Sra Foster aciona o departamento jurídico da Petrobrás para defender Chevron
Em entrevista coletiva na quarta-feira (15), o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, José Formigli, fez uma revelação surpreendente. “Nós vamos ajudar a Transocean, nós vamos ajudar a Chevron, nesse trabalho de mostrar à Justiça que na nossa visão não há razão para este embargo aqui no Brasil”, declarou.
Ele anunciou que o departamento jurídico da estatal vai estar a serviço das duas multinacionais na tentativa de cassar a liminar do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que determinou no fim de julho um prazo de 30 dias para que a companhia petrolífera norte-americana americana e sua contratada Transocean suspendam as atividades de extração e transporte de petróleo no Brasil. A decisão se deu em função da lambança dessas empresas estrangeiras na Bacia de Campos, que provocou vazamento de 3,7 mil barris de petróleo no Campo do Frade.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a causa do acidente se deu pela má execução de operações de perfuração e o desrespeito às normas de segurança. O MPF pede uma indenização de R$ 20 bilhões pelos danos sociais e ambientais.
Formigli alegou o fato de a Petrobrás ter contrato com sete sondas da Transocean. E daí? Quer dizer, então, que as duas múltis, desrespeitando normas de segurança, provocam danos, e a Petrobrás ainda têm de gastar recursos para livrar a cara delas? As duas não têm recursos para contratar advogados? Além disso, o que é que tem a ver a Petrobrás com os danos provocados pela Chevron? Afora que uma é estatal brasileira e a outra, multinacional norte-americana, o mínimo que se pode dizer é que são concorrentes.
E nós aqui na redação pensando que o capachismo da época Reichstul já tinha sido ultrapassado...
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