É mesmo a revista mais escrota do planeta. Alguém se deu o trabalho de reparar na capa de “Veja” desta semana? É sobre os trabalhadores presos numa mina no Chile. Um drama, claro. Merece capa de revista, claro.
Mas notem a foto. O cara parece o Lula, não? Ou um operário, ou um sem-terra. O estereótipo que “Veja” tem de operários, trabalhadores, camponeses, petistas. Até o chapéu é vermelho.
E a manchete? “Os homens do abismo”, com “abismo” destacado em letras maiores, de novo em vermelho.
Abismo? De onde esses retardados tiraram que uma mina, um buraco numa montanha, é um abismo? Um abismo? É claro que até os analfabetos que escrevem para “Veja” sabem que há diferenças claras entre buracos e abismos. Mas resolveram partir para uma grande sacada na capa. Sacaram? O cara que parece o Lula, os petistas, o ”abismo” em vermelho…
É mais uma tentativa primária, grotesca, tosca, mais uma, de “alertar a classe média para o perigo vermelho”. Por que não assumem o que querem para o Brasil? Que preferem o candidato A ao candidato B? Será que se acham mesmo brilhantes por colocar nas bancas uma capa que nem essa?
São uns escrotos, na minha opinião. Mas se ela não basta, leiam este trabalho acadêmico aqui. Que prova a escrotice cientificamente.
Nossa! Pensei que o vermelho e preto da capa fossem uma apologia ao Flamengo! Cada um interpreta os sinais como bem entende!
ResponderExcluirTambém acho que abismo tá mais pro Flamengo =). De qualquer forma, sou a favor que a Veja e qualquer revista assuma seu posicionamento eleitoral. Acusam a Veja de ser uma coisa, então que ela assuma e pronto, fim de papo. Aí ninguém precisa mais ficar procurando msgs subliminares.
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