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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hors concours da bizarrice: Escola Roberto Marinho

Quando você acha que chegou num estágio da vida que já viu quase tudo em se tratando de coisas bizarras, te aparece isso:


Muito além do Estado

por Baader, pescado daqui

No stricto sensu, coronelismo, uma prática comum no Brasil durante o século XIX, se define como um conjunto de práticas no âmbito econômico e social de pessoas de posses (ricos) que objetivam uma manipulação, de cunho eleitoral, em favor de interesses pessoais.

Quando se fala em coronelismo contemporâneo o preconceito arrasta nossas imaginações até às pequenas cidades do interior, principalmente da região do Nordeste brasileiro. No entanto, um pouco de atenção aos arredores das grandes cidades brasileiras nos mostra que é só mesmo o preconceito que pode sustentar a tese da exclusividade nordestina para o coronelismo.

Um ótimo exemplo disso, está em Campinas, cidade com mais de um milhão de habitantes, responsável por grande parte da arrecadação do Estado de São Paulo, o mesmo Estado que alguns fascistóides se gabam por chamarem de “locomotiva do Brasil”, onde, supostamente, a luz do desenvolvimento econômico extinguiu as práticas políticas que outrora escureciam a região. Nesta cidade, foi fundada uma Escola Estadual que carrega o nome daquele que já foi colocado “Beyond Citizen Kane” (ou “muito além do cidadão Kane”, um documentário que explicita os estigmas da imprensa brasileira, enfaticamente da Rede Globo) por alguns: o senhor ilustríssimo “jornalista” Roberto Marinho.

Isso mesmo. A mesma figura que demonstrou conivência com o regime militar que, durante longos anos, assolou o País e que, mais que isso, beneficiou-se deste, hoje é imortalizada por uma instituição publica de ensino.

Não preciso aqui me ocupar de apresentar a longa história de manipulação, descaso com o compromisso público, abusos e privilégios que fizeram parte da história de Roberto Marinho e que sempre foram respaldados pela Rede Globo. Antes disso, julgo mais importante apresentar os efeitos disso para a parcela da população que é atendida pela referida escola.

A começar, atentemo-nos ao símbolo da escola. Não por acaso, as crianças carregam no uniforme, ao lado esquerdo do peito, a insígnia da Rede Globo. Os efeitos disso para aquelas crianças e jovens não poderiam ser outros: todos sabem quem foi Roberto Marinho e, atingidos pela publicidade compulsória estampada em seus uniformes (de uso obrigatório), acham que a Rede Globo é um exemplo a ser seguido, que suas palavras e gestos devem ser religiosamente seguidos e respeitados.

Outra coisa a qual achei interessante é que, dentre todas as escolas públicas que já vi na vida, aquela é a única que possui elevadores. Não que o uso de elevadores deva ser algo condenado nas escolas, mas que a acessibilidade seja garantida a todas as crianças e não só àquelas que servem de outdoors ambulantes da Rede Globo.



A foto da escola aparece no inicio do texto e qualquer sinal de conservação impecável não é mera coincidência. Ora, ninguém aqui é tolo. Trata-se de uma escola da periferia de Campinas e sabemos como os alunos, principalmente os de periferia, respondem à opressão do corpo burocrático escolar: com pichações, depredações, etc. E, apesar de não ser notícia (por coincidência?), não é necessário falar com mais de três moradores do CDHU vizinho à escola para conhecer a longa história de métodos pedagógicos minimamente duvidosos vindos da instituição. Minhas fontes a respeito não são muito confiáveis, portanto, aguardarei mais para botar a boca no trambone, ao contrário do que faria a Veja, o Estadão e até mesmo a escolarmente divulgada Rede Globo.

Registro aqui meu desabafo e torno publica a minha angustia por saber que a Rede Globo conta com o poder publico para expandir seus domínios sobre aquelas que deveriam ser as cabeças pensantes do futuro do País.

Uma análise cautelosa sobre o fenômeno coloca-nos em alerta. Não à toa. Os efeitos disso podem ser desastrosos.

O merchandising de produtos na televisão é potencializado em crianças. Imagine, leitor, quando esse merchandising vem daquela instituição de onde origina a verdade científica. Duvido que a localidade da escola tenha sido escolhida por acaso. Ora, as escolas em periferia são tidas por pais como o centro do saber, como a oportunidade para a ascensão social. Agora, imagine se a possibilidade de ascensão social estiver relacionada a uma marca. Quais os efeitos? Ora, Getulio Vargas já nos mostrou, pela Petrobrás e todas as outras nacionais, os efeitos dessa relação imediata: contentamento popular.

Imaginem um aluno de periferia que, de um lado, tem o crime organizado como subsidiador de suas necessidades e como exemplo de status e, de outro, uma gigante privada (o trocadilho fica por conta do leitor) que proporciona educação e, pela lógica da periferia, possibilidade de ascensão social. Onde está o Estado na vida dessa criança? Quais os efeitos, a longo prazo, para a comunidade onde se localiza a escola? Quantos anos serão necessários para analisarmos esse efeito? Já pensou se a moda pega?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

São Paulo é a sua cidade amanhã!...


Ultimamente São Paulo tem sido vitima quase que diária de inundações. A coisa saiu de qualquer controle, atingindo milhares de paulistanos. Mas as inundações recorrentes em São Paulo não devem ser vistas como um desastre natural simplesmente, mas muito mais como um desastre construído por políticos, urbanistas, engenheiros sanitaristas, entre outros.

Num período de chuvas mais intensas como o que ocorre este ano, tem deixado a população alarmada cada vez que o céu escurecer, começam imediatamente a se preocupar com o que poderá ocorrer com seus bens ou com sua vida. Talvez um dos poucos benefícios disso tudo é o de sensibilizar os administradores públicos, os tomadores de decisão, sobre o uso do solo urbano e das obras de engenharia sanitária das cidades brasileiras.

O planejamento padrão das cidades brasileiras se baseia em ruas e avenidas mais ou menos paralelas aos rios. Mas como os rios teimam em não correr em linha reta, são então retificados para aumentar a vazão e chegar rapidamente às seções livres onde vão gerar inundações, em áreas que se ainda não estão ocupadas, o serão mais dia menos dia. Como as empresas de saneamento não fazem a sua parte, o esgoto também vai para esses canais. Durante o período seco estes canais ficam poluídos com mau cheiro, crescimento de vegetação e de mosquitos.

Para evitar isto, os planejadores urbanos e mesmo a população clama para que estes canais sejam cobertos, jogando para baixo do tapete todos os seus problemas, o que infelizmente é aprovado sem mais delongas por agencias ambientais licenciadoras de balcão. Com o passar do tempo muito lixo também vai para o pobre rio urbano, que agora se transforma num “canal lixão”. Este lixo passa a dificultar o fluxo e entupir canais, o que vai agravar o problema das inundações devido à aceleração do escoamento causado anteriormente pela impermeabilização. Como tudo agora está canalizado, desobstruir essas vias de escoamenteo torna-se praticamente impossível. A canalização dos rios urbanos também sempre é entusiasmadamente apoiado por exploradores imobiliários, pois aumentam em muito a área que podem comercializar e ocupar.

Este tipo de cenário você encontra sem distinção perto de sua casa, em qualquer lugar do Brasil, inclusive aqui em São Bento do Sul. Nesse momento você pode ter certeza: São Paulo é a sua cidade amanhã!...

O resultado deste cenário é a perda de todos os rios urbanos, sem contar os que já estão debaixo do centro das cidades e de que as pessoas nem se lembram mais. Será esta cidade que queremos? Viver num inferno de calor devido o efeito de absorção da radiação pelo concreto, sem áreas verdes e com os rios totalmente fechados e com inundação, não pode ser desejado por pessoas com o mínimo de inteligência.

No entanto, este processo é resultado de ganância imobiliária, incompetência técnica, políticos imediatistas e licenciadores que aprovam estes projetos-problema descuidadamente. As soluções urbanas de politiqueiros proivincianos são quase que invariavelmente direcionadas para escolhas inadequadas, que tratam os rios como lixeiras cobertas. Para buscar a sustentabibilidade e a melhoria dos rios urbanos não apenas deve se ter um foco na drenagem, mas de uma visão urbanística sistemica, sem deixar de considerar o esgotamento e tratamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos. Estes serviços estão fragmentados aqui na nossa cidade com resultados invariavelmente ruins. É como quatro médicos tratando de um paciente na UTI sem conversarem entre si. O paciente é a cidade.

Os rios urbanos necessitam de manter seu curso, suas condições de conservação e obedecer a lei ambiental. Para recuperá-lo é necessário despoluir a bacia, amortecer o escoamento e manter protegido o leito do rio.

Os políticos estão acostumados a dizer que saneamento não dá voto, mas um ex-prefeito de Seul desenvolveu um projeto de recuperação do rio histórico da cidade, retirando viaduto e cobertura de concreto, despoluiu a bacia, tratou o esgoto e desenvolveu o urbanismo da área e seu tráfego. Virou notícia e citação em todo o mundo, sendo eleito presidente da Coréia do Sul (o atual), acho que isto mostra como a população estará cada vez mais atenta a este processo e sua maneira de viver.

Urbanismo e a infra-estrutura de engenharia não significa construir uma cidade de concreto, mas criar um ambiente de vida em todos os sentidos, o que infelizmente não acontece.

Você está fazendo algo para mudar isto? Eu estou tentando.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O que Paulo Otavio não conseguiu comprar


Paulo Octávio usou a fortuna pessoal de R$ 1 bilhão para construir sua carreira política, que agora pode ser destruída por investigações do carreira política, que agora pode ser destruída por investigações do Ministério Público

Por: Claudio Dantas Sequeira e Hugo Marques

É impossível caminhar por Brasília sem avistar alguma placa com o nome de Paulo Octávio. Muitas delas estão posicionadas no alto de edifícios em construção. Fórmula que o empresário encontrou para divulgar o nome de sua empresa e ao mesmo tempo sua marca política. Aos 60 anos de idade, o governador interino do Distrito Federal é dono de um patrimônio que supera R$ 1 bilhão construído em grande parte por suas boas relações com os governantes do Planalto. Na área da construção civil, carro-chefe das organizações Paulo Octávio, já foram vendidos mais de 38 mil imóveis. Ele também é dono de três shopping centers, quatro rádios e uma televisão, além de quatro dos maiores hotéis de Brasília P. O. construiu sua carreira orbitando em torno do poder e cruzando com facilidade a frágil fronteira entre os interesses públicos e privados. Utilizando-se da influência do pai, Cléo Pereira, dentista da família do expresidente Juscelino Kubitschek, P. O., aos 15 anos de idade, vendia seguros e títulos do Fundo 157, do extinto Banco União Comercial, de Roberto Campos. De olho no crescimento imobiliário de Brasília, P. O. decidiu, em 1975, abrir sua própria construtora. Um dos primeiros grandes negócios veio poucos anos depois, já no governo do general Figueiredo. Ao se casar com Márcia Fonseca, filha do almirante Maximiano da Fonseca, aproximou-se do empresário Sérgio Naya.

Os dois construíram o Hotel Saint Paul, do qual a Marinha, comandada por Fonseca, comprou na planta 40 dos 272 apartamentos. As relações estreitas com governantes e seus palácios despertaram desde cedo o sonho de governar o Distrito Federal. P. O. chegou lá e agora corre o sério risco de ver o sonho tornarse um pesadelo de proporções ainda não mensuráveis. As investigações da Operação Caixa de Pandora, que levaram à prisão de José Roberto Arruda, também ameaçam o governador interino. O motivo da desgraça de P. O. é também o alicerce de toda a sua vida empresarial: as incestuosas relações entre o dinheiro público e o privado. A amigos, no entanto, ele culpa seu partido. “Estou pagando pelo erro do DEM, que preferiu apoiar o Arruda para o governo em 2006. Arruda é um inconsequente”, desabafou em conversa reservada. Mas P. O. não é exatamente um político que tem em seu currículo apenas companhias ilibadas. Filiou-se ao extinto PRN por conselho do amigo Fernando Collor, a quem ajudou na campanha à Presidência de 1989. Na mesma eleição, foi eleito deputado federal e indicou aliados para cargos no governo Collor. O empresário, então, deu sua grande arrancada nos negócios. Mas foi exatamente com Collor que começaram os problemas legais. Na Justiça Federal tramitam contra P.O. ações impetradas pelo Ministério Público acusando-o de desviar R$ 27 milhões na construção do Brasília Shopping. O MP lista várias irregularidades na parceria entre o grupo de Paulo Octávio e a Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa.

Em outra frente, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda (Coaf) levantou indícios de que PO usou um ex-funcionário de suas empresas como laranja para sonegar impostos na construção de um megaempreendimento na Asa Norte. Um montante de R$ 7,8 milhões saiu do fundo imobiliário que financiava a obra, passou pela conta do funcionário e foi parar em contas do empresário. O nome de P. O. também foi envolvido na famosa Operação Uruguai, o empréstimo fictício de US$ 5 milhões com o qual o expresidente Fernando Collor tentou justificar gastos com a reforma da Casa da Dinda. Na vida pessoal, separou-se de Márcia, a filha do almirante, e casou-se com a neta de Juscelino Kubitschek, Anna Christina, com quem tem dois filhos. A união serviu para aumentar sua fortuna. Somente na declaração pessoal de renda que apresentou à Justiça Eleitoral em 2006, P. O. lista R$ 320 milhões em bens. Oito anos antes, ele apresentou declaração de R$ 100 milhões. Em meio a tanta riqueza, Paulo Octávio só não conseguiu adquirir um perfil de homem público que o credenciasse a governar a cidade criada pelo bisavô de seus filhos.

Fonte: Revista IstoÉ - Editora Três


Comentário:

Coloquei esse interessante texto aqui no blog, para ficar guardado para toda vez que meus amigos me falarem que na época do regime militar não havia falcatruas, esfregar na cara deles os 40 apartamentos comprados para a Marinha pelo almirante.

O sinal da paranóia



Não é mais o senador-botox (Alvaro Dias) a encabeçar aquele descalabro de convocar CPIs por qualquer motivo estúpido todo o tempo. Agora é o bonitinho do deputado DEMoniaco Paulo Bornhausen, o primeiro filho. Claro, precisam tirar o foco do Arruda e do Kassab…




É o sinal da paranóia e da derrocada da coligação DEMo-Tucana. Oposição sem discurso e sem bandeira. Sem nenhuma sintonia com o Brasil e os brasileiros. Outros atos de desespero e atitudes suicidas virão. Já sabem que vão sair de cena. E já vão tarde. R.I.P.


E olha que foi o boçal do Jorge Bornhausen, mais sujo que pau de galinheiro, que há menos de 4 anos exultava que “ se veriam livres dessa raça por 30 anos”... Cuspir pra cima é nisso que dá...


Quem são eles? Dêem uma espidada num rega-bofe dessa turba enfurecida aqui:



... a festa, que reuniu 600 convidados, foi a Confraria das Artes, na Lagoa da Conceição."Queríamos reunir os amigos e familiares num lugar agradável e que tivesse a ver com o nosso jeito descontraído", contou Ana. O lugar recebeu decoração clean e moderna, com velas e flores brancas, tudo assinado por Tina Bauer...



e acompanhem só o desespero na matéria do PIGEstadão: Ressuscitaram o José Dirceu e querem traze-lo para o palco dos escândalos!


Acham que vão barbarizar dessa vez:



DEM quer CPI sobre suposto favorecimento a José Dirceu


‘Desde que foi cassado no STF, ele só faz lobby em negócios escusos’, afirma deputado Paulo Bornhausen


Gerusa Marques, da Agência Estado


BRASÍLIA – O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), disse hoje que vai propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a reativação da Telebrás, ainda em estudo pelo governo.


Segundo ele, o colegiado irá investigar também as denúncias publicadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, de favorecimento ao ex-ministro José Dirceu e amigos com a utilização da rede Eletronet no Plano Nacional de Banda Larga.

“A velocidade que se imprimiu a esse processo já era de se desconfiar. Nesse momento, você encontra a verdadeira razão. São os interesses de José Dirceu que, desde que foi cassado e denunciado por formação de quadrilha no Supremo Tribunal Federal (STF), só faz lobby em negócios escusos, como esses que estão aparecendo aí.” De acordo com Bornhausen, esse negócios irão lesar o contribuinte.


O líder do DEM disse que pretende conversar com partidos da oposição, principalmente o PPS e o PSDB, para que a CPI seja aberta rapidamente. “É preciso abrir uma investigação. A reativação da Telebrás é um jogo de negócios”, afirmou. Ele disse que não faz sentido colocar a Telebrás para ser operadora do Plano Nacional de Banda Larga e negar participação à iniciativa privada.

Afirmou ainda que Comissão de Valores Mobiliários (CVM) precisa se manifestar sobre a valorização “absurda” que as ações da Telebrás tem sofrido nos últimos meses. “A CVM precisa se manifestar sobre essa manipulação que está caracterizada agora com agentes do governo fazendo lobby para que isso aconteça. Há um grande cheiro de negociata.” Bornhausen deu tais declarações ao chegar ao seminário Desafios da Banda Larga, em Brasília.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Metrô SP quer evitar documentário sobre cratera no Discovery


O desabamento nas obras da estaçao do Metrô Pinheiros (zona oeste de Sao Paulo) em 2007 pode virar documentário no Discovery Channel. A ressurreição do assunto, no entanto, esbarrou na direção do Metrô. No mês passado, produtores do canal tentaram entrevistar dois geólogos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), responsáveis pelos laudos do acidente. O instituto, que se pronunciou à imprensa na época da conclusão dos laudos, proibiu seus técnicos de falarem ao canal. Na ocasião, o Discovery argumentou ao IPT que queria enquadrar a tragédia da cratera do Metrô em um documentário sobre desastres naturais, mas, mesmo assim, nao obteve as entrevistas. O IPT, via assessoria de imprensa, diz que, para se pronunciar, depende da autorização do Metrô. Alega que há uma cláusula de sigilo em seu contrato sobre o trabalho executado no acidente da Linha 4.


Keila Jimenez no Estadão - publicado no Blue Bus em 19/02.



Cometário: Se fosse obra do governo Lula a mídia golpista sedenta de sangue já teria tocado tanto bumbo que já teríamos uma “Crise-das-obras-assassinas-do-governo-do-PT” e o senador-botox já teria pedido uma CPI com o mesmo nome.

Marinha e Força Aérea tem sucesso no resgate de tripulantes de veleiro


O Comando do Primeiro Distrito Naval (SALVAMAR SUESTE) informa que por volta das 17h de ontem (18 de fevereiro) solicitou à Força Aérea Brasileira que uma aeronave investigasse a emissão de um sinal de emergência acionado pelo Navio Veleiro “Concórdia”, distante cerca de 300 milhas do litoral do Rio de Janeiro. Por volta das 20h, a aeronave localizou uma balsa salva-vidas com pessoas nas proximidades do local onde foi detectada aquela emissão.

O Navio Veleiro “Concórdia” pertencente à “West Island College International” do Canadá estava realizando a travessia de Recife para Montevidéu, tendo partido dia 08 de fevereiro com previsão de chegada dia 23 de fevereiro.

A MB enviou a Fragata Constituição com uma aeronave a bordo para dar prosseguimento nas buscas, com chegada prevista para às 13h. Além disso, foi determinado que três navios mercantes navegando naquela área marítima se dirigissem ao encontro da balsa. Participando da operação de resgate, também partiu do Rio de Janeiro, o Rebocador de Alto Mar Almirante Guillobel, com chegada prevista na madrugada do dia 20. A Fragata Liberal partirá do Rio de Janeiro às 09h. A FAB mantém uma aeronave Hercules, C-130 nas buscas.

Até o momento foram localizadas 03 balsas com aproximadamente 48 pessoas, que estão sendo resgatados pelo Navio Mercante “Hokuetsu Delight”. Os Navios Mercantes “Cristal Pionner” e “ SE Stao Knutsen” já chegaram na área. Segundo um dos tripulantes que foi resgatado, durante a travessia o Navio Concórdia”, com cerca de 64 tripulantes, enfrentou fortes ventos, vindo a emborcar e naufragar. Também informou que ainda faltaria uma balsa, possivelmente com 16 pessoas, a ser localizada.

Informações sobre o Navio Veleiro e sua viagem podem ser encontradas aqui


FONTE: Marinha do Brasil

Diga-me onde te informas, eu saberei o que esperar de ti – Parte 1, o Noblablá


Quando, com meus amigos (reais) numa conversa de boteco a temática descamba pra a área política tenho que tomar certos cuidados. A maioria dos meus amigos são conservadores de direita e tem urticária à Lula, movimentos sociais, pobres, nordestinos, povo, negros, e por ai vai.

Também é muito ruim discutir política com esses caras porque se informam via de regra no panfleto semanal colorido, isso deixa o debate muito chão. Por isso ultimamente tenho me recusado a debater com pessoas que tem sua única base de informações centrados na Veja, Folha de São Paulo e outras fontes do gênero. Discutir com gente com esse perfil de informação é perda de tempo.

De tempos pra cá alguns mais articulados começaram a citar o Noblat, um cara “muito bem informado, sabedor das coisas e comprometido com a verdade, não essa coisa de mensaleiros do PT”. Me jogaram uma idiotice dessa na cara jocosamente, exatamente nesses termos. Ai é de chorar, né?...

Vejamos pois quem é o nobre jornalista Ricardo Nobalt: assistam o vídeo e leiam o ótimo texto do Altamiro Borges, pescado aqui.


Noblat apunhala o DEMo

por Altamiro Borges

A mídia golpista brasileira é caradura. O governador demo José Roberto Arruda está preso em Brasília, o que evidentemente abala os planos do “vice-careca” do tucano José Serra, e ela ainda tenta aproveitar o caso para desgastar o governo Lula. Os jornalões oligárquicos e as redes “privadas” de televisão chegaram a insinuar que o presidente “lamentou” a detenção do líder do “mensalão do DEM”. Na verdade, ele havia lamentado o episódio e não a prisão decretada pela Justiça. Alguns veículos até deram as duas versões, mas não fizeram autocrítica da manipulação.

Irritado, o presidente Lula criticou as distorções da imprensa. “Não fiquei chocado com a prisão. Fico chocado quando vejo as denúncias de corrupção, quando aparece aquele filme do Arruda recebendo dinheiro”, afirmou em entrevista às rádios de Goiás. Ele também opinou que a Polícia Federal não deve fazer “pirotecnia” com a prisão do único governador demo no país e disse que já encaminhou ao parlamento um projeto de lei que transforma a corrupção em crime hediondo. “Precisamos ser mais duros com a corrupção, com o corrupto e com o corruptor”.

Um truque rasteiro de manipulação

Ou seja: a versão apresentada pela mídia demo-tucana, que citou “fontes” de forma leviana, foi pura falsidade. Lula não defendeu a impunidade do governador corrupto do Distrito Federal, que inclusive é seu adversário político e figurava como possível candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra. Mas a mídia golpista, ardilosa e rasteira, tentou vender novamente a falsa idéia de que “todos os políticos são corruptos”. Ela procurou colar a desgastada imagem do demo Arruda à de Lula, que bate recordes de popularidade, num nítido truque de manipulação.

Um dos mais descarados neste jogo sujo foi o jornalista Ricardo Noblat, o blogueiro da famíglia Marinho. Na sua coluna, ele mais uma vez destilou veneno: “Ao contrário do que acha Lula, não é ruim para a política brasileira que vá preso um governador apontado pela Polícia Federal como chefe de ‘uma organização criminosa’. É bom. Muito bom... É espantosa a mania cultivada por Lula de passar a mão na cabeça de bandidos. A corrupção pode não ter crescido no período de Lula. Mas banalizou-se. Essa será a herança maldita que ele legará ao seu sucessor”.

“Mensalinho” e álibi de Arruda

Espantosa mesmo é a mania de Ricardo Noblat de distorcer fatos e palavras. Ele não chega nem a ficar ruborizado com o seu cinismo. No ano passado, este vestal da ética ficou em apuros ao ser descoberto que ele recebia do Senado. Pelo contrato assinado em setembro de 2008, na época em que o demo Efraim Moraes era secretário da casa, ele garfaria R$ 40.320 por ano para “pesquisas e produção de um programa semanal na Rádio Senado”. O caso demorou a ser revelado porque no contrato não aparecia o seu sobrenome famoso, mas apenas Ricardo José Delgado. O blog “Amigos do presidente Lula” foi um dos primeiros a desvendar o “mensalinho do Noblat”.

O mesmo blog revelou ainda que o jornalista da famíglia Marinho mantinha antigas relações com o governador corrupto, agora chamado por ele de “chefe da organização criminosa”. Em 2001, Noblat escreveu a declaração que serviu de álibi para o então senador do PSDB tentar salvar seu mandato no escândalo da violação do painel eletrônico. Na ocasião, Arruda jurou inocência e, choroso, leu uma carta do “insuspeito jornalista Ricardo Noblat”, que atestaria que ambos tinham jantado num restaurante de Brasília na noite do crime. Agora, o demo é apunhalado por Noblat.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Novos conceitos para Usinas Hidrelétricas

Dois videos institucionais da Eletrobras explicando o conceito das novas usinas hidrelétricas planejadas para o rio Tapajós. O primeiro é bem básico/didático pra mostra o mecanismo, o segundo explica a proposição do projeto todo.

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Sem duvida há uma evolução conceitual em relação ao modelo Itaipu, mas penso que ainda há que se melhorar bastante isso.

O certo seria auditoria ambiental externa nesses projetos conforme evoluem. Não sei se isso está previsto.

NOTA: aparentemente a Eletrobras retirou o segundo video do VocêTuba depois de eu tê-lo postado aqui no blog (não por isso, certamente). Achei outro em outro endereço, mas este demora bastante para reproduzir. Há necessidade de deixar carregar o video por vários minutos e depois assistir, para evitar aquelas bolinhas rodando.


Esse velhinho sim é porreta!


André Luiz Falavigna é arquiteto e mora em Mairiporã SP. Tem um Ford 1929. Seu presente para comemorar os 80 anos do carro (e para ele, para o filho e para a família) foi ir para a estrada numa viagem de 24 dias pelo Brasil, Argentina e Chile, deserto do Atacama incluído.

Fizeram 9.200 km a 70 km/h de velocidade máxima. Tiveram só um pneu furado e uma solda no coletor do escapamento.

A história toda está aqui, que também tem uma galeria de fotos de onde tirei a que ilustra esse post.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Prestem atenção nas Malvinas

Esta aí na foto é a plataforma de exploração Ocean Guardian – que não se perca pelo nome - que está sendo rebocada e chega até o final do mês às Ilhas Malvinas. É a primeira das plataformas enviadas para retirar petróleo ao largo das Ilhas Malvinas. Serão perfurados oito poços exploratórios.


Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de logística de petróleo sabe que esta operação custará uma fortuna de centenas de milhões de dólares. Não existe base de terra minimamente próximas para essas plataformas, o que aumenta de forma gigantesca os seus custos. Cada equipamento e cada trabalhador terá ser trazido de milhares de quilômetros de distância e nem mesmo aeroporto capaz de suportar vôos intercontinentais há na ilha, onde a maior pista é de 900 metros, 400 metros menor que a do nosso Santos Dumont.


Fala-se em trazer materiais construir uma cidade para os trabalhadores. Da Inglaterra às Malvinas a distância é de mais de 12 mil quilômetros, em linha reta. Evitando as águas territoriais brasileiras, mais de 16 mil quilômetros.

Logo, um investimento desta monta não é feito senão com indícios de uma grande quantidade de óleo, que o torne economicamente viável e lucrativo para as empresas petroleiras.


E se há petróleo em quantidade, haverá, tão certo como dois e dois são quatro, proteção militar a esta riqueza. Ou alguém acha que os ingleses vão deixar torres, terminais e navios ao alcance da aviação argentina em meia hora de vôo, sem proteção bélica?


E aí, meus amigos, estaremos diante de um dos maiores pesadelos militares que possamos ter: uma base militar aeronaval no Atlântico Sul, a pouco mais de três mil quilômetros – alcance de aviões de caça – de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Sem falar na região do pré-sal. Do ponto de vista militar é muitíssimo pior do que as bases americanas na Colômbia.


O Brasil precisa entrar já nesta questão, diplomaticamente, antes que o impasse entre Londres e Buenos Aires se agrave mais ainda. Para começar, deixando claro que não aceitará a implantação de qualquer base militar extra-continental no Atlântico Sul. Não podemos tolerar a militarização de nossas vizinhanças e nem pretender sacrificar o povo brasileiro sendo obrigado a organizar defesas correspondentes a elas.


Esta história de petróleo nas Malvinas, eu venho dizendo aqui, se confirmada, vai ser um dos maiores impasses diplomáticos e militares que o nosso país terá de enfrentar.


Pescado no blog Tijolaço – deputado federal Brizola Neto


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dinheiro escondido na... Suíça, a lavanderia de luxo



Berna (Suiça) - Pouco adiantaram os livros de Jean Ziegler, denunciando o segredo bancário suíço, os conhecidos A Suíça Acima de Qualquer Suspeita ou A Suíça Lava Mais Branco. Os livros foram best-sellers vendidos em todo o mundo, mas não conseguiram derrubar o segredo suíço.


Entretanto bastaram dois CD com os nomes e números de contas bancárias de franceses e alemães, para o governo suíço ir a nocaute, com seu segredo bancário exposto em público. Quem sabe, com um pouco de sorte, aparece também no mercado negro um CD com os nomes dos brasileiros com conta secreta na Suíça...


O primeiro CD, vendido junto com o laptop, mostrava 1300 clientes franceses do banco HSBC, agência de Genebra, com seus capitais engordando nos cofres suíços, fugidos do fisco francês. O governo suíço estrilou, disse que não se devia comprar informações roubadas dos bancos, e o governo francês, matreiro como é, devolveu o original, mas ficou com a cópia.


Ao mesmo tempo, como ninguém sabia de quem eram os nomes constantes do CD, o governo francês fez aquela chantagem - « se você tem dinheiro escondido na Suíça, a melhor coisa a fazer é se autodenunciar, repatriar o capital e pegar uma pequena multa, do que seu nome ser descoberto dentro do CD, ter multa pesada e processo ». Deu certo, a França recuperou 700 milhões de euros só com os arrependidos.


O segundo CD tem 1500 nomes de alemães e já foi comprado pelo governo alemão. A Suíça, irritada, acusou a Alemanha de receptadora por comprar informações roubadas, mas o governo alemão, usando o linguajar diplomático, deixou claro que simplesmente recuperava informações sobre seus capitais roubados pelos bancos suíços e durante muitos anos.


Em outras palavras, simplesmente aplicava aquele velho ditado « ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão », tanto que o informante recebeu 2,5 milhões de euros, suficientes para aprimorar seu método de pesquisa de contas secretas para vender outros CDs, quem sabe, com um pouco de chance para o leão da nossa receita federal, com nomes e
contas de brasileiros que escondem, nos cofres suíços, uma soma estimada entre 150 a 200 bilhões de dólares (1), roubadas do dinheiro público, principalmente na época da ditadura, ou fugidas do leão.

Com essas e outras, o cofre suíço de capitais provenientes de ditadores africanos e sulamericanos, de mafiosos e de bandidos em geral, diminuiu nestas últimas semanas de 700 bilhões, mas o que é isso, se os balanços falavam em 3 trilhões de dólares vindos do Exterior ? Em todo caso, parece não ser mais possível para a Suíça continuar mantendo sua Caverna de Ali Baba.


Os resultados da reconversão da Suíça aos bons caminhos da transparência serão graves. Desde 1934, ano da criação do segredo bancário, o governo suíço contou com um lastro econômico que lhe permitiu ignorar as crises econômicas européias e dar à população um nível de vida bem acima de seus vizinhos.


O Brasil, neste momento de fragilização da Suíça, poderia exigir um novo tratado de dupla imposição, pelo qual os capitais de brasileiros na Suíça, mesmo continuando secretos, teriam de pagar impostos repatriados ao Brasil. Assim como a França, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Canadá poderia também o Brasil ter acesso aos rendimentos dos capitais expatriados. Esse dinheiro está fazendo falta na construção de escolas, estradas, hospitais, dinheiro indiretamente roubado da nossa economia pelo país aparentamente mais honesto do planeta.


Fica aí a sugestão ao ministro Celso Amorim. Mas se houver resistências por parte de políticos com contas na Suíça, o jeito é contatar algum informático capaz de vender ao Brasil um CD com os nomes dos clientes de contas secretas suíças. Ou será que essa conversa não interessa aos políticos brasileiros, uma grande parte, quem sabe, com rabo curto nessa história de contas não declaradas ao fisco ?

Por Rui Martins - http://www.diretodaredacao.com/

NOTAS:

(1) - Só relacionado ao escândalo do Banestado estima-se que foram expatriados entre US$ 90 e 150 bilhões (com B) entre 1996 e 2002. Esse esquema se desenrolou a partir de meados da década de 1990, quando o BC aceitou a proliferação de contas CC5 (contas de não residentes, que poderiam remeter dólares para fora) abertas em qualquer agência do país. Depois, admitiu depósitos em dinheiro vivo nas agências da fronteira com o Paraguai.

Após o escândalo dos precatórios, proibiu-se o depósito em espécie, mas permitiu transferência de recursos através dos chamados “bancos correspondentes” –bancos brasileiros que trabalhavam com bancos paraguaios.

Um dos principais bancos brasileiros captando reais em plena São Paulo transferindo para contas externas criado especifica e aparentemente para essa finalidade era o Banco Araucária, cujo principal acionista era Luiz Alberto Dalcanale, cunhado de Paulo Konder Bornhausen, este também acionista no inicio das atividades dessa arapuca bancária, mas se retirou da sociedade em 1995, aparentemente antes de a farra começar. Paulo Konder Bornhausen é irmão mais velho do famoso político oligárquico-conservador do DEM-SC.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Incêndio atinge favela em São Paulo – da série “Pimenta nos Olhos dos Outros” [2]

da Folha Online

Um incêndio atinge moradias de uma favela na zona norte de São Paulo na noite deste sábado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 20h15 na altura do número 1.000 da avenida Zaki Narchi, na região do Carandiru.

Ao todo, 16 carros da corporação foram enviados ao local. Ainda não há informações sobre feridos e a extensão do fogo.


Outro incêndio em feriado…ai meu jisuis cristinho, será possível que esses caras (1) são capazes mesmo de fazer uma atrocidade dessas?!... Depois do que fizeram nos bairros da Zona Leste, inundando tudo, começo a desconfiar que sim. Se alguém tem alguma dúvida de que aqueles alagamentos dos bairros da Zona Leste foram propositais, dê uma olhada no seguinte vídeo, onde um morador revela que as enchentes começaram ANTES da grande chuva do dia 8 de dezembro... eitcha povo sofrido.

(1) Esses caras querem governar o Brasil.



Ato dos moradores da zona leste (08/02/2010) from Passa Palavra on Vimeo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Formula 1 - o retorno da Lotus


Lotus 49C com as cores Gold Leaf Team Lotus - 1969

A Lotus sempre foi meu carro favorito na Formula 1, desde que comecei a gostar desse esporte no longínquo ano de 1969. Ajudou muito também o brasileiro Emerson Fitipaldi entrar nessa equipe no ano seguinte, 1970. Naquele tempo o nome da equipe era “Gold Leaf Team Lotus”, nas cores vermelho e dourado.

Naquela época o time era liderado pelo mago Colin Chapman, um dos caras mais visonários da F1 em todos os tempos. Mais tarde vi com satisfação que Ayrton Senna também começou a despontar para o mundo a bordo a elegantíssima Lotus JPS nº 12, agora preta e dourada.

Com a morte de Colin Chapman a equipe Lotus, de tantas glórias, começou seu longo caminho ladeira abaixo, até desaparecer no esquecimento.

Esse ano, com as grandes montadoras de carros abandonando o circo, como a Toyota, Renault, BMW e a Honda ainda antes, a categoria se modificou. Das grandes montadoras ficaram só a Ferrari (Fiat) e a Mercedes. Com isso as pequenas equipes artesanais voltaram, algo mais parecido com a F1 da década de 1970, os meus primeiros anos.

Agora ressurge a Lotus, linda, com as cores British Green – o verde amarelo das primeiras Lotus-Climax com motor entre eixos, dos anos 1960. Mas essa não é a velha Lotus. Trata-se de uma equipe da Malásia, Proton, que comprou a marca. A Proton, fabricante de carros de passeio, é estatal.

Vamos ver no que dá. Vejam o vídeo de lançamento do carro, é engraçadinho. O carro é muito bonito também.