Esses dias numa entrevista ao Jornal do SBT, o DEMo/tucano José Serra falou duas besteiras homéricas:
1) No figurino “Serrinha paz e amor e pós Lula”, prometeu: “Eu quero a reforma agrária pra valer, com gente produzindo melhor, cada vez mais e com terra”.
2) Na sequência, tirando a máscara e assumindo o seu estilo brucutu, rosnou: “O MST vive de dinheiro governamental. Eu acho que a reforma agrária para o MST é pretexto. Trata-se de um movimento político, com finalidades políticas”.
Pergunto:
Quanto ao MST ser um “movimento político”, qual o problema? Serra vai acionar a repressão por causo disso?... como sempre faz?... Ou só a CNA, Bancada Ruralista e outras entidades de direita podem fazer política?
Pra que prova maior do cinismo de José Serra, que a sua virtual candidata a vice-presidente, a senadora Kátia Abreu (DEMo-TO), atual presidente da CNA. Se quisesse, de fato, realizar a “reforma agrária pra valer” como alardeou, poderia começar propondo a desapropriação das terras griladas pela “musa forrageira da pastagem”.
E quantro a essa máxima de “dinheiro governamental”: quem é que financia a CNA e os ruralistas em geral?... caloteiros contumazes dos sistemas de financiamento agrícola do Banco do Brasil. De quanto é o calote do agrobusiness ao sistema?
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