As virgens nórdicas que acussam Julian Assange de “sexo surpresa” e “não adepto da camisinha” não são “flores que se cheire”. Por exemplo – a acusadora oficial – Anna Ardin, nasceu em Cuba e escreve artigos contra Fidel Castro e seu país de origem em publicações financiadas com dólares do contribuinte norteamericano através de grupos de cubanos-americanos sustentados em Miami pela CIA. Quanto a sua socia, Sofia Wilen, 26 anos, montou contra Assenge uma perseguição tipica de uma “maria-chuteira” até que a levou para a cama e depois foi a primeira a denunciá-lo por estupro, aparentemente em retaliação porque o chefe do Wikileaks não telefonou para ela no dia seguinte.
O histórico político de Ardin foi descrito em detalhes pelo jornalista cubano-canadense do jornal Granma, Jean-Guy Allard (1), enquanto a conspiração para destruir a imagem de Assange para desacreditar os vazamentos do Wikileaks, foi completamente desmiuzado por Israel Shamir e Paul Bennet já em 14 de setembro de 2010, numa documentada nota intitulada "Fazendo desdém do crime real de estupor do acurralado Assange", no Counter Pounch.Org, cuja epigrafo diz "o melhor boletim de noticias norteamericano (exceto Bound Magazine )”.
A seguir, a versão espanhola da nota Counter Pounch :
Voltou a engrossar a conspiração contra o nosso herói favorito de Matrix. Nosso próprio "Capitão Neo", Julian Assange, mais uma vez encara o perigo. Quando deixamos o lendário fundador do Wikileaks no capítulo anterior, dava um suspiro de alívio após ter evitado falsas acusações de duplo estupro. As queixas foram derrubadas e nosso herói foi novamente posto em liberdade para vagar pelo globo. Mas as conspirações da novela são repetitivas. A história foi rapidamente reciclada e agora o nosso capitão valente outra vez está sob a ameaça de castração de Stora Torget, de Estocolmo, ou o ansiado castigo por molestar virgens nórdicas sagradas na terra onde os Vikings já governaram.
Ela outras palavras, novemente surgiram as absurdas acusações de estupro contra o inimigo N.º 1 do Pentágono. Assange agora é acusado de: 1) não telefonar para uma jovem mulher no dia seguinte de ter desfrutado de uma noite de amor, 2) ter-lhe pedido para que pagasse sua passagem de ônibus, 3) ter relações sexuais sem proteção, e 4) participar de dois breves affairs em uma semana. Estas quatro acusações menores, dignas de um julgamento simulado de Leopold Bloom no capítulo Nightown de Ulysses, foram remexidas e acondimentadas até que puderam ser cozinhadas como um caso mal concebido de estupro! O Irã esculachou com a Suécia! Enquanto o Irã era famoso por decisões conservadoras contra o adultério, a Suécia apresenta o que parece ser o lado liberal da mesma moeda, com a invenção de acusações criminais por não ser capaz de telefonar e pelo uso descuidado de preservativos em atos íntimos consensuais. Pior ainda: com propositos políticos estão interligando intensionalmente o sexo consensual com o estupro. Neste, a Suécia faz uma paródia do crime real de estupro.
Os suecos têm uma razão prática por trás de seu decepcionante e bufonesco trabalho policial. O fundador do Wikileaks, perseguido por forças do mal em todo o mundo, procurou alívio temporário sob a reputação da Suécia como um bastião da liberdade de expressão. Mas, quando Julian procurou a proteção da lei de imprensa sueca, a CIA, imediatamente ameaçou parar o compartilhamento de inteligência com o SEPO, o serviço secreto sueco. Desde que chegou ao poder, o atual governo de direita está fazendo de tudo para enterrar o legado da cuidadosa neutralidade do primeiro-ministro Olof Palme. A suspeita de que a farsa de estupro é uma campanha orquestrada, foi iluminada por estes fatos: 1) A Suécia enviou tropas ao Afeganistão, 2) Assange publicou no WikiLeaks o Diário de Guerra Afegão, o que tornou visível esta campanha neocolonial, cruel e desnecessária. Além disso, a divulgação de novos materiais secretos por Wikileaks mal influenciou nas eleições gerais [suecas], de 19 de Setembro. Talvez isso explique a súbita invasão da polícia sueca em um servidor de Wikileaks.
Em seguida, a página de internet do movimento direitista norteamericano Tea Party (RightwingNews.com ) sugeriu que "na próxima vez que [Assange] apareça em público" um agente da CIA, armado com um rifle de presição, dê um tiro de advertência sobre sua cabeça". Confiem relaxados em que a CIA é mais sábia que o Tea Party. Pelo menos aprenderam a lição do Che Guevara. Hoje acabam com a reputação de um rebelde em vez de desperdiçar uma bala. A história é testemunha de que aumentou a eficiência no uso dessa tática. Não se esforçarão para transformar Assange em mártir. Simplesmente utilizam seus próprios e antigos aliados para reduzí-lo a uma piada. O mancham de opróbrio. É muito mais certeiro e destrutivo que o tiro do francoatirador. Nos anos 70 podia somente dizer que Philip Agee era um mulherengo e beberrão. Hoje, não poupam acusações de pedofilia e, por exemplo, humilharam Scott Ritter (5) por não acompanhar a charada de George W. Bush sobre as armas de destruição em massa no Iraque. Dada a expectativa de vocês, a campanha de estupro contra Assange pode ser apenas uma saraivada inicial. Talvez decidam que também é pederasta. A ameaça tácita é bastante evidente como para que alguns partidários manifestem seu apoio ao WikiLeaks como supostamente ocorreu no parlamento da Iislândia.
A bala sempre pode avançar mais, uma vez que a campanha de desprestígio tenha isolado a vítima com êxito. Os Evangelhos dizem que ninguém seguiu Jesus até o Gólgota, mesmo que apenas na semana anterior o povo de Jerusalém tenha lhe mostrado todo seu apoio. Um judeu anti-Evangélios explica que este foi o resultado de uma bem sucedida campanha de desprestígio dirigida por Judas, numa leitura surpreendentemente moderna de uma história do inicio da idade media.
Para que uma mácula realmente pegue, é necessário encontrar um ex-apóstolo. A mera acusação de um Caifás não impressiona. Se deseja-se acusar a um esquerdista, então deve-se contratar um ex-esquerdista. Por exemplo, os trotskistas são acusados de estar dispostos a ser usados contra os comunistas. Atualmente são utilizados pseudoantisionistas de deter um autêntico movimento favorável à Palestina.
Quem é o Judas desta campanha contra o nosso Julian?:
● Um grupo anônimo que alega ter estado "dentro do Wikileaks" lançou um novo site cheio de "revelações" sobre o passado e o presente de Assange, proclamando que vive com luxo na África do Sul com fundos doados, embora na Suecia apareça quase que diariamente nas manchetes.
● Outro ex-apóstolo é a política islandesa Birgitta Jonsdottir, que se declarou "porta-voz do Wikileaks" e convidou Assange para abandonar Wikileaks e deixá-lo à deriva, sem sua direção, como se de alguma forma Wikileaks fosse parte de Assenge.
● A pseudo-progressista organização Repórteres Sem Fronteiras atacou Assange por colocar em perigo a vida de agentes secretos norteamericanos inocentes no Afeganistão. Apesar de sua terminologia de esquerda, a RSF é uma organização privada que recebe fundos do governo dos EUA para financiar a campanha para desestabilizar Cuba. RSF está conectada com as máfias cubano-americana de Miami.
● Anna Ardin (autora da denúncia oficial), frequentemente é descrita pela mídia como "esquerdista", mas ela tem laços com grupos anticastristas e anticomunistas financiados pelos EUA. A mulher [que nasceu em Cuba] publicou suas criticas anticastristas, em sueco, na Revista de Assuntos Cubanos, intitulada Miscelâneas de Cuba. De Oslo, o professor Michael Seltzer disse que esse jornal é o produto de uma organização anticastrista bem financiada na Suecia. Além disso, disse que o grupo está ligado à União Liberal Cubana, liderada por Carlos Alberto Montaner, cujos laços com a CIA foram expostas por Froilán Rodríguez no site Machetera. Seltzer observou que Ardin foi deportada de Cuba por atividades subversivas, pois interagiu com o grupo feminista anticastrista “As Damas de Branco”, que recebe financiamento do governo dos EUU e um dos seus amigos e financiadores é o terrorista anticomunista convicto Luis Posada Carriles. Uma frase de Hebe de Bonafini, presidente das Mães da Praça de Maio, na Argentina, descreveu que "As Damas de Branco, defendem o terrorismo dos EUA".
No entanto, não devemos aceitar a teoria de bala. A vida é mais complicada do que isso.
Além de seu forte anticastrismo pró CIA, aparentemente Anna Ardin tem como esporte favorito espancar os homens. [Jean-Guy Allard: Em 2007, fundou o clube "gay" Queer-klubb Feber de Gotland, uma ilha sueca situada a 60 quilómetros da costa, um refugio para as celebridades]. Um fórum sueco noticiou que Ardin é especialista em assédio sexual e na arte de "supressão anti-masculina”. Certa vez, quando Ardin dava uma palestra, um estudante do sexo masculino na platéia observava suas anotações em vez de observá-la nos olhos enquanto ela falava. Anna Ardin o denunciou por assédio sexual.
Ardin disse que o estudante a discriminou por ser mulher e se queixou sobre suposto uso de "técnicas mestras de supressão", porque o jovem que a ignorou a fez se sentir invisível. Assim que o estudante tomou conhecimento da sua denúncia, ele a procurou para pedir desculpas e se explicar. A resposta de Anna Ardin foi acusá-lo, novamente, de assédio sexual e voltou a se referir às "técnicas mestres de supressão", acrescentando desta vez sensação de desprezo.
Aparentemente, Ardin está envolvida com um grupo social-democrata "cristão". A igreja sueca tem uma escassa e preciosa dotação de clérigos do sexo masculino: Pouquissimos casais suecos feminino-masculino se casam pela Igreja hoje em dia, ou sequer chegam a se casar. No entanto, a maioria dos casais gays são orgulhosos de ser reconhecidos como "marido e mulher" pela igreja. Esta é uma das boas notícias para os suecos ricos: as igrejas abandonadas vendem suas propriedades (que por muitos anos foram utilizadas pela comunidade) que agora são cercadas e aproveitadas pela mais recente onda de privatizações. Obrigado à social democracia sueca!
A segunda acusadora, Sofia Wilen, 26 anos, é amiga de Anna. No vídeo de uma entrevista coletiva de Assange para a imprensa as duas mulheres podem ser vistas juntas. Os participantes da coletiva ficaram maravilhados com seu agradável compotamento com os fãs. Apesar de estrelas do rock utilizar garotas que morreriam para conseguir uma noite de sexo, é muito menos comum vê-las no duro campo do jornalismo político. Segundo sua própria confissão, Sofia trabalhou duro para levar Assange para a cama. Foi também a primeira a queixar-se à polícia. Ela é pouco conhecida e seus motivos são vagos. Por que uma jovem mulher – que compartilha sua vida com o artista norteamericano Seth Benson – procurava uma aventura política tão sórdida?
Em seu divertido romance "My One True Love", o brilhante escritor israelense Gilad Atzmon descreve como os serviços de inteligência empregam jovens mulheres como armadilhas de mel. Será este o caso? Talvez seja, senão, outro caso de ganhar dinheiro fácil. A nova legislação sueca, e noutros países da Europa, tornou os homens extremamente vulneráveis a golpes de extorsão deste tipo.
Uma jovem mulher sueca (nome omitido), de 26 anos, conseguiu ganhar mais de um milhão de dólares durante suas férias na Grécia, de acordo com uma reportagem do Daily Telegraph . Ela reclamou de ter sido estuprada. Quatro homens cujos nomes foram divulgados e seus trabalhos foram comprometidos, foram presos, mas a garota voltou para casa milionária e a protecção da sua identidade preservou a sua segurança. Seu êxito é um convite à imitação: de acordo com um relatório da UE, a Suécia tem 20 vezes mais casos de estupro do que os apaixonados italianos. E a maioria omite a denúncia e até logo...
O estupro é um crime horrível e não deve ser estendido para cobrir delitos menores de pouca importância e faltas morais (como não dar um telefonema no dia seguinte). Quando perguntaram ao advogado da denunciante porque as jovens mulheres não tinham certeza de ter sido violentadas, este deu uma resposta reveladora: "Elas não são advogadas". O estupro, assim como o assassinato, é um crime que não exige nenhum advogado para compreendê-lo. O estupro é um crime capital: se for provado que as acusações são falsas, o denunciante deve certamente ser processado no mínimo por difamação.
Quanto a Julian Assange, precisamos dele. Seja ele casto ou mulherengo, precisamos do nosso Capitão Neo para descobrir as atividades secretas de nossos governos por trás de Matrix. Pelos nossos próprios motivos, todos nós devemos fazer a nossa parte para protegê-lo igualmente dos serviços secretos e da feminista pró-castração.
O feminazismo é uma ameaça!
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