A Lotus sempre foi meu carro favorito na Formula 1, desde que comecei a gostar desse esporte no longínquo ano de 1969. Ajudou muito também o brasileiro Emerson Fitipaldi entrar nessa equipe no ano seguinte, 1970. Naquele tempo o nome da equipe era “Gold Leaf Team Lotus”, nas cores vermelho e dourado.
Naquela época o time era liderado pelo mago Colin Chapman, um dos caras mais visonários da F1 em todos os tempos. Mais tarde vi com satisfação que Ayrton Senna também começou a despontar para o mundo a bordo a elegantíssima Lotus JPS nº 12, agora preta e dourada.
Com a morte de Colin Chapman a equipe Lotus, de tantas glórias, começou seu longo caminho ladeira abaixo, até desaparecer no esquecimento.
Esse ano, com as grandes montadoras de carros abandonando o circo, como a Toyota, Renault, BMW e a Honda ainda antes, a categoria se modificou. Das grandes montadoras ficaram só a Ferrari (Fiat) e a Mercedes. Com isso as pequenas equipes artesanais voltaram, algo mais parecido com a F1 da década de 1970, os meus primeiros anos.
Agora ressurge a Lotus, linda, com as cores British Green – o verde amarelo das primeiras Lotus-Climax com motor entre eixos, dos anos 1960. Mas essa não é a velha Lotus. Trata-se de uma equipe da Malásia, Proton, que comprou a marca. A Proton, fabricante de carros de passeio, é estatal.
Vamos ver no que dá. Vejam o vídeo de lançamento do carro, é engraçadinho. O carro é muito bonito também.
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