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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Baia Babitonga - morte de peixes em Joinville


Técnicos coletaram amostras de água e peixes para apurar a causa da mortandade

A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) de Joinville investiga a causa da morte de milhares de peixes na região do Morro do Amaral. Nesta segunda-feira à tarde, técnicos da Fundema coletaram amostras de água e peixes para apurar a causa da mortandade. O resultado do laudo deve sair em sete dias.
Enquanto isso, pescadores seguem preocupados com o prejuízo e as proporções d e um possível desastre ambiental. Os peixes são de uma mesma espécie chamada moçorongo, típica da região de manguezal, muito utilizada pelos pescadores como isca.
— E camarões e siris também sumiram — diz o presidente da associação de pescadores do Morro do Amaral, Pedro Rosalvo.
— Em agosto, já tinha encontrado alguns, mas, desde a última sexta-feira, o volume de peixes mortos às margens da baía da Babitonga só aumenta — conta o pescador e morador da região há mais de 20 anos.— O cheiro está se tornando insuportável — reclama.
Os pescadores desconfiam que as mortes possam estar relacionadas às obras de construção do Porto de Itapoá ou aos procedimentos de dragagem do canal de acesso ao porto de São Francisco do Sul.Segundo pescadores, os peixes podem ter morrido em função dessas intervenções e foram trazidos pela maré para a região do Morro do Amaral.
Mas ainda não está descartada a hipótese de que os peixes tenham morrido em função do despejo de efluentes industriais e esgoto doméstico na baia.Segundo o fiscal da Fundema Carlos Kraus, só depois da análise laboratorial será possível afirmar a causa da morte dos peixes.— Os moradores foram orientados a não consumir os peixes e enterrá-los, para minimizar o problema do cheiro — diz.

2 comentários:

  1. Pois é, e a reabertura do nosso Canal do Linguado, pelo jeito vou morrer de velho e não vou ver acontecer esse negócio...

    Até "fatiaram" a licitação da BR-280 para deixar de fora essa parte, porque a discussão é interminável. Até que foi acertado, já que o trecho que mais me interessa vai de Jaraguá a Barra do Sul e este sairia mais rápido... risos... mas a duplicação seria a oportunidade de ouro: constrói ponte, desvia tráfego para a nova ponte, reabre onde está a estrada velha, constrói outra ponte... mas se esquivaram mais uma vez.

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  2. Mas a decisão judicial é pela abertura do canal. E veja, a audiência publica em que a juíza da justiça federal chegou a esse veredicto foi em outubro de 2004 (estive presente nessa audiência). A sentença saiu um pouco depois, acho que em dezembro.

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