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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Texto para defender o biocombustivel (ou a liberação da maconha)



pescado no "Feicebuc", na pagina Ocupa a Rede Globo

VOCÊ SABIA... que o primeiro automóvel desenvolvido por Henry Ford foi construído para funcionar com biodiesel e que o carro em si foi construído a partir do cânhamo? E que o cânhamo (“hemp”) é uma variedade de maconha (utilizada durante milhares de anos) com altíssimo potencial para uso industrial?
Em sua grande propriedade, Ford foi fotografado diversas vezes em seus cultivos de cânhamo. O carro, segundo ele "criado a partir do solo”, tinha painéis de plástico de cânhamo, cuja resistência a impactos era 10 vezes mais forte que o aço. 
Rudolf Diesel, inventor do motor a diesel, o desenhou para rodar com óleos de sementes vegetais. Em sua primeira demonstração, na Feira Mundial de 1900, o motor a diesel era movido a óleo de amendoim. Seguindo o mesmo raciocínio, Henry Ford defendia o uso do cânhamo não apenas para construir o carro, mas também como seu combustível. 
Como alternativa ao metanol, o cânhamo oferece ainda uma produção quatro vezes maior de celulose por acre que as árvores, além de crescer muito mais rápido.
Como alternativa ao petróleo, o cânhamo se espalharia facilmente por todo o EUA, e não sofreria escassez. E, ao contrário da gasolina, o cânhamo é renovável. O cultivo e a colheita do material tem muito menos impacto ambiental do que a aquisição de óleo, além de recuperar e promover a fertilidade do solo, tornando-o apto inclusive para outras culturas após seu cultivo por cânhamo. Por ser um combustível biodegradável, derrames de óleo de cânhamo resultariam em fertilizantes naturais e não em catástrofes ecológicas. Além disso, o combustível de cânhamo não contribui para a poluição do ar por dióxido de enxofre.
No entanto… os interesses de um grupo liderado pela indústria petroquímica Du Pont, representada pelo Secretário do Tesouro Americano Andrew Mellon (banqueiro e maior acionista da Du Pont) e pelo empresário de mídia William Randolph Hearst, montaram uma gigantesca campanha jornalística contra o cultivo de cânhamo. Deliberadamente confundiram as variedades psicoativas de maconha com o cânhamo industrial (um dos recursos naturais mais antigos e úteis da humanidade), para manipular o debate pela sociedade. 
Ambos (DuPont e Hearst) representavam as indústrias de petróleo e madeireira (celulose), que viam no cânhamo uma enorme ameaça a seus impérios. Além disso, sabiam que a queima de petróleo emite grande quantidade de subprodutos tóxicos nocivos à saúde, o que poderia levar a um enorme apoio por parte da população aos motores à base de óleos vegetais como proposto por Diesel. Então, em 1937, o grupo liderado pela Du Pont conseguiu aprovar no Congresso Americano a primeira lei de proibição da maconha (e do cânhamo), destruindo a então promissora indústria doméstica de cânhamo. E o mundo virou o que conhecemos hoje. Imerso em um pântano de mentiras.
Na noite do dia 29 de setembro de 1913, Rudolf Diesel foi visto vivo pela última vez após jantar no restaurante de um navio rumo à Antuérpia. Seu corpo só foi encontrado dez dias depois boiando no mar. A causa da morte foi falsamente dada como suicídio. Mas muitos acreditam em uma conspiração da indústria petrolífera, comandada pelo grupo Rockfeller, responsável pela primeira grande doação ao movimento proibicionista do cânhamo na mesma época: 350.000 dólares.
Uma enorme contradição pensar que os nomes de Ford e Diesel acabaram associados a um modelo de desenvolvimento baseado no petróleo no qual eles nunca acreditaram.
E esta é apenas uma das inúmeras razões comerciais pela qual a maconha é proibida, em uma trama imoral e criminosa contra uma planta natural, cuja proibição nada tem a ver com saúde pública, muito pelo contrário. Visa apenas para garantir extraordinários lucros para a indústria armamentista (que precisa da violência e do ódio, os verdadeiros motores da economia estadunidense, país que tem como maior de suas indústrias a indústria bélica de armas), farmacêutica (a maconha é um remédio natural para milhares de doenças que pode ser plantado em qualquer residência, e que não pode ser patenteado...), de celulose (a maconha produz um papel de excelente qualidade, tendo sido usado na impressão da Constituição americana e nos primeiros exemplares da Bíblia, onde é citada como presente sagrado), do tabaco (o consumo de maconha reduziria drasticamente o consumo de tabaco, muito mais danoso à saúde), do álcool (que mata mais de 85.000 pessoas por ano apenas nos EUA), sem contar os extraordinários lucros do próprio tráfico de drogas e da corrupção policial e política a ele associados 

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