativas de recursos para a salvação de grandes empresas do colapso. Essa associação entre o fundo público e as finanças do setor privado, sobretudo das grandes corporações transnacionais, revela a força do processo de hipermonopolização do capital. Recursos que anteriormente eram escassos para as áreas de educação, saúde, saneamento, trabalho, entre outras, apareceram abundantemente, para solver do prejuízo grandes bancos e empresas não financeiras.

Convém também ressaltar o aparecimento, posteriormente, de sinais que afirmam o estabelecimento de uma classe burguesa de dimensão mundial, a partir da dissolução das fronteiras nacionais, motivada pelo avanço da revolução tecnológica, produtiva e comercial. Poucas e grandes empresas dominam cada vez mais os setores econômicos e já respondem por quase a metade do Produto Interno Bruto mundial.

No Brasil, o segmento de telefonia móvel, por exemplo, que faz parte do setor de tecnologia de informação e comunicação, tem em apenas 15 dos mais de 5 mil municípios do país a presença de mais de uma empresa em regime de competição. Ou seja, em mias de 99% dos municípios brasileiros predomina o monopólio na oferta dos serviços de telefonia móvel. Em grande medida, essa realidade sustenta serviços de baixa qualidade, aliados à exclusão social, sobretudo aos segmentos de menor renda e mais distantes geograficamente dos centros metropolitanos do país. A ausência de competição expressa os problemas do modelo de privatização escolhido pelo Brasil, indicando o simples deslocamento do antigo monopólio público (empresa estatal) para, cada vez mais, o monopólio privado (empresas privadas).

Na trajetória apresentada até o momento, a confrontação e a rebeldia deixarão de ocorrer, na medida em que o Estado tenha capacidade de interferir positivamente em função do fortalecimento dos setores produtivos e da redução da exclusão social, que marca o avanço da revolução técnico-científica. O Brasil tem condições objetivas de atuar positivamente no enfrentamento das tendências da nova revolução tecnológica.

Este artigo é parte integrante da edição 95 da Fórum.

Diversão garantida - O segredo da Maçonaria

da série Testemunhos da Fé

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Depois que meu pai morreu eu perdi totalmente a fé em Jesus, parei de ir na Assembléia de Deus e me envolvi com uma galera da pesada. Todos os dias eu ia num barzinho e tomava cerveja Antárctica e comia espetinho de coração de frango, frango com bacon, asinha de frango, lingüiça, alcatra, quitute, caninha ypioca, et cetera.

Foi aí que conheci o Lucrésio, um cigano que freqüentava o mesmo bar, todos os dias lá pelas 18 horas. Um dia estávamos conversando sobre religião. Quando questionei a dele, sorriu com aqueles dentes de ouro, levantou-se da cadeira, sacou um punhal de prata cravado de diamantes e empunhando-o em riste bradou:

- Eu sou Maçom !

Neste momento, todos no boteco ficaram assustados, alguns até sairam. Por curiosidade, perguntei pra ele como eu ingressava nesta sociedade secreta (Tinha ouvido falar que existia um segredo). Ele me respondeu que bastava ir numa reunião com ele e alguns seriam escolhidos pra entrar.

Primeira reunião, era com os novatos. A igreja deles se chama ‘Loja’. Chegamos lá na loja, muito bem organizada por sinal, tinham umas cadeiras organizadas em círculo, nos sentamos e o ‘Arquiteto’ como era chamado começou a introdução e ensinou os preceitos básicos da fraternidade maçônica: Adquirir poder econômico, Força Política e Acabar com o Cristianismo.

Naquela época eu estava com raiva de Deus, por ter levado meu pai, e acabei me envolvendo mais e mais nesta sociedade, até que chegou o dia de minha iniciação. Eu ainda estava por descobrir o segredo da maçonaria. Cheguei na Loja, Lucrésio estava lá pra me receber. Entramos na sala principal e em seguida numa outra sala que eu nunca havia visto, ele então abriu um alçapão oculto sob o tapete, que levava à câmara secreta no sub-solo. Estava escuro, Lucrézio acendeu as velas vermelhas e pude ver então, a sala estava repleta de membros vestidos com uma túnica preta, encapuzados, no centro um círculo com um pentagrama e uma representação de um bode. Fui surpreendido por dois membros me segurando violentamente. Fui despido e me prenderam num cavalete medieval pela cabeça e braços. As pernas foram trancafiadas por uma pesada corrente. Fiquei imóvel, nu, rodeado de maçons e sem saber o que estava ocorrendo. Ao falar, tive a boca cerrada por uma fita isolante silvertape.

Foi aí que deram iniciação ao ritual. Neste momento perdi a minha hombridade, sofri a maior humilhação que um homem pode sofrer. Os membors começaram despir-se de seus trajes de rito e um por um me penetrou analmente, após terminado o ritual, retiraram a minha mordaça e disseram:

- Agora você irá negar Cristo por três vezes.

Respondi:

- Jamais !

E instantaneamente recebi uma chicotada nas nádegas, escorreram lágrimas em meus olhos. Resisti até onde um ser humano pode. Mas a dor era insuportável e neguei Cristo três vezes. Neste momento não havia mais Deus em meu coração.

Quando terminaram a sessão de sodomia e espancamento eu só pensava em morrer. Foi aí que o Grão Mestre apareceu e disse: Este é o segredo dos Maçons! Agora você é um de nós! Soltem-no!

Ainda dolorido e desesperado questionei ao grão mestre:

- O segredo da maçonaria é ser enrabado ?

Ele riu-se e disse que sim, mas que agora eu era um integrante e poderia enrabar os novos membros. Em seguida me deu um livro. Era a Bíblia do Diabo, escrito por Aleister Crowley, ele disse que ali estava tudo o que eu precisava saber e amanhã eu podia entrar no meu novo emprego, um cargo comicionado na prefeitura da cidade. Eu iria receber 5 salários mínimos. Isso me deixou dividido, pois a agressão que eu havia sofrido me fez ter vontade de matar todos ali, mas aquele salário podia mudar minha vida pra melhor. Então por causa de minha ganância e vaidade, acabei aceitando este emprego na prefeitura e me tornei um membro integrante da maçonaria.

Por 2 longos anos, trabalhei na prefeitura de minha cidade. Com este novo salário pude comprar meu primeiro carro, dar entrada na minha casa própria, comprar televisão de 29 polegadas, som, computador, internet. Mudei de vida, saí daquela pobreza. Mesmo com isso tudo sentia um vazio no peito e que faltava algo em mim, e aquela noite em que fui violado ainda me assombrava. Eu ainda ia em todas as reuniões venerar Satã. Iam até subir de ranking, tornar-me-ia um engenheiro. Gostava das iniciações e tal, mas meu coração me mostrava que não era aquilo que eu queria.

Certo noite sonhei novamente com a noite em que sofri os abusos de pederastia. Acordei suado em prantos, peguei minha velha agenda e telefonei para o pastor Silas, da Assembléia de Deus, pedi desculpas por acordá-lo e pedi que ele fosse até minha casa, pois eu precisava desabafar com ele.

Ele é um homem muito bondoso, prontamente chegou em casa e perguntou o que me aflingia. Contei toda a história pra ele, e contei que havia negado Cristo. Ele me contou que apesar de eu ter negado Cristo ele não havia me negado e eu ainda era filho dele. E que eu precisava buscar o perdão de Deus para encontrar a verdadeira salvação. Depois de receber esta revelação, senti meu coração se encher de amor em Cristo novamente, e me arrependi amargamente de tudo que havia feito.

No dia seguinte, fui até a loja para me desligar completamente daquela instituição maligna chamada Maçonaria, mas não foi tão simples como pensei. O Grão Mestre me chamou para sua sala particular e me disse rindo:

- Ninguém sai da maçonaria. Só morto !

- Então me mate! – respondi retirando a sagrada bíblia do bolso!

Ao empunhar a bíblia, o Grão Mestre revelou sua verdadeira face. Num movimento de repulsa ele grunhiu e pude ver suas presas e seus olhos em braza.

- Agora eu sou de Cristo novamente ! Aqui você não manda, Satanás ! Vade-Retro !

O Grão Mestre tão imponente rastejou pela sala, foi a última vez que adentrei naquele recinto imundo.

A partir daí, dediquei minha vida somente ao Senhor para redimir todo mal que eu havia causado.

Hoje sou um respeitado pastor na Igreja Losangular dos Cânticos de Deus e ministro cultos das 18 às 20 horas todas as quarta-feiras.

105 respostas a O Segredo da Maçonaria

  1. Maçom disse:

    Se mate cara, como tem coragem de escrever algo assim?

  2. DeMolay disse:

    VCS SÃO UNS HIPOCRITAS IMUNDOS POR ESCREVEREM ESSAS IDIOTICES –’

    • Aroldo Christovam de lima disse:

      Sou maçon desde 1977, assisti dezenas de iniciações,ocupei todos os cargos dentro de loja, e não sei de onde esse idiota tirou tamanha idiotice.voce deve ser analfabeto. Aprenda a ler, que depois voce irá conhecer a historia dessa instituição que prestou relevantes serviços a humanidade.

      • tomazo disse:

        O SEGREDO DA MAÇONAR É TROCAR DE CÚ, UM COME O CÚ DO OUTRO, FORA QUE TAMBEM O INICINATE COME O CÚ DO BODE, E O BODE COME COME O CÚ DO INICIANTE, UMA SURUBA DA PORRA

  3. thiago disse:

    simplesmente ridiculo esse texto,sem contar q esse pastor tem desejos homossexuais reprimidos! aceite quem vc e pastor e seria bom estudar antes de falar mal de qualquer instituiçao seja ela fraternal,religiosa ou naturalista!.´.

    • Oscar alho pinto disse:

      nao sao desejos sexuais, sao traumas, isso e totalmente diferente, a nao ser que para voce seja a mesma coisa, dai voce esta dizendo que ter lembranças de abuso sexual e a mesma coisa que ter desejos sexuais, mas se for isso e um disturbio psicologico seu.

  4. Maçom disse:

    engraçado que essas religioes gostam tanto de dinheiro que escrevem essas coisas hipocritas para fazer a mente daquelas pessoas que não conhecem a ordem!!!

  5. jonathan disse:

    um recadinho pra essas “entidades secretas”
    lucas 12:2 Tudo o que está coberto vai ser descoberto,e o que está escondido será conhecido.Assi tudo o que vocês disserem na escuridão será ouvido na luz do dia.E tudo o que disserem em segredo,dentro de um quarto fechado,será anunciado abertamente.

  6. M.'.M.'. disse:

    Nunca li tanta bobagem junta!
    Que Deus tenha misericórdia de suas “estórias”!

  7. rales disse:

    ooo o senhor é meu pastor é nada me faltara eu sou de jesus cristo o verdadeiro deus eterno

  8. andre disse:

    Ridiculo o que vc escreveu hahahahaha ridiculo hahahahaha

  9. Mariazinha disse:

    Até hj ninguém sabe o que acontece em uma Loja Maçônica! São muitos mitos!Mas que é uma coisa estranha é… Queria eu desvendar esse mistério.

  10. reinaldo sergio klitzke disse:

    esse cara só pode ser daqueles veadinhos que ficam imaginando formas diferentes de ser enrabado.ele devia estar escrevendo para os contos eróticos, mesmo assim a estorinha é tão ruim que não vale a pena. Nem serve de inspiração para uma masturbação. Vai se tratar meu.

  11. Marcelo disse:

    Na moral, acho que o cara que publicou isso tem um desejo enrustido e incontido de ser enrabado por vários caras em um ritual, e fica escrevendo essas bostas!

  12. Gilberto Herminio disse:

    Duvido que esta pessoa seja pastor, ou tenha sido iniciado em alguma Sociedade Secreta.Não existe nada de oculto ou secreto nestas ordens iniciáticas, e nem na fraternidade Rosa Cruz ou AMORC.Procure pesquizar antes de denegrir qualquer instituição publica ou privada, voçê falou que a maçonaria fornece certificados, até de engenheiro?para Quem for maçom.E maçom não nessecita ser concursado?

  13. Gilberto Herminio disse:

    ESSE CARA E UMA BIBA MUITO LOUCA, ACHO QUE ELE ANTES DE ESCREVER ESTAS ASNEIRAS FUMOU UM CACHIMBO DA PAZ,AMIGO NÃO DIGA QUE É PASTOR OU FOI MAÇOM O FUNDAMENTO DO CRISTIANISMO NÃO FOI COM ENGANOS E MENTIRAS. A pedra fundamental é JESUS CRISTO.você denegriu instituições publicas e privadas , esta escrito na Bíblia o que você lê , já que você diz que é pastor. DE DEUS NÃO SE ZOMBA , cuidado véi , antes de sair por ai falando besteiras

  14. maçon disse:

    entaoeu contarei o nome de cristo la e´jahbulon e vcs se comprimentam encostando o dedo polegar no pulço do comprimentado falem algo sobre mal de cristo e o mundo sabera os seus segredos

  15. maçon disse:

    entao vcs tb querem saber oque ocorre na sala ????

  16. glauco "minha religiao é o respeito " disse:

    ora ! ora! ora ! pobre cristianismo, nao bastasse ter matado milhares de pessoas na idade media, continua atuando na tecnica de lavagem cerebral. se julgam os unicos no mundo, e o resto vai queimar nos quintos… Hipocrisia !! ama teu proximo quer dizer: ama a todos! seja macon , judeu , espirita , ateu… como se o ser supremo desse preferencia para titulos. a religiao frustada, apela para o diabo dizendo que tudo que nao esta em acordo com seus ultrpassados ditames pertence ao coisa ruim… quanto ao segredo da maçonaria , uma piada !!! freud diria certamente que se trata de um trauma de infancia. quem sabe ate mesmo um estupro(talvez ate coletivo)?!! o coitado precisa e de tratamento … vamos relevar isso, estamos lidando com uma pessoa doente aqui… Que o Grande geometra do universo abencoe a todos , de todos os credos , sociedades secretas,e o que quer que seja, e ilumine nossas mentes para uma revolucao de pensamento(tolerancia , respeito, fraternidade, amizade…) . obs:quando digo cristianismo, me refiro a entidade, e nao aos fieis.Eles nao tem culpa se seus principais representantes foram :pedofilos, tiranos, pilantras que se juntavam com reis para sbjugar o povo !! a historia da igreja e podre , uma vergonha para humanidade. pega-se o assassino hitler, e junta-se com a assassina igreja(instituiçao) , e encontrareis a maior mantaça ja registrada em todo a historia da humanidade. um dizia que sua raça era pura, e a outra que sua religiao era a verdadeira. me lembro de um velho filosofo que certa vez disse:” nao ha fatos eternos, assim como nao ha verdades absolutas.” respeitemo-nos uns aos outros , ainda que nossos ideais nao sejam os mesmos,,, fiquem em paz :.