Enviado por luisnassif, seg, 20/09/2010 - 08:04
Nassif,
Definitivamente esse pessoal da Folha de S. Paulo perdeu a compostura e ainda imaginam que tem um poder que não existe mais.
Estiveram aqui no RS onde mantiveram contato com a direção do Tribunal de Contas do Estado exigindo que lhes entregassem todas as tomadas de conta da Dilma referente aos cargos públicos que a mesma exerceu (duas vezes Secretária de Estado e uma vez Secretária de Porto Alegre).
A soberba, o autoritarismo e a falta de educação dos jornalistas dos Frias fazem eles se parecerem muito com jagunços. Imagina que estes prepotentes chegaram a ameaçar a direção do TCE-RS de que se o seu pedido não fosse atendido começaria uma campanha sistemática contra o órgão e seus membros, provavelmente nos termos que a gente conhece bem.
Como trata-se de processos findos, o acesso é franqueado, tendo o TCE-RS fornecido cópia dos mesmo, não sem antes enviar o mesmo material para a própria Dilma.
Do episódio chama a atenção dois pontos:
1. O pedido foi feito claramente sob a forma de chantagem, quando isso nem era preciso. Penso eu que o problema dos jagunços era a pressa, já que se achassem algo na montanha de informações, isso deveria ser utilizado a tempo de influir na eleição presidencial de 3 de outubro.
2. Eles não tinham informação alguma sobre a ocorrência de alguma irregularidade, motivo pelo qual solicitaram as tomadas de contas de todos os anos para catar alguma coisa e "construir" um fato.
Da Folha
Folha de S.Paulo - Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE
Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE
Parecer apontou que fundação comandada por Dilma beneficiou instituto que depois prestaria serviços ao PT
Tribunal aplicou multas contra a atual candidata à Presidência, que mais tarde foram convertidas em meras advertências
SILVIO NAVARRO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE
Auditorias feitas na gestão de Dilma Rousseff (PT) na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul e na Federação de Economia e Estatística, entre 1991 e 2002, apontam favorecimento a uma empresa gaúcha que hoje recebe R$ 5 milhões da Presidência e mostram aparelhamento da máquina.
Os documentos foram desarquivados no Tribunal de Contas gaúcho a pedido da Folha. Hoje candidata à Presidência, Dilma foi secretária dos governos Alceu Collares (PDT), em sua fase "brizolista" no PDT, e Olívio Dutra (PT), quando se filiou ao PT, pré-ministério de Lula.
Em 1992, os auditores constataram que a fundação presidida por Dilma favoreceu a Meta Instituto de Pesquisas, segundo eles criada seis meses antes para vencer um contrato de R$ 1,8 milhão (valor corrigido). A empresa gaúcha foi a única a participar da concorrência devido à complexidade e...
...por ai vai!
É muito triste que a bagunça que geralmente toma conta do cenário político esteja da mesma forma impregnada no jornalismo. Perdemos as referências: não confiamos em quem nos comanda e não confiamos em quem nos informa. Tudo pode ser verdade, tudo pode ser mentira. Há provas e gente defendendo todos os lados, todas as posições, com uma veemência evangélica.
ResponderExcluirO que sobra disso tudo? Na política, a paixão. Só ela pra levar adiante a defesa nossos candidatos. No jornalismo, a simpatia por editorias mais amenas. Esportes, cultura...
Quando dizem "a Folha", "a Globo", estão se referindo a jornalistas específicos da área de política, economia e similares. Ora, eu trabalhei na Gazeta do Povo, por pouco tempo, que faz parte da Globo. Devo me culpar pelo resto da vida? Não, naturalmente. Deus é bom o bastante pra me manter longe da editoria de Política.
Os jornalistas, na mão de apaixonados ideológicos, viram todos culpados.