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terça-feira, 12 de outubro de 2010

O combatente indômito do trololó petista está com medo

Texto do Miro Borges

No debate da Band, a candidata Dilma Rousseff deixou o demotucano desnorteado, nas cordas, ao citar Paulo Vieira de Souza, ex-diretor do Dersa, também conhecido como Paulo Preto, que teria sumido com R$ 4 milhões do caixa-2 da campanha serrista. Ele é o típico homem-bomba, com vasta ficha corrida:

a) Diretor de Engenharia do Dersa, ele comandou as grandes obras da gestão Serra, como o Rodoanel, que reúne inúmeras suspeitas de superfaturamento;

b) Em 2001, Paulo Preto foi assessor da Casa Civil de FHC;

c) Ele mantem fortes laços políticos e pessoais com Aloysio Nunes, o braço direito de José Serra;

d) Paulo Preto emprestou R$ 300 mil a Aloysio Nunes em 2007 para que este adquirisse um apartamento em Higienópolis;

e) A sua filha, Priscila de Souza, é advogada de várias empreiteiras contratadas pelo governo Serra para a construção do Rodoanel;

f) Em junho de 2010, Paulo Preto foi preso na loja Guci, em São Paulo, por receptação de bracelete de brilhante roubado da própria loja;

g) Na atual campanha presidencial de José Serra, Paulo Preto arrecadou e sumiu com R$ 4 milhões do caixa dois tucano, segundo denúncia da revista "IstoÉ";

d) Por fim, Paulo Preto é investigado pela Polícia Federal por suspeita de propina recebida da Camargo Correa.

O homem-bomba ameaça

Diante da porrada de Dilma Rousseff, o candidato José Serra se apresssou em dizer que não conhecia o homem-bomba. Num evento em Goiânia, o demotucano garantiu: "Não sei quem é Paulo Preto. Nunca ouvi falar".

Indignado e temendo ser lançado às feras, o ex-operador tucano resolveu sair da clandestinidade e ameaçou. "Ele (Serra) me conhece muito bem... Todas as minhas atitudes foram informadas a Serra... Não se larga um líder ferido na estrada...Não cometam esse erro", advertiu Paulo Preto numa entrevista à Folha.

Em Aparecida, Serra ajoelha e mente

Agora, diante das ameaças e da revelação de fotos, Serra recuou descaradamente. No UOL, ele saiu às pressas em defesa do ex-diretor da Dersa. “Essa acusação contra ele é injusta porque não houve desvio por parte de ninguém, nem do Paulo Souza”, disse Serra após missa em Aparecida, no interior de São Paulo. “Ele é totalmente inocente nessa matéria", completou. Diante do altar, o demotucano ajoelhou e mentiu novamente.

Nota Botocuda

D. José Chirico I, o calvo, tá com medo!... Desde agosto quando a IstoÉ publicou a denuncia da gatunagem dos R$4 contos, a tucanada sempre fez cara de paisagem quando se tocava no assunto, desconversavam. O PIG calava.

Depois, já no próprio debate da Band, o combatente indômito do trololó petista negou na cara dura que conhecesse tal individuo. É obvio, ele não conhece nenhum Preto, seja ele Paulo, João ou Mauricio. Não conhece Preto algum, não quer conhecer e tem raiva de quem conhece. D. José quer distância de Preto.

Depois disso, diante do pataço da búlgara peruquenta na fuça do imperador das cabinas de pedágio, a Record noticiou (ver vídeo abaixo) a respeito de Black Paul, mas as outra redes de TV e os jornalões continuavam silenciosos como o Lago Ness.

Hoje o Maquiavel da Mooca ajoelhou na frente da santa em Aparecida do Norte e se penitenciou, desmentiu o que mentira e mentiu de novo. E assim vamos indo... mas claro que ai tem. E como tem!

O que o homem quis dizer com "não se larga um líder ferido na estrada" é: "se continuar assim vou abrir o bico - cantar como um passarinho". O senador serrista recém eleito Aloysio Nunes saiu do debate no estúdio da Band imediatamente depois que a vipissima guerrilheira vermelha citou o "desconhecido". Há varias testemunhas desse fato. Onde foi?... era u'a diarréia súbita?... tudo leva a crer.

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