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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mais uma transnacional impoluta entra na roda para dançar...



por Fernando Brito, no Tijolaço


A Brookfield Incorporações, imobiliária que pagou à máfia dos fiscais da Prefeitura de São Paulo, na gestão Gilberto Kassab, não é nenhuma empresinha pequena, sem poder para resistir aos achaques de uma fiscalização corrupta, ainda mais porque a propinagem reduziu, em alguns casos, a menos de 2% o imposto que deviam à municipalidade.

É o braço imobiliário – de alto luxo – da Brookfield Asset Management’s, antes conhecida como Brascan (de Brasil-Canadá), uma multinacional tristemente famosa no Rio e em São Paulo como “Light”… (aqui em Santa Catarina como CONFLORESTA - nota dos índios aqui)

É curioso que se vende a imagem de que o brasileiro genericamente é corrupto, o servidor público é genericamente corrupto e se apresenta os empresários, sobretudo as grandes multinacionais, como exemplos de eficiência e mais eficiência.

Siemens, Alstom e, agora, a Brookfield estão mostrando que a história é outra, mas se são apresentadas, depois dos casos aparecerem, como “colaborando com as autoridade”.

Como nos outros casos, não passa de conversa fiada. O pagamento de propinas pela Brookfield já tinha sido denunciado ano passado   por uma diretora demitida da empresa por supostas irregularidades – tal como na Siemens, com Adilson Primo.

Essa história, felizmente, vai começar a ter fim com a nova Lei Anticorrupção sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff, que entra em vigor no dia 1° de fevereiro.

A partir daí, empresa que corromper vai ter de pagar até 20% de seu faturamento bruto – bruto! – de multa e pode ser até fechada por isso. E isso é punição administrativa, sem contar as sanções judiciais.

Mesmo que a empresa queira fazer um acordo de leniência, isso só pode ocorrer se ela procurar espontaneamente as autoridade.

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