* Este blog luta por uma sociedade mais igualitária e justa, pela democratização da informação, pela transparência no exercício do poder público e na defesa de questões sociais e ambientais.
* Aqui temos tolerância com a crítica, mas com o que não temos tolerância é com a mentira.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Prêmios - tudo fraudes para enganar otários...





por JB Xavier, no Recanto das Letras


PREMIO JABUTI OU "O JABUTI MALANDRO"


São Paulo, em 21/09/2012
Senhores da Comissão do Prêmio Jabuti. 



Tenho três questionamentos a fazer.

Sou um dos concorrentes que não foi classificado na versão 54 do referido premio. Não fui classificado, pode-se pensar , porque os jurados não viram valor em meu livro. 
 "Não Haverá Amanhã" é, afinal, um romance histórico com 530 pág.ambientado no sec. XVII e com enredo complexo. Antes fosse este o motivo, mas a verdade é que não corri o risco de ser classificado, porque nem concorri! Os jurados nem viram meu livro! Abaixo explico como isto me foi informado pelo próprio Premio, fazendo-me chegar a esta conclusão.
 

Questionamento 1
Pergunto: 
Qual o método de análise literária que permite a cada um dos jurados analisarem profundamente mais de 160 romances em pouco mais de 60 dias, numa média de análise de mais de dois livros por dia? Como é possível ao analista perceber estilo, estética, argumento, fluidez, técnica de escrita, locações, incongruências de enredo, etc, etc etc, analisando dois livros por dia, todos os dias, por mais de sessenta dias?

Questionamento 2
Desejando saber qual foi a pontuação que meu livro obteve dos três jurados - até para posicionamento meu, como escritor - liguei para a coordenação  do Premio Jabuti e as Srta. Iolanda e Tereza gentilmente me informaram que não existe esta planilha, a não ser para os dez livros que foram classificados à fase final, em outubro, de onde sairá o Grande Vencedor do Prêmio Jabuti 2012. E mais! informou-me ainda que os analistas não atribuem pontos a todos os livros que analisam, sendo que o meu, por exemplo sequer foi pontuado.
Pergunto:
Como assim? Há livros que não são pontuados? Não são pontuados por quê? Todos os inscritos pagaram uma taxa de inscrição exatamente para terem seus livros avlaliados e pontuados. É o retorno mínimo que esperam: A pontuação que seu livro obteve. Será que esta falta de pontuação responde o questionamento 1? Ou seja, por falta de tempo, os jurados pura e simplesmente não analisam todos os livros? Se for o caso, qual é o critério que eles usam para o descarte? Espessura do livro? (o meu tem 530 pg.) aspecto da capa? Ou será que dão uma folheada em diagonal e descartam pela qualidade de impressão e do papel?     

Questionamento 3
O LIVRO DO ANO.
Pergunto:
Qual é o critério:
O vencedor do Premio Jabuti ganha como premiação, R$3.500 reais, após ter seu livro avaliado por jurados supostamente altamente capazes de discernir um livro bom de um livro ruim e após duas triagens distintas de pontuação. Já O LIVRO DO ANO é eleito pelos associados da Câmara Brasileira do Livro, SNEL, ANL e ABDL, bem como por representantes do mercado, e ainda pelos jurados das etapas anteriores.  Ou seja, leigos entram no colégio de eleitores. Basta que uma pessoa seja associada à CBL para  ter o direito de votar no livro do ano. E esta premiação paga dez vezes mais - R$35.000,00 - do que paga ao vencedor do Premio Jabuti, obtido, supostamente por critérios técnicos!    Dez vezes mais para ser eleito por leigos, sem o menor critério de avaliação e pior, sem terem sequer folheado o livro que elegem!  E ainda pior, contradizendo e desautorizando  os próprios jurados, caso o vencedor não seja também o vencedor do Premio Jabuti. Mas o que é isso? É obvio que a votação  será feita ao escritor, e raramente ao livro, pois é pedir muito que todos os associados e correlatos leiam os livros finalistas concorrentes. E como ficam os livros  independentes como o meu, que é vendido via site apenas? Ora, o que se busca com o Premio Jabuti é justamente visibilidade na mídia, e o Livro do Ano paga dez vezes  mais justamente beneficiando os que já estão na mídia. Um critério a meu ver, profundamente injusto, que beneficia apenas as grandes editoras e os autores consagrados.  A não ser que esta seja a intenção, esta premiação não se explica. O Vencedor do Premio Jabuti deveria ser automaticamente aclamado como o Livro do Ano e levar  os R$35.000,00 do premio. Com 54 anos de existência do Premio, certamente os senhores tem respostas a todos esses questionamentos. 

A propósito, sei que, por regulamento, o Premio não devolve os livros, mas como não receberam pontos, os meus livros devem estar lacrados ainda, e como paguei pela inscrição, creio ter adquirido o direito de conhecer pelo menos a pontuação e os critérios que me desclassificaram. É isso que um concurso literário vende: Avaliação. Você não paga a inscrição para vencer o premio,paga para ser avaliado. Se sua avaliação for boa, concorrerá ao premio. Mas se seu livro nem for avaliado, então o concurso tem outro nome: Calote, puro e simples! Senão até eu posso montar um Premio Literário, cobrar uma inscrição e não dar nada em troca, nem explicação. Isto é calote, sim, passível de interpelação judicial. Então, por favor ou os srs. me enviam a pontuação por mim obtida juntamente com os critérios que me desclassificaram, ou entenderei que meu livro não foi sequer avaliado e que, uma vez não cumprida a sua parte no regulamento, ou seja, nõ entregaram o que venderam - avaliação -  solicito não só o estorno do valor da inscrição, como a devolução dos meus 5 exemplares de NÃO HAVERÁ AMANHÃ.



CONCLUSÃO DO ÍNDIOS AQUI DO BLOG

Essas premiações são um embuste geral, a começar pelo premio Nobel... onde já se viu a União Européia (ou pior - Barak Obama) ser agraciados com o premio da PAZ (?!?!)... Essas arapucas servem só para inflar ego de medíocres... o único bom premio na praça nos dias que correm é o igNobel

Nenhum comentário:

Postar um comentário