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A cidade de Nápoles, Itália, está vivendo agora um drama humano, sanitário e social. Está soterrada por toneladas de lixo: nas ruas, na porta de escolas, monumentos, praças, igrejas.
A Região toda, por quase 20 anos, foi LIXÃO das industrias do Norte da Itália e, parece, de parte da Europa também.Era um lucrativo negócio controlado pela Máfia local, a Camorra.
Boa parte do interior do Sul da Itália foi destino do lixo tóxico de industrias, hospitais, gráficas, etc. a partir dos anos 90, quando houve a proibição de enviar o lixo tóxico para a África. Em muitos casos, no passado, o lixo tóxico foi descarregado na África com a autorização dos Governos Africanos, em troca de armas para as inúmeras guerras civis.
Agora a Alemanha pode lucrar com esse problema italiano. Cidades alemãs que adotaram medidas efetivas de destinação de lixo, como incineração com fins energérticos, gaseificação e outros métodos modernos de transformação de lixo, vão cobrar para resolver a questão e destinar corretamente esse passivo a uma taxa de € 235 a tonelada. Mas quem vai pagar essa conta vai ser o cidadão italiano comum, pois a Camorra dificilmente vai comparecer nessa hora.
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