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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

E então?... assassinaram o pé-de-valsa?...


pescado no Brasil Econômico


A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo informou nesta segunda-feira que o relatório a ser divulgado amanhã traz evidências de que o ex-presidente Juscelino Kubitschek, morto em um acidente de carro em 1976, teria sido assassinado pela ditadura militar naquele ano durante viagem de carro, e não em um acidente de carro, como diz a história oficial.

"Não temos dúvida de que Juscelino Kubitschek foi vítima de conspiração, complô e atentado político", afirma o vereador Gilberto Natalini, presidente da Comissão Municipal da Verdade.

As circunstâncias da morte do presidente são investigadas pelo órgão municipal. O relatório, de 29 páginas, se baseia em depoimentos de testemunhas e inclui mais de 90 "indícios, evidências, provas, testemunhos, circunstâncias, contradições, controvérsias e questionamentos" de que JK foi vítima de um complô planejado por militares quando viajava pela Rodovia Presidente Dutra, próximo a Resende (RJ).Pela versão oficial, o ônibus teria batido levemente no automóvel que, desgovernado, chocou-se com o caminhão.

Em 1964, com o golpe militar, Juscelino perdeu o mandato de senador e teve direitos políticos suspensos. Nos anos seguintes, tentou organizar uma frente pela redemocratização do país, junto com Carlos Lacerda e João Goulart, mas não logrou sucesso naquela empreitada.

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