alegoria pensada por Francisco A. Lisboeta, in blog do Professor Hariovaldo
Quando Cabral deixou os ares por mares nunca d’antes navegados e comprou 300 passagens primeira classe, com direito a água, na TAP (Te Alçamos ao Paschoal), um marinheiro ex-perto, do alto do Morro d’Ajuda, profetizou e teve suas palavras repercutidas no PIG (Portugas In Gotas): “Vai dar merda!” Mas as trocaremos por Incenso da Bahia, Ouro das Minas e Mirra dos Bandeirantes (penso que isso tem outra história, mas no momento não estou a recordar qual seja embora tenha a ligeira impressão que também deu fezes.)
É só conferir a reportagem do Orgástico daquele 21 de abril de 1500, três meses após o carnaval, onde o repórter PVC (Paulo Vinicius Coelho não, ele nega.) é o Pero Vaz de Caminha, ganhador de quatro prêmios Isso e cinco prêmios Aquilo e embora também negue, é freqüentador assíduo da IC (Ilhas de Caras), escreveu profeticamente, com o patrocínio oficial das Igrejas, Associação dos Militares de Pijama e da Associação Comercial, Industrial & Mídia e demais coisas afins que forçou o STF (Somos Todos Fódas) a custear-lhe as passagens e demais despesas tascou:
Abonado El Rey,
Escrevo essas mal traçadas linhas para reivindicar 501 anos de vitalícios empregos bem remunerados.
Como medida cautelar dessa missiva 470 rogo-lhe indulgências antecipadas, alforrias para as escolas de samba, perdão das dividas trabalhistas dos clubes de futebol e seus dirigentes, decapitação e degredo para os comunistas e esquerdizantes em geral, miopia para nossa justiça e imprensa e a doação, para o meu nome, das terras de Santa Cruz demarcadas pela FUNAI e Latifundiários da pequena extensão que vai do Oiapoque ao Arroyo Chuí.
Esperando que tenhas desfrutado das quatro galés que lhe enviei cujo conteúdo por parecer bajulação e compra de votos deixo de discriminar, suplicando que deixes pelos menos umas quatro mulatas sargentelícas para meu sobrinho após seu gaudio e refestelado gozo,
Teu sempre,
Caminha.
Quando Cabral deixou os ares por mares nunca d’antes navegados e comprou 300 passagens primeira classe, com direito a água, na TAP (Te Alçamos ao Paschoal), um marinheiro ex-perto, do alto do Morro d’Ajuda, profetizou e teve suas palavras repercutidas no PIG (Portugas In Gotas): “Vai dar merda!” Mas as trocaremos por Incenso da Bahia, Ouro das Minas e Mirra dos Bandeirantes (penso que isso tem outra história, mas no momento não estou a recordar qual seja embora tenha a ligeira impressão que também deu fezes.)
É só conferir a reportagem do Orgástico daquele 21 de abril de 1500, três meses após o carnaval, onde o repórter PVC (Paulo Vinicius Coelho não, ele nega.) é o Pero Vaz de Caminha, ganhador de quatro prêmios Isso e cinco prêmios Aquilo e embora também negue, é freqüentador assíduo da IC (Ilhas de Caras), escreveu profeticamente, com o patrocínio oficial das Igrejas, Associação dos Militares de Pijama e da Associação Comercial, Industrial & Mídia e demais coisas afins que forçou o STF (Somos Todos Fódas) a custear-lhe as passagens e demais despesas tascou:
Abonado El Rey,
Escrevo essas mal traçadas linhas para reivindicar 501 anos de vitalícios empregos bem remunerados.
- Os direitos de exploração dos minérios, rios e cascatas e sistemas bancários.
- Os direitos federativos do Ney-mar, Didi, Pelé, Pepe, Tostão e Rivelino e todos os derivativos que deles vierem (Arenas, transporte, imagens, vestuários e todas as aplicações financeiras decorrentes).
- Direitos sobre a prostituição, trafico (drogas e pessoas) e associação na fronteira dos Guaranis e das Pontes Pretas.
Como medida cautelar dessa missiva 470 rogo-lhe indulgências antecipadas, alforrias para as escolas de samba, perdão das dividas trabalhistas dos clubes de futebol e seus dirigentes, decapitação e degredo para os comunistas e esquerdizantes em geral, miopia para nossa justiça e imprensa e a doação, para o meu nome, das terras de Santa Cruz demarcadas pela FUNAI e Latifundiários da pequena extensão que vai do Oiapoque ao Arroyo Chuí.
Esperando que tenhas desfrutado das quatro galés que lhe enviei cujo conteúdo por parecer bajulação e compra de votos deixo de discriminar, suplicando que deixes pelos menos umas quatro mulatas sargentelícas para meu sobrinho após seu gaudio e refestelado gozo,
Teu sempre,
Caminha.
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