por Ruy Acquaviva, comentarista no blog do Nassif
A biomassa é formada por resíduos vegetais. O carbono contido nesses resíduos foi extraído da própria atmosfera através da fotossíntese e quando queimado retorna a ele, sem aumentar a quantidade total de carbono da atmosfera.
Combustíveis fósseis são aqueles retirados do subsolo, onde restos de plantas e animais do passado (a maioria do período carbonífero) foram cobertos de sedimentos e isolando assim o carbono que continham da atmosfera.
Se você empobrece um bioma, trocando uma floresta por campos limpos, há um ganho de carbono na atmosfera porque a biomassa total do campo é menor que a da floresta e o carbono contido nesse diferencial é geralmente queimado (não faz diferença se em usinas ou em queimadas) liberando esse carbono na atmosfera.
Mas se a biomassa é produzida com crescimento vegetal, ou substitui-se a queima improdutiva (por exemplo as queimadas) por queima produtiva, não há prejuízo do balanço total de carbono.
Pode até haver um efeito benéfico pois se a biomassa decompor anaerobicamente, soltando o metano produzido por esse tipo de decomposição na atmosfera, o prejuízo ambiental é maior, já que o metano é um gás de efeito estufa várias vezes mais potente que o dióxido de carbono.
A questão de escala é a chave. Quando se fala de aproveitamento de resíduos é necessário saber de quanta energia estamos falando.
Porém, mesmo sendo pouca, se for uma energia que seria desperdiçada e passa a ser aproveitada, temos um ganho. Pode não ser a salvação da lavoura, mas a dúvida é se é irrisório ou de alguma forma significativo.
Podemos lembrar que o bagaço de cana e a serragem de madeira das madeirieiras era queimado ao ar livre há algumas décadas atrás, quando se passou a queimar essa mesma biomassa em usinas para produzir energia, significou um avanço. Hoje pode-se pensar em formas mais produtivas de aproveitar esse resíduo, mas não se pode negar o avanço que o passo anterior representou.
Combustíveis fósseis são aqueles retirados do subsolo, onde restos de plantas e animais do passado (a maioria do período carbonífero) foram cobertos de sedimentos e isolando assim o carbono que continham da atmosfera.
Se você empobrece um bioma, trocando uma floresta por campos limpos, há um ganho de carbono na atmosfera porque a biomassa total do campo é menor que a da floresta e o carbono contido nesse diferencial é geralmente queimado (não faz diferença se em usinas ou em queimadas) liberando esse carbono na atmosfera.
Mas se a biomassa é produzida com crescimento vegetal, ou substitui-se a queima improdutiva (por exemplo as queimadas) por queima produtiva, não há prejuízo do balanço total de carbono.
Pode até haver um efeito benéfico pois se a biomassa decompor anaerobicamente, soltando o metano produzido por esse tipo de decomposição na atmosfera, o prejuízo ambiental é maior, já que o metano é um gás de efeito estufa várias vezes mais potente que o dióxido de carbono.
A questão de escala é a chave. Quando se fala de aproveitamento de resíduos é necessário saber de quanta energia estamos falando.
Porém, mesmo sendo pouca, se for uma energia que seria desperdiçada e passa a ser aproveitada, temos um ganho. Pode não ser a salvação da lavoura, mas a dúvida é se é irrisório ou de alguma forma significativo.
Podemos lembrar que o bagaço de cana e a serragem de madeira das madeirieiras era queimado ao ar livre há algumas décadas atrás, quando se passou a queimar essa mesma biomassa em usinas para produzir energia, significou um avanço. Hoje pode-se pensar em formas mais produtivas de aproveitar esse resíduo, mas não se pode negar o avanço que o passo anterior representou.
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