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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Creditos de Carbono no bojo da falcatrua no Deutsche Bank



do Correio do Brasil e agencias internacionais

Cerca de 500 policiais e inspetores fiscais invadiram a sede do Deutsche Bank, em Frankfurt, e prenderam cinco pessoas no âmbito de uma investigação de fraude fiscal envolvendo o comércio de certificados de emissões de CO2.
Vinte e cinco funcionários do Deutsche Bank (DB), entre os quais dois membros da administração do banco, Jürgen Fitschen e Stefan Krause, são alvos da investigados por suspeita de evasão fiscal, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça, conforme noticia o jornal britânico Guardian, que adianta terem sido promovidas buscas nas sedes do DB e também em residências particulares em Berlim, Düsseldorf e Frankfurt.
“Os procuradores públicos efetuaram hoje buscas nos escritórios do DB relativamente às investigações que estão em curso desde a Primavera de 2010 contra indivíduos suspeitos de evasão fiscal na negociação de certificados de emissões de carbono”, adiantou o banco em comunicado, sublinhando “colaborar totalmente” com as autoridades.
O esquema fraudulento de comércio de certificados de emissões de CO2 consistia na compra de certificados de um país da União Europeia sem o pagamento de impostos para depois serem vendidos noutro país, sendo que, no momento da venda, era acrescentado ao preço o valor do imposto.
Em novembro de 2011, o Tribunal Regional de Frankfurt condenou seis homens à prisão por terem fugido ao pagamento de 230 milhões de euros em impostos no âmbito de negócios internacionais de créditos de carbono. O referido tribunal alemão considerou que o Deutsche Bank, que comprou os certificados, deveria ter conhecimento da ilegalidade dos negócios.
Este novo episódio constitui um revés para a instituição financeira. O DB, que enfrenta processos judiciais nos EUA e no Reino Unido ligados a acusações de manipulação da taxaLibor e de venda fraudulenta de ativos subprime durante a crise financeira 2007-09, vê assim novamente a sua imagem desgastada. 

NOTA DOS ÍNDIOS
Mais um prego no caixão da Economia Verde.

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