Corre uma investigação sigilosa da Câmara Federal que apura denúncia de que o secretário de Educação e deputado federal licenciado, Paulo Bauer (PSDB), teria contratado servidores para o gabinete do suplente Acélio Casagrande (PMDB) e repassado o salário a um colega de partido.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Denuncia: secretário de Educação de SC contrata "laranjas" e faz desvio de valores desse salário
Corre uma investigação sigilosa da Câmara Federal que apura denúncia de que o secretário de Educação e deputado federal licenciado, Paulo Bauer (PSDB), teria contratado servidores para o gabinete do suplente Acélio Casagrande (PMDB) e repassado o salário a um colega de partido.
Disputa entre Microsoft e Google ameaça livre fluxo de informações na Web
Texto de Carlos Castilho no Observatório da Imprensa em 26/11/2009
Por enquanto ainda é rumor, mas crescem os indícios de que há mesmo uma conversa em curso entre a Microsoft e o império jornalístico News Corporation, controlado pelo magnata Rupert Murdoch, para tentar obrigar o mecanismo de buscas Google a pagar pela indexação de notícias publicadas na imprensa.
Ao que tudo indica a Microsoft e a NewsCorp decidiram que é hora de encurralar a Google numa jogada de alto risco, cujas conseqüências para a internet vão muito além de uma mera guerra entre três das maiores empresas do mundo digital contemporâneo.
Para tentar defender posições estratégicas ameaçadas pelo crescimento constante da Google e pela queda do seu faturamento global, a Microsoft e a News parecem dispostas acriar muros virtuais e sacrificar o principio do livre fluxo de dados, informações e conhecimentos, mantido desde o surgimento da Web, há mais de uma década.
Murdoch, que controla um império jornalístico onde se destacam jornais como o The Wall Street Journal, New York Post (ambos norte-americanos), The Times e The Sun(ingleses), há muito vem insistindo na tese de que o acesso a jornais e revistas online deve ser pago. Ele acusa a Google de“roubar” conteúdos jornalísticos ao indexar notícias que depois são publicadas no site Google News.
Murdoch tem se mostrado cada vez mais irritado e agressivo na defesa de sua tese, ao mesmo tempo em que a Microsoft vê seus lucros caírem por conta do crescimento da Google e da perda de espaço de softwares residentes em computadores para programas disponíveis na Web, a chamada “computação em nuvem”.
As perspectivas sombrias tanto para a News como para a Microsoft criaram o ambiente adequado para uma aproximação onde a empresa criada por Bill Gates oferece à de Murdoch um pagamento para ter a exclusividade na indexação de todos os conteúdos online produzidos pelo império criado pelo milionário australiano naturalizado norte-americano. Hoje a Microsoft é dirigida por Steve Ballmer, depois da aposentadoria de Gates.
A exclusividade de acesso é considerada um pecado mortal pelos criadores da Web que a conceberam como um espaço sem muros para a troca de informações. A Google é no momento uma espécie de paradigma de modelo empresarial bem sucedido financeiramente num ambiente digital, onde os sistemas convencionais de negócios estão mostrando uma série de debilidades.
A possível guerra de gigantes na internet é por dinheiro, mas as conseqüências serão sentidas no âmbito dos princípios e valores. Por isto não é uma disputa qualquer. Dependendo do desenlace, o sonho da livre circulação de informações pela rede pode ser adiado por alguns anos.
Apesar do cacife financeiro da Microsoft e da News ser muito grande, a Google também tem um arsenal respeitável em matéria a conta bancária e de posição no mercado. O mecanismo de buscas controla 65% do mercado enquanto o Bing, da Microsoft tem modestos 9%. Nada menos que 100 mil acessos por minuto são desviados de buscas no Google para os sites de jornais, revistas, rádios e TVs em todo mundo.
Números como este levaram alguns especialistas em buscas, como Danny Sullivan, do site especializado Search Engine Land, a afirmar que o risco de tentar isolar a Google é grande demais e que possivelmente a dupla Mudorch/Ballmer esteja apenas tentando assustá-la. Mas outros estão convencidos de que a perspectiva de lucros declinantes na Microsoft e na News é forte demais para eles estarem blefando.
Murdoch e Ballmer estão desafiando um processo deflagrado pela internet e que está alimentando o crescimento da nova economia digital, baseada na informação como matéria prima mais valorizada. Sem a livre circulação da informação, o ritmo das inovações tende a cair para uma velocidade típica da era industrial e mecânica, o que inviabiliza todo o sistema de produção baseado na automação e computação.
É o chamado conservadorismo digital, que tenta frear o avanço das inovações para manter privilégios. É mais ou menos como se a Olivetti tentasse proibir a fabricação de computadores para manter a sua hegemonia na venda de máquinas de escrever.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Transparencia em São Bento do Sul
Os vereadores aprovaram ontem a noite, por unanimidade o projeto do presidente Antônio Tomazini (DEM) que obriga a Prefeitura a divulgar no site oficial a relação dos nomes de funcionários que possuem cargos em comissão bem como os servidores eletivos que recebem gratificação por função de chefia Além, é claro, os salarios de cada um deles. O projeto foi aprovaco com uma emenda do vereador Luis Sieves (PMDB), que incluiu artigo que obriga também a divulgação das diárias e o nome de quem viajou e o que foi fazer fora de São Bento.
Vamos ver agora se o prefeito Magno Bollmann sanciona essa lei...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O caso do vinho artesanal
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Velha Republica - 1
Depois dos períodos conturbados da proclamação da republica pelos militares brasileiros e dos dois primeiros presidentes marechais, começou a era dos presidentes civis paulistas.
Não havia sucessão, quem escolhia, resolvia e decidia quem seria o candidato (apenas um) era o Partido Republicano. Muitos se queixavam, os candidatos eram sempre de São Paulo (fora a absorção pela ambição dos marechais das Alagoas), só depois do terceiro paulista viria um mineiro.
Foi um puro acidente político, que resistiu apenas 2 anos e meio, o presidente que veio mudar a rotina, mudou mesmo, mas com a sua morte. Era Afonso Pena, que morrendo em 15 de junho de 1909, levou mais um vice a presidência. Sendo que esse, Nilo Peçanha, transformaria tudo. Principalmente por causa da inimizade (verdadeiro ódio) com Rui Barbosa.
A primeira candidatura Rui Barbosa ocorreu em 1910, com Nilo Peçanha na presidência. E fazendo o possível e o impossível para eleger (e conseguiu) seu Ministro da Guerra, Hermes da Fonseca. (Sobrinho do primeiro presidente da República).
Isso durou até 1930, sem disputa, sem concorrência, com as eleições tão fraudadas que ninguém conseguia explicar como aceitavam. Em 1930 Getulio Vargas virou a mesa e passou ele próprio a dar as cartas.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/
http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/governo-afonso-pena.htm
Lula defende estatal na banda larga
Autor(es): Gerusa Marques e Tânia Monteiro |
O Estado de S. Paulo - 25/11/2009 |
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Os estudos do grupo técnico encarregado de formular uma proposta de massificação da banda larga no País caminhavam para a adoção de um modelo híbrido, em que a estatal atuasse no atacado, fazendo a transmissão de dados. O atendimento ao cliente final ficaria com o setor privado, seja pelas grandes teles ou por pequenos provedores.
Em reunião, ontem, com oito ministros, esse cenário mudou. Lula pediu novos estudos para a criação de uma estatal mais poderosa, que poderá vir a competir com as empresas privadas em todos os segmentos. Alguns técnicos do governo admitem, porém, a possibilidade de a manifestação do presidente ser uma forma de pressionar as teles a aderirem de maneira mais efetiva ao projeto de massificação da banda larga.
O presidente deu mais três semanas para que os técnicos levantem os custos do projeto, incluindo o atendimento ao cliente final, chamado de última milha. Para isso, seriam necessários investimentos na construção de ligações entre a estrutura principal que o governo já possui - usando as redes da Petrobrás, Eletrobrás e Eletronet - ao consumidor final...
CONTINUA AQUI
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Novo Vocabulário Tucano
Em um seminário sobre educação promovido pelo PSDB em Natal, RN, há um mês atrás, com a presença de José Serra e Aécio Neves, foram distribuídos adesivos com o frase: “PSDB a favor do Brazil”.
Ontem em Porto Alegre em uma passeata de protesto contra a proibição das câmaras de bronzeamento artificial de Ultra Violeta pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os cansados dos desmandos autoritários da agencia reguladora federal também apelaram para o mesmo léxico para demonstrar seu descontentamento e indignação.
Ainda assim esses patetas conseguiram um espaço nobre para seu movimento por parte da imprensa comporativa.
Brasil / Irã - A miopia em grande estilo
A direita classe-média também se juntou a sionistas de escol e alguns exibicionistas, alguns gatos pingados, e foram às ruas contra essa visita diplomática, do nosso alto interesse. Claro, pois na delegação iraniana havia quase 100 empresários que vieram conversar sobre o aumento dos negócios, que são os mais vantajosos para nós brasileiros, no Oriente Médio.
O protesto questionava um ato de soberania do governo brasileiro, que mantém relações diplomáticas com o mundo inteiro, como é de bom alvitre.
A frente da pequena turba, abrindo o cortejo uma bandeira de Israel. O protesto desses cansados defendia simplesmente, de forma arrogante e inconveniente, que o chefe de Estado brasileiro não podia receber o chefe de Estado do Irã, hoje o mais amedrontador inimigo do sionismo estabelecido em território da Palestina. Isso tudo porque Israel e Irã estão às turras e o Brasil, segundo esses manifestantes alienados, deve se subordinar aos israelenses, que têm uma milionária quinta coluna entre nós.
Quer dizer: antes de receber qualquer chefe de Estado estrangeiro, seria obrigação do governo brasileiro obter um “nada a opor” do regime de Tel Aviv, chefiado hoje pela fina flor do expansionismo neonazista, muito mais violento do que o dos antecessores, que quase destruíram Gaza ainda há pouco, deixando 2 mil palestinos mortos por seus virulentos bombardeios.
Teve um demagogo que participou do protesto que disse estar ali, ao lado de judeus sionistas, para protestar contra a "ditadura dos aiatolás". Será essa "ditadura" diferente da "ditadura dos rabinos e militares" que continua implantando assentamentos judaicos na Palestina e tem hoje um muro muito maior do que o estigmatizado Muro de Berlim?
O Brasil tem no Irã o seu maior e melhor parceiro comercial em todo o Oriente Médio, de forma que o governo brasileiro faz muito bem em conversar com o líder iraniano, da mesma forma que faz muito bem em estreitar as relações com a China, que, ao contrário do Irã, é governada por um partido único.
E deve aproveitar o respeito granjeado por sua política externa para interferir efetivamente em favor da paz, contra as agressões ainda em curso no Iraque e no Afeganistão, e a favor de um acordo no Oriente Médio, que passa inevitavelmente pela reformulação radical da política do governo israelense.
E tem o dever de ser firme ao intervir em favor do reconhecimento do Estado Palestino, criado, aliás, pela mesma Resolução que gerou Israel.
sábado, 21 de novembro de 2009
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)
De vez em quando sai uma coisa e outra de cunho impagável – como aquele executivo que, egresso da sala do ministro, declarou que “a idéia é usar não só o backbone, o backhaul e os acessos das empresas, mas também a infraestrutura de fibra óptica do governo” (Tele.Síntese, 21/10/2009). Tradução: as teles monopolizariam o sistema nervoso central da Internet (backbones), o sistema nervoso periférico (backhauls), o acesso ao usuário e, para isso, usariam a rede de 30 mil km de fibras óticas do governo. Esse é o “plano alternativo” ao PNBL que as teles estão elaborando com o ministro Hélio Costa. Só faltou a isenção de impostos, o dinheiro do BNDES e a liberação para as teles dos bilhões do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações).
Opa... opa... o que é isso tudo? Vamos explicar:
Existe uma rede nacional de fibra ótica de aproximadamente 30.000 km, que pertence ao Governo, já montada, essencialmente, nas mesmas torres que servem à transmissão de energia. Prestem atenção neste detalhe, ele é importantíssimo: a rede está montada fisicamente sobre torres que pertencem a empresas estatais de energia: Furnas, Chesf, Eletronorte, etc. Sua manutenção, portanto, depende destas empresas e o custo de sua instalação foi bancado por elas.
O Ministério do Planejamento sugere que o governo reative a Telebras e que ela opere esta rede de longa distância de fibras óticas. Em cada cidade ou microrregião haveria um “portão” da rede e, daí em diante, qualquer empresa, de qualquer porte, pode fazer a distribuição aos assinantes, em rede sem fio ou, se quiser gastar muito mais e andar para trás em matéria de tecnologia, com fio. Todas as empresas pagariam o mesmo pela utilização da rede de fibras óticas.
Já o Ministério das Comunicações, capitaneado por aquele senhor que age a soldo de interesses inconfessáveis, com o apoio das teles, quer que as empresas de telefonia operem o sistema e façam a distribuição tal como é feita hoje, mas usando a rede de fibras óticas das companhias estatais, como vimos no segundo parágrafo desse post.
Além disso, a possibilidade de a Telebrás ser reativada operacionalmente, uma vez que ela ainda existe como instituição, já provocou uma corrida de valorização de suas ações que ainda se encontram em poder do mercado, com uma boa colher da CVM nesse angu – a Comissão de Valore Mobiliários que deveria estar fiscalizando as operações da Bolsa de Valores de São Paulo, e não metida nessa discussão técnica.
Recentemente, entre uma reunião e outra com as teles, o ministro Hélio Costa convocou o presidente da Telebrás ao seu gabinete. Motta da Silva, ao sair, reafirmou a nota que havia publicado dias antes: disse que desconhecia planos para a reativação operacional da empresa, mas que “o acesso à banda larga, pelos seus custos e dificuldades operacionais para assistir às populações menos favorecidas, que vivem em regiões distantes dos grandes centros urbanos brasileiros, passou a ser um grande desafio”.
Esse desafio consiste, precisamente, em limitar o monopólio das teles para que haja universalização da Internet via banda larga. O que exige que a Telebrás seja a administradora do sistema.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Natalidade e emissões de carbono
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Papai Noël pegou fogo
Texto de meu amigo Botequineiro Romulo Mafra
O "bom-velhinho" de Balneário Camboriú pegou fogo. Bem, nada mais normal que o símbolo que representa o capitalismo que se tornou o Natal pegue fogo... e ainda mais na própria Balneário Camboriú, onde tudo que é natural está sendo destruído pela voracidade da especulação imobiliária, tudo isso, aplaudido pelos turistas na temporada e estudantes universitários que moram lá durante o ano letivo.
Parabéns ao fogo. Pena que isso custará mais não sei quantos mil reais ao povo de Balneário, que já perdeu mais de 80 mil reais pro tal boneco gigante que, em minutos, desapareceu engolido pelas chamas (não tinha seguro?).
Na foto a “cara de mau” que ficou o Papai Noël enquanto queimava (foto do Diarinho, de Itajai, desta terça 17/11).
Construção nas margens de rios
Não entendi a decisão de permitir a construção a 15 metros dos rios, acordado entre o Ministério Publico e a PMSBS, conforme o artigo “Regra para construção nas margens de rios” na edição de hoje do jornal A Gazeta, daqui de SBS. Significa que agora pode-se construir a 15 metros sem susto? O artigo do jornal não especifica em que lei exatamente esta decisão está fundamentada. O Código Florestal, que é a lei federal que regulamenta essa questão ainda está em vigor, a despeito da tentativa recente de aboli-lo por uma parte dos bancada ruralista da Câmara Federal.
Meio Ambiente * Povos do Xingu contra a construção de Belo Monte
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
10 metros de ruas são pavimentados em São Bento do Sul
Maquiagem M.A.C
Para o publico feminino desse famosíssimo blog
De repente, todos os blogs de tendência e beleza decidiram que existia apenas uma marca de maquiagem: MAC. Uma marca que aqui é coisa de luxo e no exterior é mais barato que Boticário.
Não sei quem começou com isso, mas minhas teorias apontam para alguma sacoleira que vende os produtos via Flickr.
Para mim um rosto bem maquiado, seja com Vult ou Mac, não faz diferença. Ou a tendência agora é escrever MAC no rosto, para mostrar que tá bunita?
Do satiro- engraçadinho http://coisassuperestimadas.blogspot.com/
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Tentando entender a selva do mundo financeiro [1]
Porque o Diretor de Política Monetária do Banco Central - Mário Torós - perdeu o emprego?... porque deu uma entrevista sensacional a um jornal: o “Valor Econômico”. E o que foi que disse mesmo?...
Disse que o “Ministro da Fazenda, no auge da crise, entregou ao mercado, informações estratégicas”...
Isto-é-incrível... é fantástico! Impossível saber quanto valeram essas “informações estratégicas” em apenas um dia de jogatina nos cassinos financeiros do auge da crise. Informações desse tipo entregues ao mercado de ações, tem um preço. No mercado de câmbio (dólar x real), pode ser até 100 vezes maior.
Esse presidente do Banco Central é um "traírotucano". Pra mim joga contra nossa aldeia botocuda.
Por que São Bento do Sul não tem Café Colonial?
O que acontece com a nossa vila que não tem Café Colonial? Uma cidade que quer ser tão típica de tradições alemãs, piriri-pororó... Imaginem a cena: o cara chega em SBS, cheio de casas antigas, comércios em prédios antigos, um monte de “tradições”... Vai procurar um café colonial e... não existe nenhum!
Na verdade sobrevivem três Cafés Coloniais em São Bento, mas tem um funcionamento tão combalido e errático que precisam de reserva com um dia de antecedência, e um deles funciona três finais de semana por mês – não sei com que critério. Outro atende com reservas minimas de "X" pessoas... e por ai vai.
Enquanto isso a Secretaria de Turismo está as voltas (batendo cabeça seria uma descrição melhor) com um único projeto de vulto (de vulto para eles, na cabeça deles): o das placas de sinalização turística de Rio Vermelho/ Rio Natal, projeto este que ainda não evoluiu para lugar nenhum.
Há décadas já a secretaria municipal de turismo é relegada a um plano secundário e comandada por secretários administrativamente despreparados. Essa maldição continua. Não se discutem políticas publicas focadas nas questões estruturais do turismo na cidade. As ações não passam de microações pontuais (picuinhas), nada mais que uma interminável falácia. Até hoje não se estabeleceu uma estratégia clara do modelo de turismo que se pretende adotar para a cidade. E pelo andar da carruagem vamos permanecer nesse marasmo mais alguns anos ainda.
Mais informações aqui sobre o Turismo de SBS, e um pequeno histórico sobre o tema.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O descaramento e o descaso vão continuar
Hoje, infelizmente, se confirma mais uma vez o que muitos já imaginavam: os países mais poluidores não irão assumir qualquer compromisso formal para reduzir a poluição e a emissão de gases que provocam o efeito-estufa e, com ele, o aquecimento global.
A começar pelos EUA de Barack Obama, os países integrantes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico decidiram que na Conferência do Clima, daqui a um mês, em Copenhague, não assinarão qualquer documento de compromisso de redução de suas emissões.
Mas isso não chega a ser uma surpresa. Principalmente, por parte da China e dos Estados Unidos que, juntos, respondem por mais 25% das emissões do planeta. Os EUA e a China já tinham fugido do protocolo de Kyoto, há mais de uma década, e agora fogem de novo.
Vamos ter que ter muito mais choro e ranger de dentes para que essas nações se sensibilizem. Pelo menos o Brasil se apresenta com uma proposta concreta, embora eu ache que seja muito ousada, ou talvez ó uma manobra para criar um clima de pressão. O Brasil levará seu empenho formal de reduzir suas emissões em 40% ate o ano de 2020.
Mas penso ser um comprometimento muito grande do Brasil ante esses outros países, que declaram sua intenção descarada de não fazer nada.
O Império da Globo está cansando
Ontem a Rede Globo fez um vasto relatório das eleições presidenciais de 1989. Não houve espaço, nem no jornal O Globo - nas várias páginas que ocupou sobre o tema, nem no programa FANTÁSTICO na televisão para falar uma linha sobre a manipulação do debate final entre Lula e Collor. A Globo publica tudo, mas só sobre os outros.
Também não mencionou o expediente sujo de repercutir a exaustão o caso da filha Lurian do então candidato Lula. Mas quando ela própria a Globo se vê envolvida em casos de alcova envolvendo um presidente da republica que lhe favoreceu à larga também cala vergonhosamente.
Está na hora de que esse império da Vênus Platinada seja derribado.
Sobre esse tema vejam as ótimas postagens do também ótimo Azenha:
Cipla – uma experiência a se conhecer
A Cipla, uma empresa de produtos pásticos de Joinville SC, largamente conceituada e com uma marca consolidada no mercado, originalmente do grupo Hansen, passou a trilhar destino próprio em 1989, se desligando daquele grupo no final do ano anterior.
Passou a ser dirigida pelo genro do patriarca e fundador do grupo Hansen, um executivo que tinha mais de sete títulos acadêmicos de afamadas instituições americanas e européias de administração. Isso não foi suficiente para que trilhasse o caminho do desastre e em pouco mais de três anos se encontrasse em dificuldades irremediáveis, que a levariam a insolvência completa. Acabou sendo assumida pelos funcionários anos mais tarde, não sem tesões importantes nesse processo.
Do ponto de vista trabalhista funcional não deixa de ser uma experiência que merece ser conhecida.
A história dessa empresa e dessa experiência, muito pouco conhecida, por sinal está aqui: