Nesta quinta-feira (10), a Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio) vota a proposta de derrubada do monitoramento dos efeitos de transgênicos sobre a saúde humana e animal, meio ambiente e outros vegetais, que consta na Resolução nº 5, de março de 2008
O Anexo I da Resolução determina que as empresas deverão “submeter à CTNBio, para análise e aprovação, um plano de monitoramento pós-liberação comercial” e que apresentem “relatório anual durante o período mínimo de 5 (cinco) anos do monitoramento”.
Para o presidente da Comissão, Walter Colli, “o monitoramento humano e animal foi uma esparrela, uma bobagem que nós fizermos”. A justificativa de Colli para suspender a fiscalização sobre as multinacionais do setor de biotecnologia é que “essas coisas [os transgênicos] não fazem mal. E, se fizerem, ninguém vai saber porque não tem como monitorar todo mundo”.
A discussão sobre a Resolução está na pauta da 129ª Reunião da Comissão, assim como as variedades transgênicas de arroz de duas grandes corporações internacionais: a BASF e a Bayer.
“Será o primeiro país do mundo a liberar uma variedade de arroz transgênico”, denuncia a jornalista Verena Glass, em matéria sobre a Comissão na revista Sem Terra. Já são 18 organismos geneticamente modificados liberados para comercialização pelos conselheiros em 4 anos. Se aprovado, o arroz será o 19º.
do jornal Hora do Povo
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