O show do tenor italiano, Andréa Bocelli em Floripa no fim do ano nem chegou a acontecer, mas ainda não terminou, agora com a colher do nosso nobre deputado Silvio Dreveck nesse angú.
O Caso Bocelli (1), além de um escândalo político, agora também tem trechos de ópera nos tribunais catarinetas. Na sexta-feira a Bancada do PP na Assembléia Legislativa, através do deputado Silvio Dreveck, entrou com uma Ação Popular na Unidade de Fazenda Pública. São réus o governador Luiz Henrique da Silveira e o prefeito Dário Berger, além do Governo do Estado, Prefeitura de Florianópolis, Gilmar Knaesel, Mário Cavallazzi, Jaime de Souza, Augusto Hinckel, Aloysio Machado Filho, Guilberto Savedra, Beyondpar Assessoria e Ricardo Botelho Valente. A ação foi proposta pelo advogado Gley Fernado Sagaz e tem o valor de R$ 3 milhões.
Seriam devaneios operísticos, influência da máfia polaco/italiana ou apenas laços de família?
NOTAS:
(1) O caso Bocelli é uma provável falcatrua perpetrada pela prefeitura de Florianópolis (dizem alguns que com a anuência de Sua Excelência o governador eugênico LHS) para contratação do tenor italiano, Andréa Bocelli, na programação do show “Fim de ano dos sonhos”. Mas apesar de a prefeitura da capital do estado já ter adiantado o pagamento de R$ 2,5 milhões, faltando apenas R$ 500 mil que seriam repassados no dia do evento, o show não foi realizado.
O show tinha sido contratado sem realização de licitação, por meio de inexigibilidade (este recurso pode ser usado pelo poder público quando não há mais de uma empresa que realiza o serviço). Essa manobra foi o principal ponto levantado pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) até aqui, contestando a operação da prefeitura e do prefeito Dario Berger.
Esse caso tem implicações diretas com a famosa “Arvore de Natal de R$3,7 milhões de Berger” mas tem elementos de disputa política em véspera de eleição também.
Explicação mais detalhada deste imbrógio Bergeriano pode ser visto aqui:
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