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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Resgatados no Pacifico depois de 50 dias à deriva

Do Opera Mundi

Três adolescentes da Nova Zelândia foram resgatados por um atuneiro após passarem 50 dias em um bote à deriva e sem comida no oceano Pacífico. Edward Nasau, de 14 anos; Samuel Pérez, de 15, e Filo Filo, também de 15, tinham sido dados como mortos pelas famílias, da comunidade de Atafu, em Tokelau. Elas chegaram a realizar solenidades fúnebres.

"É um autêntico milagre que os tenhamos visto. Estavam à deriva em uma área onde os navios não navegam", afirmou Tai Fredricsen, o primeiro oficial do atuneiro que os recuperou na quarta-feira (24/11). Os jovens desapareceram em 5 de outubro quando navegavam nas águas de Tokelau e foram resgatados a nordeste da ilha Fiji. A previsão é que a embarcação atraque na sexta-feira em Suva, capital de Fiji, onde os jovens serão submetidos a exames médicos.

"Os jovens mantinham um razoável bom espírito apesar do tempo que estiveram em alto-mar. Tinham queimaduras sérias pelo sol, mas só precisaram receber os primeiros socorros, sobretudo cremes para aliviar a pele", disse Tai Fredricsen, líder da tripulação do barco pesqueiro.

O trio se alimentou de peixes e gaivotas que pousavam na embarcação. "Perguntaram se deveriam ter comido gaivota crua e respondi que essa havia sido uma boa ideia, melhor do que comer peixe cru, que causa muita sede", detalhou Fredricsen.

Os rapazes aproveitaram para beber água da chuva que recolhiam, mas segundo o primeiro oficial, nos últimos três dias beberam água do mar por causa da sede intensa. "Isso é o pior que poderiam ter feito", afirmou.

Milagre

A odisseia de Edward, Samuel e Filo Filo teve início quando saíram para navegar os 96,6 quilômetros que separam as ilhas Atafu e Nokunonu, de Tokelau e se perderam no Oceano Pacífico.

A Marinha e o Serviço da Guarda Costeira da Nova Zelândia saíram em sua busca após a constatação do desaparecimento, mas já os tinham dado como mortos.

O atuneiro com os três adolescentes neozelandeses deve chegar nesta sexta-feira a Suva, capital de Fiji, onde os sobreviventes passarão por exames médicos.

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