por Fernando Branquinho, em seu blog
Aécio tem como aliados poderosos e que influirão no seu governo os "anti-"FORO de São Paulo", um segmento de direita identificado com a Guerra Fria, o macartismo e com os "ideais de 1964 e de sua revolução redentora". Isso significará, de imediato, a devolução de médicos cubanos, a retirada do Brasil de investimentos em Cuba, Venezuela, Uruguai, Equador e Argentina e a sabotagem ao Mercosul. Já os setores de direita pró-americana pressionarão para que o Brasil volte a ter as "relações carnais" com o Tio Sam, ou seja, manda quem pode, obedece quem tem juízo, e daí pode ressuscitar a ALCA. Ameaças aos nossos vizinhos e boicotes aos seus produtos também podem estar na pauta.
Somos sócios do BRICS com a China, Rússia, Índia e África do Sul, inclusive no seu banco que concorre com o Banco Mundial. O grupo quer uma redivisão geopolítica do mundo, buscando espaço ao sol em meio aos EUA e União Européia. O Brasil é uma peça fundamental nesse bloco, que vem peitando a hegemonia das grandes potências tradicionais. Com Aécio bastará uma só ordem de Washington para que deixemos ou sabotemos esse bloco e nos realinhemos caninamente com os EUA.
O Brasil tem sido autônomo na ONU e outros organismos internacionais. Denunciamos a espionagem norte-americana, defendemos o fim do boicote a Cuba, o fim da ocupação dos territórios palestinos por Israel e nos alinhamos na defesa de países pobres contra o imperialismo. Com Aécio tudo isso muda, e os EUA ganham ainda mais poder com a nossa submissão.
Boa parte das guerras em países produtores de petróleo tem apoio da Arábia Saudita. Cada país destruído em guerras civis tem a produção de petróleo limitada, o que mantém os preços do produto no mercado internacional. Os EUA buscam sair dessa dependência com novas formas de exploração e buscando petróleo barato em outras fontes. Patrocina o golpismo na Venezuela e Equador, grandes produtores no nosso continente, e terá em Aécio um sócio de peso no nosso pré-sal, acabando com o regime de partilha e facilitando a entrada de empresas americanas tanto em privatizações como nos leilões de concessão.
O Brasil tem lutado pela reformulação do Conselho de Segurança da ONU, atitude que confronta os EUA. Com Aécio isso acaba e os Estados Unidos se fortalecem.
Não dá para votar no Brasil por ódio ou questões intestinas. É preciso ver o estrago que a vitória de Aécio pode fazer ao equilíbrio de forças nas relações internacionais. Fazer o Brasil voltar a ser lacaio dos EUA muda muita coisa para pior no mundo todo, e isso é um bom motivo para não permitir que voltemos aos 502 anos que antecederam Lula e Dilma.
Somos sócios do BRICS com a China, Rússia, Índia e África do Sul, inclusive no seu banco que concorre com o Banco Mundial. O grupo quer uma redivisão geopolítica do mundo, buscando espaço ao sol em meio aos EUA e União Européia. O Brasil é uma peça fundamental nesse bloco, que vem peitando a hegemonia das grandes potências tradicionais. Com Aécio bastará uma só ordem de Washington para que deixemos ou sabotemos esse bloco e nos realinhemos caninamente com os EUA.
O Brasil tem sido autônomo na ONU e outros organismos internacionais. Denunciamos a espionagem norte-americana, defendemos o fim do boicote a Cuba, o fim da ocupação dos territórios palestinos por Israel e nos alinhamos na defesa de países pobres contra o imperialismo. Com Aécio tudo isso muda, e os EUA ganham ainda mais poder com a nossa submissão.
Boa parte das guerras em países produtores de petróleo tem apoio da Arábia Saudita. Cada país destruído em guerras civis tem a produção de petróleo limitada, o que mantém os preços do produto no mercado internacional. Os EUA buscam sair dessa dependência com novas formas de exploração e buscando petróleo barato em outras fontes. Patrocina o golpismo na Venezuela e Equador, grandes produtores no nosso continente, e terá em Aécio um sócio de peso no nosso pré-sal, acabando com o regime de partilha e facilitando a entrada de empresas americanas tanto em privatizações como nos leilões de concessão.
O Brasil tem lutado pela reformulação do Conselho de Segurança da ONU, atitude que confronta os EUA. Com Aécio isso acaba e os Estados Unidos se fortalecem.
Não dá para votar no Brasil por ódio ou questões intestinas. É preciso ver o estrago que a vitória de Aécio pode fazer ao equilíbrio de forças nas relações internacionais. Fazer o Brasil voltar a ser lacaio dos EUA muda muita coisa para pior no mundo todo, e isso é um bom motivo para não permitir que voltemos aos 502 anos que antecederam Lula e Dilma.
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