A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca recebeu representantes de produtores de ostras e mexilhões para avaliar o Termo de embargo, interdição e suspensão de atividade emitido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) que determina a suspensão da atividade de maricultura, pesca, extração de berbigão, mariscos, ostras, peixes e crustáceos na área da Tapera até a Freguesia do Ribeirão da Ilha em Florianópolis. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (14) e também contou com a presença de representantes da Prefeitura Municipal, Ministério da Pesca e Aquicultura, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina ( Cidasc).
O Termo de embargo emitido pela Fatma e divulgado no último sábado (12) proíbe ainda a retirada ou a utilização de qualquer item da fauna e flora marinha e da região do mangue; o consumo e comércio de qualquer elemento ou alimento provenientes da área delimitada. De acordo com análises químicas prévias, o óleo que pode ter vazado para Baía Sul contém substâncias denominadas Bifenilas Policloradas, chamadas também de PCB. A Cidasc está monitorando o local e coletou moluscos para exames em laboratório de referência para verificar a presença de PCB nos moluscos. O diagnóstico definitivo será feito oficialmente via Cidasc e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Na Baía Sul de Florianópolis estão localizadas 105 áreas de produção, das quais apenas 28 estão interditadas. A Secretaria da Agricultura e da Pesca ressalta que os moluscos provenientes de outros locais não apresentam o menor risco de contaminação e podem ser consumidos com segurança.
Nesta quarta-feira (16), às 14h, será realizada reunião extraordinária do Comitê Estadual de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves (CECMB), formado por 14 entidades ligas ao setor, para avaliação da situação e encaminhamento de ações.
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
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