Em março de 1984 o curador da 7º Vara de Falências do Rio de Janeiro, Hélio Gama, denunciou 16 pessoas por práticas ilegais na administração da falida Agropecuária Capemi. Dentre os acusados, o filho caçula do presidente João Figueiredo, o empresário Paulo Renato Figueiredo que tinha um contrato com a Capemi para a comercialização da madeira que seria retirada da área do reservatório da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará.
Lá, a Capemi gastou 80 milhões de dólares, sem conseguir retirar nem 10% da madeira que deveria ser cortada para evitar danos às turbinas da hidrelétrica. Por “ardilosa e desonesta trama” também foram acusados outros parentes de personalidades conhecidas: Nylson e Fernando Mário de Oliveira e Cruz, irmãos do general Newton Cruz e Maurício Alencar, irmão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar.
No caso de Paulo Renato Figueiredo, desde 1954, quando Lutero Vargas, filho do então presidente Getúlio Vargas, foi envolvido numa investigação feita pela Aeronáutica para apurar o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, esta foi a primeira vez que um filho de presidente da República foi envolvido numa questão policial.
esta é uma prova que os atoas de corrupção existente hoje no país é a sequela de trina(30) anos de ditadura militar no Brasil.
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