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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Santa Catarina continua bela


Raul Sartori, excertos de seu blog

O deputado estadual Jailson Lima (PT) encaminhou ao Ministério Público do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina pedido de informações para apurar o valor integral das remunerações dos servidores daquele órgão desde o ano 2000. Há denúncia de que um único procurador recebeu R$ 78 mil de salário recentemente.

Para o deputado o TCE, que tem orçamento próprio e independência, “é uma caixa-preta”. Teve que pedir proteção policial no momento que atendia a uma audiência com o presidente (do próprio TCE), pois dois procuradores estrilaram e quiseram partir para cima do parlamentar.

Agora ficamos sabendo de um tal de “Ministério Público do Tribunal de Contas de SC" (onde estão lotados os dois procuradores estressadinhos), que raríssimos contribuintes catarinenses imaginavam existir e muito menos o que faz, em que estão lotados cerca de 70 servidores, em sua maioria privilegiados pelo nebuloso e mágico mecanismo da transposição, que o Tribunal de Justiça considerou inconstitucional na penúltima semana. Daqueles, apenas três são concursados. E quem duvida que ali não há uma caixa preta?


Enquanto isso, na ALESC

Um dos 16 “inválidos” aposentados precocemente, por cardiopatia grave, em 1985 (tinha 28 aninhos na época), atestada por um pediatra, pela Assembléia Legislativa SC, Gaizito Nuernberg, tem saúde tão boa, aos 54 anos de idade, que é maratonista. Correu domingo passado numa prova promovida pela CEF. Chegou até o final, inteiro, entre os 10 primeiro em sua categoria. Foi flagrado praticando sua modalidade preferida pelo repórter Mauricio Locks, da TV Barriga Verde.


Mas eis que somos defrontados com uma surpresa bizarra:

Os “inválidos” da Assembléia Legislativa vão mesmo acionar juridicamente a administração da Casa devido à divulgação de seus nomes, e suas safadezas, antes dos processos concluídos. Querem indenização por danos morais. É cinismo demais. E que ninguém duvide de seu sucesso nos tribunais. O contribuinte catarinense é que deveria ter mecanismos para acionar tais “inválidos” por terem recebido tanto dinheiro à sua custa e por conta de fraude.

Evidentemente o contribuinte catarinense tem mecanismos de se ressarcir do que lhe foi saqueado pelos “inválidos” da Assembléia Legislativa. Na parte financeira está ai o Ministério Público, Receita Federal e INSS, dentre outros. Na criminal, o Judiciário. Se este fosse um país sério, esta gente já estaria na cadeia.

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