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original de Raffaello Sanzio (*1483 Urbino;†1520 Roma), produzido em 1505-6, que encontra-se na National Gallery of Art em Washington-DC
original de Raffaello Sanzio (*1483 Urbino;†1520 Roma), produzido em 1505-6, que encontra-se na National Gallery of Art em Washington-DC
Igualdade entre nações
por Mauro Santayana, JBOnline
O orgulho nacional é sentimento que se funda na consciência da igualdade entre os seres humanos. Quando partimos da ideia de que não somos superiores, assiste-nos a certeza de que tampouco somos inferiores. As vicissitudes históricas, assim como as limitações da natureza, podem fazer-nos conjunturalmente mais pobres ou mais ricos, mas não nos convertem em melhores ou piores.
A imprensa do mundo se tem dedicado aos êxitos conjunturais do Brasil com elogios que nos alegram. O presidente Lula é visto como a Personalidade do Ano pelo conceituado Le Monde, e outras publicações. Chefes de Estado a ele se referem com admiração, não só pelos resultados de sua política interna como também por sua capacidade de convencimento na diplomacia direta que vem exercendo, nestes meses de desafios internacionais.
Esse reconhecimento externo tem tido leituras divergentes em nosso país. Para muitos adversários do governo, trata-se de engodo. A oposição quer mostrar o presidente da República como um parvo, que se deixa dominar pela lisonja. É uma leitura, essa, sim, de néscios. O governo brasileiro tem, nestes anos e meses, afirmado, sem jactâncias, seu direito soberano de opinar nas questões internacionais que lhe dizem respeito, como as do aquecimento global, da paz no Oriente Médio, do comércio internacional e do equilíbrio geopolítico na América Latina. Quanto ao problema da preservação ecológica, nenhum outro país do mundo tem a autoridade de que dispomos para dizer o que pensamos. A História nos fez possuidores da maior biodiversidade tropical do planeta, que soubemos preservar com diplomacia, mas também com imensos sacrifícios humanos, e a cuja soberania não podemos renunciar.
Queremos parceiros no comércio internacional, com vantagens e concessões em rigorosa reciprocidade. Quanto à América Latina, não podemos aceitar a subgerência imperial que alguns nos pretendem impor. Não somos o “cachorro grande” do quarteirão, como certos ex-diplomatas se referem à posição econômica, geográfica e política do Brasil. Somos vizinho privilegiado, com fronteiras pacíficas com quase todos os países da América do Sul e não temos problemas com o resto do Hemisfério.
O embaixador Rubens Barbosa, que, ao se afastar compulsoriamente do Itamaraty, se dedica hoje a assessorar a Fiesp, assinou artigo sobre a Argentina em que trata do declínio do grande vizinho do Sul. Há, em seu texto – ainda que dissimulado em linguagem diplomática – referência à superioridade brasileira, o que não é bom para nós. Temos que entender as circunstâncias da Argentina que, a partir da queda de Hipólito Irigoyen, em 1930, vem passando por dificuldades institucionais, em situação pendular entre o peronismo e seus adversários, agravada com a tragédia dos governos militares, estimulados pelos norte-americanos.
Tanto como o nosso, o povo argentino tem direito à autoestima. Seu sistema educacional, reconhecidamente superior, sua cultura, seu desenvolvimento técnico e científico, são motivos de justo orgulho. Suas dificuldades são políticas, e serão resolvidas com a mobilização da cidadania. Rubens Barbosa diz que a Argentina pode escolher entre ser – diante do Brasil – o Canadá ou o México. É melhor que ela continue sendo a Argentina do Pacto ABC, a Argentina do Mercosul, a Argentina das mães da Praça de Maio, de Borges e Bioy Casares, de Cortazar e Carlos Gardel; a Argentina de San Martin, de Urquiza e de Mitre. E de Evita. O México é outra referência infeliz do embaixador. Seu povo é uma vítima histórica, de Cortez ao presidente Polk, e de Polk a Bush, com o Nafta. Sua tragédia é estar, como dizia Cárdenas, “tan lejos de Dios y tan cerca de Estados Unidos”.
O ministro Nelson Jobim prevê represálias contra o Brasil pelos países preteridos na compra de caças para a FAB. Temos o direito soberano de comprar o que nos interessa e onde nos interessa. Sua excelência, no entanto, disse que “corremos o risco de país grande”. Se ele nos adverte que devemos nos preparar contra isso, é porque tem razão. Mas convém observar que nossa grandeza está dentro das fronteiras nacionais e no convívio amistoso com os outros povos. É esse convívio, sereno, sem ser subalterno, firme, sem ser arrogante, que está sendo reconhecido no mundo inteiro. Dessa postura, que o Itamaraty expressa, não nos devemos afastar.
Não há por parte desse blogeiro nenhuma reserva à administração municipal querer mostrar suas realizações e manter um canal de comunicação aberto com a população, mas o que temos aqui não passa de truques de ilusionismo. Desse jeito já estão forçando a amizade, visto que é um material que beira as raias do desrespeito. A população é tratada como indigente intelectual (e/ou cultural) a medida que brindam o sãobentense com uns artigos completamente ridículos - sem pé nem cabeça, verdadeira orgia de obtusidades.
A edição completa tem 36 blocos informativos, alguns com subtítulos. Desses, a absoluta maioria não relata nenhuma realização concreta e se limita a tecer promessas para implementação futura das ações... no(s) próximo(s) ano(s). Coisas que ardentemente ainda se espera acontecer.
Os títulos são por vezes completamente dissociados com o que é apresentado no texto. Os autores devem estar contando com a preguiça mental dos leitores, aqueles que só lêem os títulos e passam batidos pelo texto, como a grande mídia faz amiúde para enganar o povo de maneira geral.
No caso da Saúde (pg. 3), por exemplo, o sub-titulo é: “Doze equipes”, referindo ao programa ESF - Estratégia de Saúde da Família, um programa muito bom por sinal, um dos eixos fundamentais da ação do setor público na área de saúde, instituído a nível federal desde a década de 1990. Pois bem, lendo o texto ficamos sabendo que em “meados de novembro” (de 2009 por suposto), uma equipe de ESF passou a operar no bairro Vila São Paulo, a oitava no município. Lendo mais descobrimos que em janeiro de 2010 esperam que a 9ª equipe comece a atuar na Urca, outra depois, em Mato Preto, está prevista para junho de 2010... “atingindo assim dez equipes” e ainda que outras duas são previstas pra ser montadas até dezembro do ano que vem. Tenho uma pergunta a fazer: Por que então não esperam para colocar essa falácia toda só no boletim do próximo ano? Além disso, o artigo leva à mais uma pergunta seguinte: Já existiam então sete (7) equipes formadas ao inicio da atual administração?... Minha nossa... Vejamos: já haviam sete(7), em 2009 começou atuar mais uma (em meados de novembro). E em 2010 então teremos mais quatro (4), o que nos levará às doze (12)... Isso!?
Outro bloco completamente bizarro e surreal é o que nos informa que “Ações da Prefeitura diminuíram os casos de Gripe A no município” (pg. 2). Esse é hors concours: Ficamos sabendo que entre 8 de agosto e 11 de setembro (a data do fechamento do período deve ter sido escolhida em memória ao ataque às torres gêmeas) foram realizados 1.559 atendimentos (804 consultas médicas + 755 procedimentos de enfermagem) e que por causa dessa “ação rápida por parte da Prefeitura [?...] resultou num menor numero de pessoas infectadas pelo vírus”. Ora, façam-me o favor... o que acham que somos?... otários completos? Nenhum descritivo das ações, nenhum dado estatístico local a respeito da pandemia de gripe A, nada. Só essa mistificação.
Na pagina 12 há uma foto ilustrando o bloco que trata da feira Ambiental. Essa foto retrata exatamente o que foi esse evento: um fracasso de publico, um fracasso de expositores, um fracasso de organização... tudo às moscas. Ainda não há uma definição final de como essa exposição se estruturou do ponto de vista de sua viabilização econômica. Ainda vamos ouvir falar nisso. Só se sabe que a PMSBS celebrou um contrato com a Promosul (com dispensa de licitação) de R$ 240 mil, a guisa de “aluguel”. Bem, mas isso não está no panfleto de prestação de contas de que hora nos ocupamos.
Temos também platitudes genéricas como uma abstração chamada “Desenvolvimento sustentável” (pg.13) num quadro que não diz absolutamente nada. Vejam que objetividade: “O principal intuito do programa (?...a coisa tem um nome: “Ecoatitude”) é espalhar a idéia do respeito ao meio ambiente e melhora da qualidade de vida”. Isso mesmo minha gente, a PMSBS vai ser o grande foco irradiador desses conceitos dos quais as pessoas nunca ouviram falar. É, nos tratam como verdadeiros idiotas mesmo.
E assim vai... só esperanças e mais esperanças, é tudo que podemos extrair desse estranho arrazoado.
Josef Goebbels, ministro de propaganda alemão na época do regime nazista, teria dito a frase célebre: “U’a mentira dita cem vezes, se tornará uma verdade“. É o que se procura aplicar agora, aqui na nossa formosa vila serrana.
Voltarei a esse tema aqui no blog, pois acho que isso ainda vai render.
CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA LER ESSA PÉROLA
O que resta de positivo?... com 0 [zero] casas construídas e 0 [zero] situações de precariedade habitacional solucionadas?...
Os 3.678 atendimentos?...
É, a coisa está precária!... mas em 2010 a EMHAB vai entrar nos compêndios!
reprodução da nota publicada no jornal A Gazeta de hoje
Autor(es): ELVIRA LOBATO
Folha de S. Paulo - 17/12/2009
A primeira Conferência Nacional de Comunicação aprovou ontem, por consenso, proposta que proíbe políticos (governadores, senadores e deputados) e seus familiares em até segundo grau de possuir emissoras de rádio e de televisão. Para entrarem no ar, rádio e TV precisam de concessão pública, ao contrário de jornais e revistas, por exemplo.
Calcula-se que haja no Brasil pelo menos 271 políticos na condição de sócios ou diretores de 348 emissoras de rádio e de TV. Segundo dados do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação, são 147 prefeitos, 48 deputados federais, 20 senadores, 55 deputados estaduais. Há ao menos um governador: Roseana Sarney (PMDB-MA), acionista do grupo Mirante.
O número tende a estar subestimado -é conhecida a ação de laranjas para esconder a atuação de políticos no setor.
A Confecom não tem poder de impor mudanças, apenas de recomendá-las. A legislação atual não proíbe políticos de terem concessões, mas eles não podem ter cargos diretivos nas emissoras enquanto estiverem em exercício de mandato.
A proposta foi tachada de "hipocrisia" pelo senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA), cuja família possui seis emissoras geradoras de televisão e três rádios na Bahia. "Seria inócuo, porque os políticos que já têm emissoras não irão se desfazer delas e, muito provavelmente, passariam as concessões a um laranja para se enquadrar na lei", acrescentou.
A família Magalhães recebeu a primeira concessão de TV no governo Figueiredo (a TV Bahia, de Salvador). As demais, no governo Sarney. As rádios, segundo o senador, foram compradas em licitações públicas.
Políticos de destaque no Congresso são radiodifusores, como os senadores Lobão Filho (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e os deputados Jader Barbalho (PMDB-PA) e Albano Franco (PSDB-SE).
Aqui em São Bento do Sul a radio 89 FM também foi uma concessão política para o então deputado Genésio Tureck. A radio Liberdade FM é uma rádio comunitária que passou a atuar comercialmente a revelia da lei e de sua concessão.
Embora seja de difícil implementação, essa recomendação da Confercom já a empresta um ar de alguma credibilidade, mas certamente foi produzida sim, com objetivos fogueteiros.
Só ontem, oito dias depois dos moradores do Jardim Pantanal estarem convivendo com o alagamento de esgosto da SABESP, nas ruas e casas, finalmente o prefeito Gilberto Kassab (DEM) decidiu dar as caras perto do bairro Pantanal, o que a Globo se apressou em mostrar no Jornal Nacional com grande destaque.
Mas nem chegou a visitar as áreas atingidas. O prefeito reuniu a imprensa no prédio da subprefeitura da região, a dez quilômetros dos pontos críticos, onde o esgoto inunda as ruas e casas e o mau cheiro predomina. Não foi molhar os pézinhos.
Hoje, nove dias já se passaram a água e o esgoto continuam lá, mas onde vemos o governador Serra?... o mesmo que usa a SABESP para fazer propaganda política de seu (des)governo pelo Brasil afora, veiculando comerciais televisivos em lugares tão improváveis como o Acre?... (o Acre existe?)
Pasmem leitores e leitoras desse modesto blog: O governador está em Copenhagen de teretêtê com o governador exterminador do futuro da California, Arnold Schwartzeneger. Minha nossa!... O Jornal Nacional do PIG deu uns bons 2 minutos de holofotes para esse digno representante da Transilvania no tete-a-tete com Conan o bárbaro.
O que é que esse enxerido está fazendo lá. A rigor, o que é que esses dois enxeridos estão fazendo lá? Isso virou um teatro! E dá pra ver quanto o digníssimo governador de São Paulo se preocupa em resolver os problemas que afligem seu povo.
ATUALIZAÇÃO EM 17/12
Acompanhem mais algumas considerações bem humoradas do nada engraçado governador baladeiro no ótimo blog do Edu Guimarães, sob o titulo "Enquanto Serra passeia"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, durante a abertura da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que a internet não é mais artigo de luxo e sim um instrumento de extrema necessidade para a população. Lula também lamentou as ausências de várias associações de empresas de televisão e de rádios que não participaram do evento.
“Demos um salto espetacular [no número de pessoas que acessam a internet]. É muito bom mas não podemos nos dar por satisfeitos. No mundo atual, a internet não é um luxo, mas um artigo essencial para população e para o exercício da cidadania”, discursou Lula acrescentando que é preciso massificar o acesso à internet.
“A inclusão digital, da mesma forma como a inclusão social, deve ser encarada como uma prioridade nacional”, afirmou Lula. Ele cobrou dos futuros candidatos à Presidência da República que incluam no debate eleitoral questões relacionadas à convergência de tecnologias. “É preciso incluir o tema da comunicação social na agenda do país”. O presidente da República ainda leu uma série de dados que informam da queda na tiragem dos grandes jornais no eixo Rio-São Paulo, em detrimento do aumento das tiragens de jornais no interior do País.
O presidente disse ainda não entender o motivo das ausências da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert), entre outras entidades, terem boicotado a Confecom. Lula questionou se essas associações estariam “com medo” do debate.
“Lamento que alguns atores da área de comunicação tenham preferido se ausentar dessa conferência temendo sei lá o quê. Perderam a oportunidade de derrubar muros. Lamento, mas cada um é dono de suas decisões e sabe aonde apertam os calos”, disse Lula.
A Confecom começou ontem com duas horas de atraso. Motivo: o grupo Bandeirantes quer vender mais caro a sua participação, aproveitando-se do boicote da Globo, do grupo Abril e outras emissoras, a Band quer aumentar a influência junto aos delegados e acabou melando a hora de abertura do grande evento.
Ontem à noite, os jornais das grandes emissoras de TV praticamente ignoraram a Confecom, demonstrando objetiva contrariedade com a meta da Confecom que é de precisamente aumentar a democracia na produção de conteúdos de Comunicação Social no Brasil. É como disse Lula, ontem, em seu discurso, "será que eles estão com medo do debate?"
matéria publicada no jornal Diário do Litoral (o prá lá de famoso Diarinho) deste final de semana:
Quando a fase não é boa, parece que atrai ainda mais desgraça. Depois do indiciamento do vice-governador Leonel Pavan (PSDB) pela Polícia Federal, a Corte Especial determinou o envio para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) da ação civil pública por improbidade administrativa contra o governador Luiz Henrique da (PMDB). O objetivo é fazer com que tal ação, referente ao período em que LHS era prefeito de Joinville, seja processada e julgada no STJ.
O governador havia pedido ao tribunal que extinguisse a ação, por considerar que o judiciário de Joinville não teria competência para julgar o caso. O relator do processo, ministro Teori Albino Zavascki, no entanto, acolheu apenas em parte o pedido. O ministro reconheceu que a competência do caso em questão é do STJ, mas não extinguiu a ação. Em vez disso, solicitou que os papélis fossem para o STJ.
Segundo a defesa do governador bigodudo, o bagrão-mor não poderia sofrer uma ação de improbidade por atos que também configuram crimes de responsabilidade, já que a comarca de Joinville não teria como avaliar bem o caso.
Segundo o ministro, no caso de governador de Estado, a Constituição assegura: em crimes comuns quem julga é o STJ e nos de responsabilidade é a Assembleia Legislativa.
Anunciada pelo presidente Lula durante o Fórum Mundial de Belém, em janeiro, a Confecom passou a assombrar os donos dos meios de comunicação do Brasil, gigantes e nanicos, que têm horror a qualquer discussão sobre seus privilégios. Na pauta da conferência está, entre outros temas, a avaliação das regras de concessão e outorga de radiodifusão. Atualmente fixadas em quinze anos para tevês e dez para rádios, as concessões costumam ser renovadas automaticamente sem qualquer critério técnico ou constitucional.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, ex-repórter da Rede Globo e ele mesmo proprietário de concessões, tentam minar a iniciativa. Costa, por exemplo, patrocina um projeto de lei no Congresso para reduzir o já frágil poder de fiscalização público sobre a negociação de emissoras. Pela proposta, rádios de até 50 KW (80% do total) e tevês que não são cabeça de rede poderiam ser vendidas sem autorização prévia do Executivo e do Parlamento.
Nesta quinta-feira (10), a Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio) vota a proposta de derrubada do monitoramento dos efeitos de transgênicos sobre a saúde humana e animal, meio ambiente e outros vegetais, que consta na Resolução nº 5, de março de 2008
O Anexo I da Resolução determina que as empresas deverão “submeter à CTNBio, para análise e aprovação, um plano de monitoramento pós-liberação comercial” e que apresentem “relatório anual durante o período mínimo de 5 (cinco) anos do monitoramento”.
Para o presidente da Comissão, Walter Colli, “o monitoramento humano e animal foi uma esparrela, uma bobagem que nós fizermos”. A justificativa de Colli para suspender a fiscalização sobre as multinacionais do setor de biotecnologia é que “essas coisas [os transgênicos] não fazem mal. E, se fizerem, ninguém vai saber porque não tem como monitorar todo mundo”.
A discussão sobre a Resolução está na pauta da 129ª Reunião da Comissão, assim como as variedades transgênicas de arroz de duas grandes corporações internacionais: a BASF e a Bayer.
“Será o primeiro país do mundo a liberar uma variedade de arroz transgênico”, denuncia a jornalista Verena Glass, em matéria sobre a Comissão na revista Sem Terra. Já são 18 organismos geneticamente modificados liberados para comercialização pelos conselheiros em 4 anos. Se aprovado, o arroz será o 19º.
do jornal Hora do Povo
Cinco das maiores editoras americanas oficializaram esta semana um acordo de colaboração para a criação de um novo formato de mídia digital para publicação e venda de jornais e revistas. Condé Nast, Hearst, Meredith, News Corporation e Time Inc. pretendem que o a novidade seja compatível com qualquer dispositivo ou sistema operacional.
Os rumores sobre esse empreendimento conjunto já circulavam há algum tempo. A nota para imprensa divulgada pela Hearst não dá muitos detalhes, mas estabelece quatro objetivos principais:
1. criar um aplicativo de leitura em comum, rico em recursos e que possa recriar a aparência distinta de cada publicação;
2. dispor de uma plataforma de publicação robusta e otimizada para diferentes dispositivos, sistemas, tipos e tamanhos de tela;
3. oferecer uma loja com a extensa seleção de opções de compra e leitura;
4. criar um grande conjunto de formas inovadoras e oportunidades de anúncios pagos.
Parece que as editoras americanas finalmente reconheceram que não vão conseguir vencer a batalha contra o conteúdo gratuito disponível na internet sozinhas e cansaram de esperar pelo lançamento de algum novo produto revolucionário por alguma empresa do ramo de tecnologia – isso é, a Apple e sua tão esperada iTablet.
Charge por Alexandre Afonso
Para quem se emocionou com a história do patinho feio que virou cisne, ela que acaba de lançar um disco quer vendeu mais de 3 milhões de cópias, antes de mais nada, leia esse ótimo relato... depois volte aqui!
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Já leu o texto do Regis Tadeu?... agora ouça nossa musa nessa interpretação piegas e melodramática da musica Wild Horses. O arranjo do piano é de uma mediocridade de dar dó.
Agora compare com a irreparável versão original dos Rolling Stones com seu arranjo das cordas e interpretação dos próprios.
O analista do Yahoo está coberto de razão.
Entenda o que é e o que se pretende na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que começou ontem em Copenhague, na Dinamarca.
De 7 a 18 de dezembro, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que abrange 192 países, vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima - COP-15.
O objetivo é traçar um acordo global para determinar o que pode ser feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kioto.
O Protocolo de Kioto, assinado em 1997, durante o COP-3 e ratificado em 2005, estabelecia metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, que historicamente contribuíram mais para a concentração desses gases na atmosfera.
O acordo determina a redução em 5% das emissões, em relação aos níveis de 1990. O primeiro período de compromisso do protocolo termina em 2012, mas a maioria das metas fixadas não foram atingidas. A reunião de Copenhague terá que definir os próximos passos do acordo climático global e como efetivar as ações.
O que está em jogo
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), formado por 2,5 mil cientistas, afirma que a Terra já aqueceu cerca de 0,7 graus Celsius (ºC) desde a Revolução Industrial. O IPCC projetou cenários futuros que preveem o aquecimento do planeta em pelo menos 1,8°C até o fim deste século, dependendo das medidas tomadas pelos países para reduzir as emissões.
Metas x Compromissos voluntários
O Protocolo de Kioto previa metas obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa para a União Europeia e mais 37 países industrializados. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, da China e Índia, não tinham reduções obrigatórias naquele tratado. Metas obrigatórias para esses países, a principio, não deverão entrar no texto que sairá da COP-15, mas essas nações serão cobradas a ter compromissos mensuráveis, reportáveis e verificáveis de redução de emissões em nível nacional. Mas existem divergências quanto a isso, e esse ponto pode ser modificado.
Principais pontos da negociação
Além das novas metas e compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa para o período pós-Kioto, na COP-15 os países terão que negociar como será feita a transferência de tecnologia de países industrializados para que os países em desenvolvimento possam realizar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O financiamento dessas ações também não está definido. O Banco Mundial estima que sejam necessários pelo menos US$ 400 bilhões por ano para que os países em desenvolvimento enfrentem as mudanças do clima.
A preservação de florestas para evitar emissões de gases de efeito estufa deve ser incluída no acordo, no mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação - REDD. É preciso definir como os países que mantêm a floresta em pé serão recompensados: por meio de um fundo com contribuições internacionais voluntárias, com a geração de créditos de carbono negociáveis no mercado ou com um mecanismo híbrido entre fundos e mercado.
Texto adaptado do portal Agência Brasil.
Atualizado às 14:57
O Cop15 tem seu primeiro dia marcado pela relativa omissão: o fato de todo mundo estar fazendo corpo mole, se fixando em generalidades e ninguém falando em assinar (ou pelo menos caminhar para) um documento que seja vinculado legalmente à princípios internacionais.
Analise do primeiro dia aqui
http://www.youtube.com/vcivilis - (1º video - o do Papai Noël)
Mas isso é normal. As primeiras ações são de todo mundo estudar a arena, os "adversários" só depois dar os primeiros lances. Vamos ver, quem será que vai dar o primeiro passo?