Aldo Hey Neto, assessor de um secretário do governo LHS – Luiz Henrique da Silveira, e operador de altos esquemas desvendados em 2006 pela operação Dilúvio, da Policia Federal, acaba de ser condenado a 14 anos de prisão.
Claro, que vai recorrer da sentença, juntamente com outros seis envolvidos, igualmente condenados a penas de prisão e multas.
Na época em que o esquema foi posto a descoberto foram encontrados na casa de Hey Neto em Jurerê Internacional, em Florianópolis , R$ 649,3 mil e US$ 57 mil. No seu endereço em Curitiba, foram apreendidos mais R$ 161 mil , US$ 467mil, 600 libras esterlinas e 12 mil euros. Ele disse que “o dinheiro não era dele – era tudo uma armação”.
O que ninguém explicou até hoje é de onde essa grana veio e para onde iria. Isso era na época de pleno furor da Tríplice Aliança coordenado pelo guru de todos, LHS.
Aldo coordenava o Compex, um programa do governo do Estado que cortava pela metade a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as importadoras inscritas para utilizar os portos e os aeroportos do Estado. Era indicado e apadrinhado pelo secretário da Fazenda de LHS, Max Bornhold e vinha da Secretaria da Fazenda do Paraná – órgão que o cedeu a Santa Catarina, a pedido de Max Bornholdt, que aceitou a indicação feita pelo filho Rodrigo (ambos do PMDB na época).
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