Estamos num período positivo em que temos que apostar na ousadia democrática porque existem muitas redes sociais – as pessoas estão conectadas umas às outras e se elas podem ter múltiplos caminhos para estabelecer relações entre si – e, além disso, existem muitos processos na transição que são democrático-participativos (do tipo conselhos, fóruns, com a presença de pessoas do governo, das empresas e das organizações da sociedade civil), logo, esse poder social da sociedade civil é alto e precisa que uma administração em reciprocidade canalize toda essa demanda social.
Já temos um Plano Diretor (elaborado de forma mais ou menos participativa) para que se democratize o espaço e a sociedade civil. O ideal agora seria avançar para a criação de uma ASCOM (Assessoria Comunitária) na Prefeitura Municipal de São Bento do Sul - doravante simplificado como SBS nesse blog.
A verdadeira modernização do Estado brasileiro e a introdução de um novo paradigma da sociedade civil tem que ter a capacidade de atender as demandas dos diferentes segmentos da sociedade, porque o país passa por mudanças nas instituições políticas e nas suas relações com a estrutura de poder vigente, o que significa que é um processo longo e que deve levar décadas.
Mas o que temos aqui em SBS? O que faz a PMSBS?... nas entrelinhas negou e descredenciou a sociedade civil sãobentense, acabou por se envolver em uma disputa de influencias com o conselho da cidade....O que vai fazer uma Administração que se estabelece pela égide da desconstrução?
Tal constatação faz pensar na dissociação entre o mundo real e as fantasias de poder. Gente fora da dimensão real, que imaginam que a verdade extrapola o que vêem e pensam. Por isso não vão lá fora conferir. Alguns podem passar muito tempo - ou todo tempo de sua vida - nesse oásis compulsório (e compulsivo), mas esse privilégio não é um capricho da história. Em regra, um dia caem na realidade, se machucam e não se recuperam nunca mais. Este parece ser o caso da atual administração pública de SBS.
Um governo apenas reativo: só reage aos problemas varejistas. Nada de políticas públicas de longo prazo. Como é apenas reativo, deixou de ser propositivo e ficará marcado por péssimos indicadores. Neste modelo, muda-se as normas e procedimentos "técnicos", ignorando completamente a demanda e os problemas da sociedade lá fora.
Daí a rigidez, a falta de agilidade e o anacronismo total na governabilidade do município de SBS neste momento.
"Um governo apenas reativo: só reage aos problemas varejistas. "
ResponderExcluirÉ o que comentei na tua outra postagem. Política só reage a dinheiro. Políticos são comprados na data que assumem. O rico é movido a dinheiro, o pobre também. E nessa história, todos que se movem por dinheiro, são pobres, muito pobres.