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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Acredite se quiser


Desta vez, peço desculpas, mas não terei estômago para ler isso. Reproduzo, no entanto, no Oleo Clipping. Se alguma alma caridosa se habilitar a ler, favor comentar aqui o que essa senhora quer dizer com uma estupidez desse quilate. Que deveríamos entregar o saneamento à Oi? Bem, talvez o texto não seja tão ruim quanto sugere a chamada na capa do jornal, sei lá.

Quanto a telefonia privatizada, eu deveria mandar-lhe minha conta de 400 reais do 3G Claro para ela pagar (e nem baixei filmes ou músicas). Se a média do custo de banda larga no Brasil é até 400 vezes superior à de países desenvolvidos, a minha conta deve ser umas 8.000 vezes superior ao que se paga na Europa, onde estatais respondem pela quase totalidade dos serviços de telecomunicação.

por Miguel do Rosario, no Óleo do Diabo

2 comentários:

  1. A Deutsche Telekom foi privatizada faz tempo. Evite citar esses artigos de gente que não entende nada de nada.

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  2. Estatais de telefonia européias (só alguns exemplos):


    France Télécom tinha sido semi-privatizada e o governo francês ficou com menos de 30% das ações (27% exatamente). Pois bem, a empresa entrou em grandes dificuldades financeiras (e mesmo operacionais) de sorte que o governo francês foi chamado a injetar € 9 bilhões (com B) para salvar a companhia. Isso já em 2002.

    A Portugal Telecon ainda está sob as asas do governo português embora ñ no controle do capital, mas este detem 500 golden shares (isso sempre dá pau) e uma clausula na sua constituição ñ permite que nenhum acionista tenha mais do que 10% do capital votante.

    A Deutsche Telekom a rigor ainda é estatal, visto que 15% das ações são do próprio governo alemão e outros 17% são do KfW (uma espécie de BNDES alemão) este pertencente 4/5 à federação e 1/5 aos governos dos estados alemães.

    O BT Group que controla a British Telecom (privatizada pela deusa dos neocons Maggie Thatcher em 1984) teve um furo homérico esses dias: “the company reported losses of £2.1bn in the year 2009”. Essa é difícil de estabelecer o perfil acionário pois se confunde com toda a operação global do grupo – atua em mais de 170 países, além da Inglaterra.

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