O Globo noticia que, na noite de ontem que o meganavio Vale Beijing que carregava em São Luís MA, [apresentou] uma rachadura no casco, [o que estaria causando] a entrada de água no lastro da embarcação. [Trata-se de] uma das maiores embarcações do mundo. Haveria, segundo o jornal, risco do navio naufragar, levando todo o minério de ferro que carrega para o mar.
[Mas como não poderia deixar de ser, a noticia do jornalão dos Marinho estava incompleta e recheada de mal informes, pois refere-se à embarcação como afretada mas aparentemente já é um daqueles super graneleiros da discórdia.]
O Vale Beijing tem 361m de comprimento, 65m de largura e 30 de altura, e foi o primeiro supergraneleiro dos oito contratados pela mineradora ao estaleiro sul-coreano STX Offshore & Shipbuilding’s Jinhae Shipyard. O valor do contrato foi de aproximadamente US$ 6 bilhões.
É o segundo dos navios gigantes encomendados fora do Brasil por Roger Agnelli, o que causou uma imensa crise entre a mineradora e Lula, em 2009. O primeiro, o Vale Brasil, está navegando sem destino definido, depois de ser recusado nos portos chineses.
[O Vale Beijing veio ao porto de São Luís, para receber seu primeiro carregamento de minério. E já apresentou rachaduras na parte inferior de um de seus tanques de lastro, causando a entrada de água na embarcação.] Imaginem se os navios fossem brasileiros, o que estariam dizendo.
O Vale Beijing tem 361m de comprimento, 65m de largura e 30 de altura, e foi o primeiro supergraneleiro dos oito contratados pela mineradora ao estaleiro sul-coreano STX Offshore & Shipbuilding’s Jinhae Shipyard. O valor do contrato foi de aproximadamente US$ 6 bilhões.
É o segundo dos navios gigantes encomendados fora do Brasil por Roger Agnelli, o que causou uma imensa crise entre a mineradora e Lula, em 2009. O primeiro, o Vale Brasil, está navegando sem destino definido, depois de ser recusado nos portos chineses.
[O Vale Beijing veio ao porto de São Luís, para receber seu primeiro carregamento de minério. E já apresentou rachaduras na parte inferior de um de seus tanques de lastro, causando a entrada de água na embarcação.] Imaginem se os navios fossem brasileiros, o que estariam dizendo.
[Mais uma pra conta de Roger Agnelli I - o gênio ...O que dirá a "economista" Miriam?... será que falou ao telefone com o "Rogêêr"?...]
ATUALIZAÇÃO 1 - 19:52
No site da STX Pan Ocean
STX Pan Ocean took over the world’s largest 400,000 ton class VLOC (Very Large Ore Carrier), Vale Beijing, on September 27th. Built at STX Offshore & Shipbuilding’s Jinhae Shipyard, the vessel is 361m long, 65m wide and 30.5m high, and has a deck area greater in size than three football fields. This vessel is the largest ore carrier among all existing bulk carriers in the world.
Having concluded a contract for long-term transportation amounting to approximately KRW 7 trillion (approximately USD 6 billion) with Vale in Brazil in 2009, STX Pan Ocean ordered eight 400,000 ton class VLOCs for this contract. The Vale Beijing is the first of the VLOCs ordered to be delivered to STX Pan Ocean. The remaining seven VLOCs will be delivered to STX Pan Ocean successively: one in 2011, four in 2012 and two in 2013.
With the take-over of this VLOC, STX Pan Ocean plans to solidify its leading position in the global shipping market and reinforce its market power. As the COA project amounting to KRW 7 trillion hits its stride, the company expects to secure a stable turnover for a very long period of time. Lee Jong-chul, Vice Chairman of STX Business Group and who attended the signing ceremony, said, “The Vale Beijing is the fruit of the core strategy to reinforce Vale’s competitiveness in logistics and transportation. At the same time, it will become a symbol of shared for STX Pan Ocean and Vale.”
By adding nine ships to its fleet, STX Pan Ocean will have a private fleet totaling 84 ships as of the end of September, including 50 bulk carriers, 20 tankers, eight container ships, four car carriers, LNG carriers and a heavy transport vessel. Including chartered ships, STX Pan Ocean is operating approximately 380 ships.
Ai um internauta (Daniel Campos - comentário 13:02) foi levantar qual era a história correta sobre este e os outros navios (uma vez que a nossa velha mídia é inútil para isso), e descobriu que a Vale na verdade não seria dona oficial desses navios, eles são - ou seriam - na verdade da companhia STX Pan Ocean de acordo com o link acima. Só que essa propriedade é confusa porquê aparece uma outra empresa como proprietária: POS MARITIME PZ S.A. e aonde a STX seria apenas a operadora do navio.
Então... a Vale teria feito um contrato de 6 bilhões de dólares com a STX para transporte de minério, mas não seria na verdade a dona dos navios. Isso deixa mal contada a história anterior com o bloqueio dos chineses, dado que foi dito que eles queriam evitar a Vale mandando no preço do frente, mas os navios não são da Vale, então seria a STX que poderia ter influência no preço do frete. Essa história está bastante confusa...
[Na verdade um balaio de siris!... - CONCLUSÃO BOTOCUDA]
ATUALIZAÇÃO 2 - 6/12 22:07 hs
ATUALIZAÇÃO 1 - 19:52
No site da STX Pan Ocean
STX Pan Ocean took over the world’s largest 400,000 ton class VLOC (Very Large Ore Carrier), Vale Beijing, on September 27th. Built at STX Offshore & Shipbuilding’s Jinhae Shipyard, the vessel is 361m long, 65m wide and 30.5m high, and has a deck area greater in size than three football fields. This vessel is the largest ore carrier among all existing bulk carriers in the world.
Having concluded a contract for long-term transportation amounting to approximately KRW 7 trillion (approximately USD 6 billion) with Vale in Brazil in 2009, STX Pan Ocean ordered eight 400,000 ton class VLOCs for this contract. The Vale Beijing is the first of the VLOCs ordered to be delivered to STX Pan Ocean. The remaining seven VLOCs will be delivered to STX Pan Ocean successively: one in 2011, four in 2012 and two in 2013.
With the take-over of this VLOC, STX Pan Ocean plans to solidify its leading position in the global shipping market and reinforce its market power. As the COA project amounting to KRW 7 trillion hits its stride, the company expects to secure a stable turnover for a very long period of time. Lee Jong-chul, Vice Chairman of STX Business Group and who attended the signing ceremony, said, “The Vale Beijing is the fruit of the core strategy to reinforce Vale’s competitiveness in logistics and transportation. At the same time, it will become a symbol of shared for STX Pan Ocean and Vale.”
By adding nine ships to its fleet, STX Pan Ocean will have a private fleet totaling 84 ships as of the end of September, including 50 bulk carriers, 20 tankers, eight container ships, four car carriers, LNG carriers and a heavy transport vessel. Including chartered ships, STX Pan Ocean is operating approximately 380 ships.
Ai um internauta (Daniel Campos - comentário 13:02) foi levantar qual era a história correta sobre este e os outros navios (uma vez que a nossa velha mídia é inútil para isso), e descobriu que a Vale na verdade não seria dona oficial desses navios, eles são - ou seriam - na verdade da companhia STX Pan Ocean de acordo com o link acima. Só que essa propriedade é confusa porquê aparece uma outra empresa como proprietária: POS MARITIME PZ S.A. e aonde a STX seria apenas a operadora do navio.
Então... a Vale teria feito um contrato de 6 bilhões de dólares com a STX para transporte de minério, mas não seria na verdade a dona dos navios. Isso deixa mal contada a história anterior com o bloqueio dos chineses, dado que foi dito que eles queriam evitar a Vale mandando no preço do frente, mas os navios não são da Vale, então seria a STX que poderia ter influência no preço do frete. Essa história está bastante confusa...
[Na verdade um balaio de siris!... - CONCLUSÃO BOTOCUDA]
ATUALIZAÇÃO 2 - 6/12 22:07 hs
Para quem se interessa nesse tema pode ter uma visão geral
sobre o balaio de gatos, as penumbras e riscos em que se mete uma empresa
gigante como a Vale no mundo do frete de graneis minerais, no excelente (embora
longo) artigo de Erik Azevedo, escrito há mais de um ano, em outubro de 2010.
Está neste link.
Hoje (às 14:15 hs GMT) o O/C Vale Beijing desatracou do porto de
São Luiz com 250.000 toneladas de minério a bordo, fazendo água em seus tanques
de lastro (desestabilizados provavelmente pelo descompasso entre a taxa de
carga de minério e bombeamento para esvaziar os tanques de lastro) e está ao
largo. Sua posição pode ser vista aqui.
A analise da situação corrente também está bem descrita pelo
mesmo Erik Azevedo em artigo de ontem, aqui
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