Hoje, no tablóide Diário Catarinense, do grupo midiático-politico-golpista RBS, o deputado Paulinho Bornhausen (DEMo–SC) escreve um brilhante artigo desancando o programa de banda larga, promovido pelo governo federal. Essa jóia rara pode ser lida aqui.
Agora, o que esperar de uma mediocridade dessas? Quando fala em 40% de carga tributária nas tarifas se baseia na afirmação feita pelo diretor-executivo da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), Eduardo Levy, que, num debate, para se defender da afirmação de que as tarifas brasileiras de telefonia são a quarta mais caras do mundo (dados da UIT – União Internacional de Telecomunicações) saiu com essa: de que a culpa por isso é a tributação. Ah, tenha dó!?!... Observe a figura que ilustra este post e diga se uma afirmação estapafúrdia dessas tem cabimento.
O oligárquico deputado também esqueceu de citar que as companhias de telefonia são as campeãs absolutas em reclamações de consumidores pelo simples fato de que as operadoras não cumprem regras básicas que os seus serviços demandam.
Lá no meio de seu arrazoado, mistura alhos com bugalhos e mostra ao que veio: “No Brasil de Dilma e Lula, isso não acontece, porque o que eles buscam é a perpetuação no poder, é o controle absoluto. No caso da banda larga, desnuda-se outra “qualidade” petista, a da hipocrisia”. Ora, o que uma coisa tem a haver com a outra?... o que quer dizer com hipocrisia? Que análise profunda...
Já que o deputado catarineta gosta tanto de se indetificar com o “1º Mundo”, deveria se informar sobre o programa australiano de banda larga, que os leitores desse blog botocudo já conhecem.
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