do portal Vermelho
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU chegou na última segunda-feira a Israel com a missão de discutir com o governo local uma resolução, tomada por países árabes, que coloca o reator nuclear de Dimona sob inspeção internacional.Para escapar da pressão internacional, o governo israelense evitou ao máximo a incômoda visita, além de pressionar para que a Agência apontasse o Irã como "ameaça" à não proliferação de armas nucleares no Oriente Médio.
O Estado judeu está na mira da organização chefiada por Yukiya Amano por causa do seu arsenal atômico. A resolução deverá ser debatida novamente no mês que vem na assembleia da AIEA em Viena.
Nestes três dias de visita os israelenses não fizeram menções à capacidade nuclear do país, procurando evadir-se da questão acusando o Irã.
Tentando rebater as críticas da AIEA contra as políticas de Israel, as autoridades locais disseram a Amano que "não permita tentativas tendenciosas de desviar a atenção da comunidade internacional dos reais desafios à (não) proliferação nuclear do Oriente Médio".
Países árabes e alguns outros membros da AIEA defendem a assinatura por parte de Israel do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), de 1970, o que faria com que o país abrisse mão do seu arsenal nuclear para ter direito a assistência na produção de energia nuclear civil.
Mantendo-se fora do TNP, Israel foge de qualquer responsabilização sobre o seu programa nuclear militar. O país é considerado como o único a possuir arsenal atômico no Oriente Médio, o que causa mais instabilidade à região.
Uma resolução da AIEA em setembro de 2009 pediu a Amano que consulte os "Estados envolvidos" a respeito de como fazer Israel aderir ao TNP, e que apresente um relatório na próxima assembleia.
O presidente Shimon Peres, durante encontro com Amano, chegou a cometer uma gafe, afirmando que a AIEA deveria preocupar-se com Teerã, "que ameaça em usar armas nucleares".
O comentário ocorreu ao mesmo tempo que a AIEA confirmava que o Irã não possui armas nucleares. Em recentes relatórioas, a agência disse que jamais encontrou evidências de que materiais nucleares civis do Irã estavam sendo utilizados com fins militares.
Nota botocuda (extraída e adaptada de comentário da noticia acima)
O artigo podia ser mais preciso: a maior causa de instabilidade no Oriente Médio é Israel.
A tática mentirosa de demonizar o Irã está a cada dia mais esfarrapada. O regime sionista se coloca acima das regras internacionais, acima da comunidade internacional, ao instalar um arsenal, segundo estimativas dos EUA de cerca de 200 (duzentas) bombas atômicas.
Fica a pergunta: com que autoridade eles podem falar do Irã ? É a completa inversão de valores. Os que desafiam a autoridade da ONU é Israel, sempre com a conivência dos padrinhos, os EUA.
O objetivo declarado de Israel é só desviar a atenção da comunidade internacional, para seguir com a política terrorista de Estado. É notório que o ÚNICO estado nuclearizado na região é Israel, e o que é pior, à revelia do Tratado de Não Proliferação.
Agora me vem com esse trololó sobre a nuclearização do Irã... Ah, vá....
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