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sábado, 12 de junho de 2010

Uma adolescente em volta ao mundo num veleiro


Um pesqueiro francês resgatou a jovem navegadora californiana Abby Sunderland, de 16 anos, neste sábado (12/06) no Oceano Índico, colocando fim à tentativa da garota de dar a volta ao mundo a bordo do "Wild Eyes", um veleiro de 12 metros.

A adolescente americana iniciou uma volta ao mundo solo (sozinha no veleiro) em janeiro deste ano. O roteiro que escolheu para a viagem foi bastante criticado pela imprensa e nos círculos náuticos americanos, pois foi considerado muito arriscado, em particular a travessia do Oceano Índico, muito ao sul, em pleno inverno austral.

Foi onde enfrentou problemas com ondas gigantescas de até 9 metros e perdeu o mastro da embarcação. O contato com o barco foi perdido na quinta feira 10/06. Ontem o barco foi localizado por um Airbus da companhia aérea australiana Qantas, que informou a posição exata do veleiro. Estava a deriva numa zona isolada do oceano Índico, a 3.000 km a sudeste da ilha de Reunião

Depois de perder o mastro o barco da adolescente aventureira passou a emitir um sinal de alerta e deflagrar uma operação internacional de resgate. Mesmo assim o pai da jovem, Lawrence Sunderland, tinha informações de que ela se encontrava bem a bordo de seu veleiro de acordo com informação que prestou à rede estatal australiana ABC: "O barco está flutuando, mas sem mastro, o que indica que foi atingido por uma forte onda. Ela já informou que está bem, tem o que beber e comer, e seu aquecedor está funcionando".

Os trabalhos de buscas, aéreos e marítimos, foram ativados na quinta-feira, terminaram hoje com um final feliz, com o resgate da menina.

2 comentários:

  1. Povo é maluco, aquele Eric Tabarly morreu assim. Só acharam o barco dele, uma escuna centenária que era o "xodó" dele.

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  2. Na verdade circunavegação ante a sofisticação tecnológica de navegação por satélite e materiais modernos dos barcos (fibras de carbono, kevlar e o escambau) se tornou relativamente mais fácil hoje em dia. Pelo jeito o barco da menina era super moderno e bem equipado, para atravessar o Atlântico ou o Pacifico seria moleza.

    O temerário do projeto dela foi ter escolhido aquela rota tão ao sul entre a Austrália e a África, pelos zona dos Roaring Forties, latitudes abaixo de 40°S. Ai se ferrou, pois é um lugar meio áspero até pra navegadores experientes, que evitam aquela latitude quase sempre. A navegação comercial nem passa por ali.

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