o piá resolveu dar o nome de “Lulalá” para o cachorro. O jingle era veiculado a exaustão no programa do PT na televisão. O “Lula lá” grudava mesmo. Depois consegui convence-lo de abreviar o nome para “Lula” só.
Tínhamos um vizinho estranho que morava na quadra seguinte do nosso conjunto residencial - na época ainda com poucas casas - e a mulher era meio mandona na casa. Não tinham filhos. A mulher conseguiu que o marido lhe comprasse um Chevette que passou a usar em suas atividades, normais e clandestinas. Era ligada numa farra.
Embora tivesse aprendido dirigir de pouco com esse mesmo Chevette, a mulher era completamente louca no volante, passava em frente a nossa casa no maior pau. Eu tinha receio até com as crianças, minhas e dos vizinhos, que brincavam na rua, pois a rua era muito tranqüila não fosse essa “ás do volante” ensandecida.
O que aconteceu? Uns dois dias antes da eleição as crianças brincando no lado da rua com o cachorro, eu vi o Chevette-bala descendo o morro, corri para pegar as crianças. O cachorro, burrinho ainda, deve ter se assustado, correu pro lado errado e a mulher atropelou o Lulinha com o Chevette assassino.
Foi uma tristeza geral lá em casa, como na eleição depois.
Contei essa história numa conversa de boteco pra meus amigos de Itajaí e Navegantes, na reunião etílica da seção SC do Botequim Socialista, uma comunidade de orkut, isso em 2007. Meu amigo Lolo gravou esse papo e colocou no VocêTuba. Vejam a performance do galã. Ah!... e aproveitem também para saber o que é o FORO de São Paulo, para quem ainda não sabe.
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